Mãe ucraniana que perdeu olho em ‘tentativa de assassinato’ é capa da Playboy

‘Médicos na Ucrânia disseram que eu provavelmente morreria’, disse Iryna Bilotserkovets após o ataque. ‘Eu não concordei’.

Iryna Bilotserkovets posou com um tapa-olho e biquíni de metal (Daily Mail UK)

Uma mãe ucraniana que perdeu um olho em uma tentativa de assassinato suspeita apareceu como estrela de capa da primeira Playboy impressa desde a invasão russa.

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Iryna Bilotserkovets, cujo marido é um auxiliar do prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, posou com um tapa olho e biquíni de metal após ser ferida em um ataque com arma três dias após a Rússia ter invadido a Ucrânia em fevereiro do ano passado.

A mãe de três estava dirigindo para casa com seus filhos por um bairro na Ucrânia quando seu carro foi atingido por várias balas.

Falando com a Playboy sobre sua vida após o ataque, ela disse: “Os médicos disseram que eu provavelmente iria morrer. Eu não concordei”.

A modelo e apresentadora de TV foi forçada a passar por grande cirurgia reconstrutiva em um hospital na cidade de Berlim, na Alemanha, e desde então se tornou símbolo de resistência da Ucrânia.

Durante a cirurgia, Bilotserkovets perdeu um olho e ficou com o maxilar quebrado, além de cicatrizes significantes em seu corpo.

“Não foi questão de preservar minha beleza, a questão foi se eu viveria ou não”, disse ela.

Bilotserkovets apareceu na capa da Playboy como parte de sua edição “Women stay Strong” que olha para a “resiliência de mulheres ucranianas que foram feridas durante a guerra, mas não perderam a sede pela vida”.

Agora, ela trabalha em organização de eventos para tropas ucranianas. Em uma declaração, a revista americana a chamou de “heroína” da nova edição.

Essa edição marca a primeira vez que a Playboy imprimiu uma edição nos últimos 18 meses após decidir partir para o online no início da pandemia de coronavírus.

Fonte: The Independent

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78 anos do bombardeio atômico e apelo para um mundo livre de armas nucleares

Publicado em 6 de agosto de 2023, em Sociedade

Em Hiroshima, os sobreviventes da bomba atômica e as famílias enlutadas oram e clamam por um mundo de paz, livre das armas nucleares.

Museu Memorial da Paz em Hiroshima (PxFuel)

Às 8h15 de 6 de agosto de 1945 a primeira bomba atômica da humanidade foi lançada sobre Hiroshima.

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Passados 78 anos, foi realizada a Cerimônia Memorial da Paz, às 8h de domingo, na cidade e capital da província, para orar pelas vítimas e com um forte apelo de um mundo livre das armas nucleares. Às 8h15, todos os participantes, ofereceram um minuto de silêncio.

Sino com a palavra heiwa que significa paz, para o minuto de silêncio na cerimônia (NHK)

Sete mil pessoas participaram da cerimônia, incluindo o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, e embaixadores de 110 países, como Ucrânia e Estados Unidos.

Na cerimônia, uma lista de 339.227 vítimas da bomba atômica consta do Cenotáfio das Vítimas da Bomba Atômica. O bombardeio atômico afetou cerca de 63% da população em 1945 e destruiu 90% da cidade.

Bomba atômica sobre Hiroshima (foto de arquivo da Prefeitura de Hiroshima)

A média de idade dos sobreviventes ultrapassou os 85 anos. A pergunta que fica é: como as trágicas experiências dos idosos sobreviventes da bomba atômica e seu desejo pelo abandono das armas nucleares podem ser transmitidas às gerações futuras? Fica a reflexão, especialmente neste momento em que a Rússia continua atacando a Ucrânia, há mais de um ano. 

Havia esperança da população local quando foi realizada a cúpula do G7 em maio deste ano. No entanto, alguns sobreviventes da bomba atômica dizem que isso não levou a nenhum movimento concreto para a abolição das armas nucleares no mundo.

Local da cerimônia, em frente ao Museu Memorial da Paz (NHK)

Fontes: NHK e Chugoku Nippo

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