China pede a seus cidadãos que não se hospedem em grande rede de hotel no Japão

Governo da China pede aos turistas que não se hospedem em uma das maiores redes de hotéis do Japão. Entenda o assunto.

Um dos hotéis do grupo APA, o Kokura Eki Mae, em Fukuoka (Wikimedia/Soramimi)

Na terça-feira (24) o órgão de turismo da China pediu aos viajantes chineses que não se hospedem em uma grande rede de hotel no Japão após a operadora do estabelecimento ter sido criticada por colocar nos quartos um livro, escrito por seu chefe executivo, que nega o Massacre de Nanjing de 1937.

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O pedido feito pela Administração Nacional de Turismo da China para que os viajantes boicotem a rede de hotéis, administrada pelo APA Group com sede em Tóquio, ocorre um pouco antes do feriado de Ano Novo chinês, que tem início na sexta-feira (27), quando muitos turistas chineses virão ao Japão.

Cópias do livro afirmando que o massacre de 1937, cometido por soldados japoneses na cidade chinesa de Nanjing, não ocorreu foram colocados em centenas de quartos operados pelo grupo APA hotel, irritando Pequim. Apesar da desaprovação chinesa, o APA, até agora, se recusou a remover cópias do livro, escrito pelo CEO Toshio Motoya, sob um pseudônimo.

Esse tipo de abordagem errada (cometida pelo APA) é uma completa provocação aos turistas chineses e nos opomos firmemente (a isso)”, disse Zhang.

A revelação da existência do livro causou fúria na mídia social da China

A China diz que 300.000 pessoas morreram em Nanjing em uma série de execuções, estupros e destruição de 6 semanas cometidos por tropas japonesas e acusa Tóquio de não reparar totalmente o episódio.

A revelação da existência do livro causou fúria na mídia social da China. O livro, escrito em japonês e inglês, cita que o incidente em Nanjing foi fabricado. Segundo o CEO Motoya, autor do livro, a morte de 300.000 pessoas era impossível porque a população da cidade na época era de apenas 200.000.

As tropas japonesa invadiram a China em 1930 e os dois países travaram uma guerra de grande escala, de 1937 até a rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial, em 1945.

Fonte: Japan Today
Imagem: Wikimedia Commons

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Toyota investirá ¥70 bilhões nos EUA para empregar 400 pessoas

Publicado em 26 de janeiro de 2017, em Notícias do Mundo

Cedendo às críticas de Trump, Toyota fará investimento bilionário em fábrica nos EUA para a contratação de 400 pessoas. Veja mais.

A Toyota irá investir aproximadamente ¥70 bilhões ($6 bilhões) no aperfeiçoamento dos equipamentos da empresa do estado de Indiana (EUA), terra natal do vice-presidente Pence, para promover a contratação de mais 400 pessoas.

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No dia 9 deste mês, a Toyota anunciou que iria investir ¥ 1,1 trilhão ($10 bilhões) nos EUA nos próximos 5 anos. Este investimento é parte desse anúncio.

Antes de Trump tomar posse da presidência, o presidente dos EUA criticou as construções da nova fábrica da Toyota no México e a automobilística japonesa, por sua vez, reportou repetidas vezes sua contribuição na economia dos EUA através na geração de empregos e investimentos no país. O presidente Akio Toyoda, no dia 10 deste mês, encontrou-se com o vice-presidente Pence na capital Washington.

A Toyota, ao investir na Indiana, pretende conseguir a compreensão do novo governo.

Contudo, o presidente Trump, que tem como bandeira o famoso “Estados Unidos em primeiro lugar”, no dia 23 deste mês, reivindicou que o comércio no setor automobilístico com o Japão é injusto e, futuramente, especula-se que a pressão sobre o Japão aumentará.

Fonte: NHK News

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