Ficou claro que a província de Aichi não conteve o grave problema da peste suína assim que detectou em uma suinocultura. Deveria ter feito mais exames e ter interrompido o fornecimento dos leitões para outros suinocultores das demais províncias.
No dia 4 deste mês as autoridades receberam um comunicado do suinocultor de Toyota (Aichi), informando que os porcos estavam com falta de apetite. O representante do Departamento do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca da Província de Aichi, declarou que não realizaram exames no mesmo dia por terem considerado os sintomas informados não procedente.
No dia seguinte (5) as autoridades pediram ao suinocultor para não realizar a expedição dos leitões. No entanto, foi tarde demais. Ele já tinha despachado às 7h para um cliente de Nagano.
Para piorar a situação, a informação para as autoridades de Nagano foi repassada pouco antes do meio-dia.
Por conta disso, o suinocultor de Nagano teve 2,5 mil unidades sacrificadas. O problema se estendeu para Higashi Osaka (Osaka) e Shiga.
Segundo informações da província durante o mês de janeiro foram feitas inspeções em todas as fazendas. Nessa de Toyota, a visita foi realizada no dia 24 de janeiro e nenhuma irregularidade foi encontrada.
Nessa fazenda foram sacrificados 5 mil animais o que representam 76% deles, até a manhã de sexta-feira (8).
“Vamos elucidar o caminho da infecção o mais rápido possível, e tomar as medidas defensivas adequadas”, declarou o governador de Aichi, na quinta-feira (7).
No total das 5 províncias a soma dos porcos sacrificados e enterrados deverá chegar a 28 mil cabeças.
As autoridades reafirmam que a peste suína não afeta o ser humano para tranquilizar a população.
Fontes: ANN e CBC TV