Com 42 vítimas, a explosão ocorrida na noite de domingo (16) em Sapporo (Hokkaido), foi comparada à detonação. Foi pior do que se imaginava. No começo pensava-se que a causa tinha sido o restaurante. Mas depois a perícia encontrou as 120 latas com spray, da imobiliária Apaman, causas da explosão.
Segundo especialistas de Hokkaido, a explosão chegou a quebrar os vidros de prédios no raio de 250 metros, tão forte que foi. A explicação da intensidade da explosão se compara ao que se chama detonação.
Esse é um processo de combustão supersônica, cuja energia liberada se propaga como uma onda de choque. E é essa onde de choque que comprime as moléculas elevando rapidamente a temperatura ao ponto de ignição.
Um professor da Universidade de Hokkaido, faculdade de engenharia, avalia que essa onda de choque de Sapporo tenha sido de 1.225km/h, ultrapassando a velocidade do som no nível do mar, por isso foi tão destrutiva.
Explosão como a detonação: 34 prédios danificados
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros de Sapporo foram 34 edificações danificadas. A mais distante fica a 250 metros do local. A imprensa nacional noticiou que foram 42 feridos, mas a local informou que foram 41 vítimas.
O som da explosão chegou à cidade de Ebetsu, a cerca de 15 quilômetros de distância. Hayasaka, o professor, explicou como isso ocorre. Considerando que o edifício onde ocorreu a explosão se fragmentou em pedaços pequenos e o som chegou tão longe, não é difícil de ocorrer um processo de detonação por causa da alta concentração de gás.
O prédio de 2 andares onde tinha o escritório da Apaman e o restaurante foram destruídos.
Outro professor, Hideyuki Ogawa, da cadeira de Engenharia de Combustão, da Universidade de Hokkaido disse: “os edifícios em Hokkaido são altamente herméticos devido ao uso de isolamento, por isso o gás deve ter preenchido facilmente o ambiente. Portanto, ao ligar o aquecedor de água para lavar as mãos a faísca provocou imediatamente a explosão”.
Assista aos vídeos do jornal de Hokkaido e veja a hora da contenção das chamas e depois como ficou a área.
Fonte: Hokkaido Shimbun