Vírus da febre suína africana é detectado na bagagem em aeroporto no Japão

A febre suína africana não representa ameaça direta à saúde humana, mas as infecções podem ser devastadoras na indústria pecuária.

Salsichas dentro da bagagem do passageiro no Aeroporto New Chitose testaram positivo para a doença (imagem ilustrativas)

O altamente contagioso vírus da febre suína africana foi detectado na bagagem de um viajante da China em um aeroporto na província de Hokkaido, informou o ministério da agricultura na segunda-feira (22).

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Salsichas dentro da bagagem de um passageiro no Aeroporto New Chitose testaram positivo para a doença. Esse é o primeiro caso do vírus sendo trazido ao país do exterior. Nenhum caso doméstico de infecções por vírus da febre suína africana foi relatado até agora.

A febre suína africana é considerada mais letal do que a febre suína convencional – também conhecida como peste suína clássica – e não há vacina eficaz para proteger os suínos da doença dos porcos mortal.

O rápido surgimento da febre suína africana foi relatado na China no início deste ano, e autoridades estavam preocupadas com o risco da doença infecciosa se espalhar para outros países asiáticos incluindo o Japão.

A FAO- Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura pediu por colaboração regional incluindo monitoramento mais intenso e medidas de prontidão.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca, o passageiro que chegou de Pequim em 1º de outubro estava com 1,5Kg de salsichas que não podem ser trazidas ao Japão.

Não está claro se as salsichas que passaram por processamento térmico e embaladas a vácuo continham qualquer carne suína produzida na China, disse o ministério.

Descobriu-se que as salsichas, na imagem registrada em 22 de outubro no Aeroporto New Chitose em Hokkaido,estavam contaminadas com o vírus da febre suína africana altamente contagioso (Mainichi)

A China é uma grande produtora de carne de porco e conta por cerca da metade da população global de suínos, de acordo com a FAO.

É improvável que alimento infectado com o vírus da febre suína africana cause um surto no Japão, a menos que os porcos no país sejam alimentados com comida infectada.

Tanto a febre suína africana como a clássica não representam ameaça direta à saúde humana, visto que elas são doenças de porcos domesticados e javalis selvagens, mas as infecções podem ser devastadoras na indústria pecuária.

No mês passado, a infecção por peste suína clássica foi confirmada entre porcos no Japão pela primeira vez em 26 anos na cidade de Gifu (província homônima).

Fonte: Mainichi
Imagem: Mainichi, Banco de imagens

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A maior ponte marítima do mundo é inaugurada

Publicado em 23 de outubro de 2018, em Ásia

A ponte vai ligar Hong Kong e Macau à cidade de Zhuai, na China continental e inclui ilhas artificiais e um túnel submarino de 6,7 quilômetros.

Nesta foto tirada em 7 de outubro de 2018, um trecho da Ponte Hong Kong- Zhuai- Macau (HKZMB) é vista da ilha de Lantau em Hong Kong (Anthony Wallace/AFP via BBC)

Uma ponte que conecta Hong Kong e Macau à cidade de Zhuai, na China continental, será finalmente inaugurada nesta semana, marcando a conclusão da ponte marítima mais longa já construída, nove anos após o início das obras.

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O presidente chinês Xi Jinping participou de uma cerimônia e inauguração em Zhuai na terça-feira (23), junto com altos funcionários de Hong Kong e Macau. A ponte será aberta ao público na quarta-feira (24).

A data original de inauguração da ponte de 55 quilômetros era 2016, mas vários atrasos não permitiram a sua abertura.

Ela é um elemento fundamental no plano da China para uma Grande Área de Baía que cobre 56.500 quilômetros quadrados atravessando o sul da China, e abrangendo 11 cidades, incluindo Hong Kong e Macau, que são lares para um número combinado de 68 milhões de pessoas.

Defensores da ideia dizem que a ponte reduzirá os tempos de jornada entre as cidades de três horas a 30 minutos, permitindo à população e turistas se locomoverem facilmente pela região.

Apesar do foco em tempo de viagens usando veículos, no entanto, proprietários de carros particulares em Hong Kong não poderão atravessar a ponte sem uma permissão especial.

A maioria dos motoristas terá que estacionar no porto em Hong Kong, trocando para um ônibus circular ou carros especiais alugados uma vez que eles passarem pela imigração.

Crítica feroz

O projeto da ponte foi muito criticado em Hong Kong, onde houve pouca demanda pública ou apetite para ligações maiores tanto com Macau como Zhuai, e temores de que a cidade será inundada por turistas que vêm da China continental.

Em 2016, Hong Kong recebeu 56,7 milhões de turistas, se comparado a 37,6 milhões no Reino Unido, um país de área territorial bem maior.

Para críticos do governo chinês, a ponte é vista como uma ferramenta para trazer a cidade – que ostenta uma legislatura semidemocrática e judiciário independente e tem observado muitos protestos em massa nos últimos anos – para mais perto do punho de Pequim.

Críticos também apontam para a exorbitante quantidade de dinheiro gasto por Hong Kong – acima de nove bilhões de dólares – enquanto a cidade está lidando com uma grave falta de habitação pública e pobreza disseminada.

Vastos esforços de engenharia

Construída para suportar um terremoto de magnitude 8, um supertufão e colisões de embarcações de carga de grandes dimensões, a ponte incorpora 400 mil toneladas de aço – 4,5 vezes a quantidade usada na Golden Gate Bridge de São Francisco.

Ela também inclui um túnel submerso de 6,7 quilômetros para ajudá-la a evitar os movimentados caminhos de transporte marítimo sobre o Delta do Rio das Pedras. O túnel passa por duas ilhas artificiais, cada uma medindo 100 mil metros quadrados e situadas em águas relativamente rasas.

Enquanto tenha uma característica de engenharia impressionante, a construção da ponte tem suas próprias controvérsias. O Delta do Rio das Pedras é lar para a espécie golfinho-corcunda-indopacífico ameaçada de extinção que foi fustigada por massiva reclamação de terra em Hong Kong e outras cidades.

Em repostas às preocupações ambientais em relação à ponte, o governo de Hong Kong propiciou a criação de parques marinhos extras para proteger os golfinhos e outras vidas marinhas, mas alguns especialistas dizem que isso pode ser muito tarde para reduzir o efeito da construção já realizada.

A ponte também foi alvo de críticas do público por causa de padrões de segurança. Sete trabalhadores morreram durante a sua construção e outros 275 ficaram feridos.

Fonte e imagem: BBC

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