Na sexta-feira (28), um grupo de especialistas da OMS (Organização Mundial da Saúde), que investigava a mutação do novo coronavírus e seu risco, anunciou as últimas descobertas sobre as variantes “BQ.1” e “XBB”, derivadas da cepa Ômicron.
Dentre as variantes, a “BQ.1”, cuja infecção está se espalhando principalmente na Europa e nos Estados Unidos, tende a representar uma proporção crescente de pessoas infectadas em comparação com cepas anteriores da Ômicron, e pode ter uma alta capacidade de ultrapassar o sistema imunológico.
O grupo salientou que ainda não há dados conclusivos. Em geral, quanto maior a capacidade do vírus de “enganar” o sistema imunológico, maior o risco de infecção e reinfecção pós-vacinação, mas, neste momento, são necessárias mais investigações.
Embora a variante “XBB”, que está se espalhando em Cingapura e outros países, tenha sido classificada como altamente infecciosa em alguns países, em comparação com as cepas Ômicron até agora, a periculosidade não é alta.
Tóquio confirmou os primeiros casos da variante XBB, as primeiras infecções entre residentes no Japão (toque e veja a matéria completa).
Por essas razões, a OMS apontou que não há mudança significativa no risco das duas novas variantes em relação com a Ômicron até agora, e continuará as investigações.
Fonte: NHK