Empresas vão disponibilizar novos tratamentos para ajudar no combate ao vício em cigarro e álcool

Os novos tratamentos que serão disponibilizados no Japão sinalizam uma mudança na abordagem do país em lidar com vícios comuns.

No Japão, 6 milhões de pessoas tentam parar de fumar todos os anos (imagem ilustrativa)

Novos tratamentos para ajudar a parar de fumar e superar o alcoolismo poderão ser disponibilizados no Japão, sinalizando uma mudança na abordagem do país em lidar com vícios comuns.

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Medicamento para tratar o alcoolismo

Até o final do ano, a Otsuka Pharmaceutical espera ganhar aprovação de fabricação de um novo medicamento para tratar o alcoolismo. Se for aprovado pelo Ministério da Saúde, esse seria o primeiro medicamento no Japão designado a reduzir gradualmente o consumo de um paciente ao invés de tentar e fazê-lo parar com o vício. O medicamento poderá ser colocado no mercado em março.

O Nalmefene, como o medicamento é chamado, afeta secreções no cérebro e reduz a vontade de beber. Os medicamentos atualmente no mercado trabalham em um modo mais direto, e às vezes estressante, fazendo com que o paciente sinta náuseas quando consomem álcool.

A Otsuka Pharmaceutical já completou a terceira e última fase de seus experimentos clínicos do medicamento em 660 pacientes no Japão. Antes do experimento, os participantes consumiam três garrafas de 550ml de cerveja ou mais por dia em uma média de 23 vezes por mês. O número caiu para 11 após o período de seis meses de testes.

Um milhão de alcoólatras  no Japão

Há cerca de 1 milhão de alcoólatras no Japão, dos quais menos de 10% recebem algum tipo de tratamento. Somente 30%  dos que recebem tratamento tiveram êxito em superar o vício após um ano.

Se o medicamento for aprovado, até março, a Otsuka Pharmaceutical poderia começar a divulgar o Nalmefene a médicos e psiquiatras que tratam alcoólatras.

Aplicativo para ajudar a parar de fumar

Em uma abordagem totalmente diferente, uma statrup médica com sede em Tóquio iniciou em outubro um experimento clínico de um aplicativo de smartphone desenvolvido para ajudar pessoas a parar de fumar.

A CureApp planeja buscar aprovação em 2019 para o que seria o primeiro serviço do tipo coberto pelo programa de seguro nacional de saúde do país. Em 2014 o ministério da saúde anunciou uma intenção de aprovar aplicativos para tratamento de vícios.

O serviço oferece aconselhamento no suporte aos pacientes em seus esforços para parar de forma independente ao ensiná-los maneiras de reprimir a vontade de fumar com base em abordagens psicológicas usadas em tratamento de hospital, assim como ao enviar mensagens de encorajamento.

A meta é oferecer suporte com o aspecto psicológico do vício. Vários aplicativos similares já estão disponíveis nos Estados Unidos.

No Japão, 6 milhões de pessoas tentam parar de fumar todos os anos

No Japão, cerca de 6 milhões de pessoas tentam parar de fumar todos os anos, 250 mil das quais buscam ajuda médica. Mesmo assim, o índice de êxito fica a menos de 30% após um ano.

Muito superam o vício físico à nicotina, mas o aspecto psicológico exige mais do que pode ser fornecido no tempo limitado gasto se submetendo ao tratamento e muitos falham no final.

O app visa ajudar pacientes a continuarem o processo de forma independente e poderia se um divisor de águas na maneira que eles são tratados.

Enquanto seus métodos podem diferenciar, as duas empresas compartilham uma abordagem comum – mudar o foco de tentar coagir os pacientes dos maus hábitos para aquele de ajudá-los a superar seus problemas por conta própria.

Fonte: Nikkei
Imagem: Bank Image

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‘Sangue de dragão’ cura ferimentos, descobre a ciência

Publicado em 20 de outubro de 2017, em Sociedade

Uma descoberta científica parecida com uma lenda foi anunciada: ‘sangue do dragão’ acelera cura dos ferimentos.

O ‘sangue do dragão’ é dessa espécie de lagarto, o maior do mundo, o qual vive nas ilhas da Indonésia (Pixabay)

Pesquisadores da Universidade George Mason, da Virgínia, Estados Unidos, publicaram um artigo científico nesta quinta-feira (19). Eles descobriram que o Komodo Dragon não se infecta com as bactérias contidas em sua própria saliva.

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Assim, ao estudarem o sangue do dragão-de-comodo, a maior espécie de lagarto do mundo, o qual vive nas ilhas de Komodo, Rinca, Gili Motang e Flores, na Indonésia, descobriram algo inédito, em abril deste ano.

No seu sangue, encontraram princípios ativos com forte efeito antimicrobiano, além do efeito para acelerar a cicatrização de feridas.

Nos últimos anos, as bactérias se tornam cada vez mais resistentes aos antibióticos. Com essa descoberta, é esperado o desenvolvimento de novos medicamentos.

‘Sangue do dragão’, esperança para a medicina

Eles desenvolveram um peptídeo, batizado de “DRGN-1”, o qual foi preparado artificialmente com referência ao natural antimicrobiano, composto de aminoácidos, encontrado no ‘sangue do dragão’.  

Usaram para Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus, conhecidas como bactérias resistentes a múltiplos fármacos e a muitos antibióticos. Encontraram manifestação da atividade antibacteriana para suprimir a atividade das bactérias e fungos. O que mais surpreendeu a equipe foi uma espécie de “biofilme” que se formou para inibir o crescimento das bactérias.

Os pesquisadores já realizaram testes com ratos. Quando aplicaram à ferida de um rato infectado com as bactérias, observaram o efeito acelerado na cicatrização do ferimento.

Assim, o ‘sangue do dragão’ tornou-se uma esperança para a área médica.  

Fonte: Sankei News
Foto: Pixabay

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