O setor da construção é um dos que mais enfrenta problemas relacionadas à escassez de mão de obra (imagem ilustrativa)
Segundo uma estimativa, entre 260.000 a 340.000 trabalhadores estrangeiros poderão ser aceitos no Japão ao longo de cinco anos a partir de abril de 2019 por meio de uma idealizada revisão na lei de controle de imigração destinada a lidar com a grave escassez de mão de obra do país, disseram fontes do governo na terça-feira (13).
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A estimativa foi disponibilizada não oficialmente enquanto partidos da oposição estão criticando o governo por avançar de forma precipitada para aprovar o projeto que revisa a lei sem informar detalhes, como quantos trabalhadores seriam aceitos e em quais setores.
De acordo com as fontes, o governo prevê uma escassez de aproximadamente 1.30 a 1.35 milhão de trabalhadores no período de cinco anos. Só para o ano fiscal a partir de abril de 2019, o governo espera aceitar cerca de 33.000 a 47.000 estrangeiros para uma escassez estimada de mais de 600.000 trabalhadores.
Em uma estimativa anterior não oficial feita pelo governo, cerca de 250.000 trabalhadores estrangeiros poderiam ser aceitos no Japão ao longo do período de cinco anos.
O projeto de lei criaria um novo status de visto para trabalhadores estrangeiros em vários setores considerados com grave escassez de mão de obra, possivelmente abrangendo o setor de construção e agricultura ao de enfermagem.
O sistema, sob certas condições, poderia pavimentar o caminho para trabalhadores estrangeiros viverem permanentemente no Japão. Ele estimulou controvérsia como sendo uma grande mudança política para o Japão, a qual limitou amplamente a importação de mão de obra.
O Japão tem aceitado principalmente profissionais altamente qualificados em campos como medicina e lei, enquanto admitiu apenas um número mínimo de refugiados.
Contudo, agora o país tem a necessidade de mais trabalhadores estrangeiros devido ao rápido envelhecimento populacional e baixa taxa de natalidade.
Fonte: Mainichi
Imagem: Banco de imagens