5 experiências no próximo destino de viagem: pesquisa mostra tendências

Publicado em 26 de março de 2019, em Artigos de Turismo

O que você gostaria de fazer na sua próxima viagem? A essa pergunta milhares de pessoas de 7 países contaram o que gostariam de experienciar no destino.

Viagem (Pixabay)

Além de provar delícias locais, ver o artesanato local ou simplesmente descansar, cada vez mais as pessoas buscam experiências nos seus destinos de viagem.

Elas têm sido o objetivo de muitos do Planeta. A empresa Agoda realizou uma pesquisa em 7 países – Japão, Austrália, China, Israel, Arábia Saudita, Filipinas e Emirados Árabes Unidos – para afinar as respostas à pergunta “O que eu gostaria de experimentar em um destino em 2019?”.

Independente do sexo a maioria respondeu que quer aprender um novo idioma, como top das respostas. Mas tem detox digital também. Veja as demais.

5 – Evento esportivo

A prática de exercícios tem sido destaque em todo o mundo. Talvez por isso, visitar um país onde queira assistir a um evento esportivo ficou na lista dos 5 mais desejados. O Japão sediará a Copa do Mundo de Rugby este ano e em 2020 realizará os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

4 – Experiências desafiadoras

Novamente entra o esporte, mas como prática pessoal e não para assistir. Hokkaido tem sido um dos destinos mais procurados pelos turistas da Ásia e Oceania para o snowboard ou esqui. Vietnã tem sido procurada para dar volta de bicicleta. Ou, ainda, ir à Tailândia para aprender o kick boxing.

3 – Detox digital

Viciantes dispositivos (Pexels)

Com as redes sociais, aliás viciantes, cada vez mais turistas querem pressionar o botão off. Podem até usar o tablet ou o smartphone para tirar fotos, mas querem distância das redes sociais. Desligar de verdade. Uma sugestão é o Monastério de Kopan, no subúrbio de Kathmandu, Nepal. Para entrar lá é preciso deixar os dispositivos na agência dos correios. Ou, fazer um programa de ioga ou de tratamento ayurvédico na Índia ou Sri Lanka.

2 – Retiro para se cuidar

Esta é simplesmente a ideia de fugir da vida cotidiana para cuidados pessoais. Parece que isso agrada principalmente as mulheres, pois 50% delas responderam que desejam fazer isso.

Bali, um dos mais procurados para relax total (Flickr)

Para isso há ótimos lugares como os spas de Bali ou no Havaí, dentro de belos cenários e sessões de massagens com boa alimentação.

A Austrália é outro país que oferece locais com acomodações em spas de excelente qualidade.

Se preferir, pode fazer isso dentro do Japão também.

1 – Aprender um novo idioma

Independente do sexo ao mesmo tempo que viajam as pessoas procuram se aprimorar em um novo idioma. Deve ser fruto do mundo globalizado que exige cada vez mais pessoal qualificado.

Há destinos incríveis para quem quer aprender inglês, espanhol, chinês, russo, tagalog, vietnamita, entre outros. Também pode se inscrever em programa de cursos de curta ou média duração ou de voluntariado local.

Aprender a culinária local ou estudar um novo idioma (Wikimedia)

Uma parte das mulheres também respondeu que gostaria de aprender a culinária local. Indo à Tailândia há vários cursos de 1 ou mais dias para aprender a gastronomia cheia de ervas aromáticas. Também tem cursos em Bali, Singapura, no Vietnã, nos países europeus e outros.

E você, que tipo de experiência gostaria de curtir no seu próximo destino?

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Fontes: Agoda e Trip Editor

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Suicídio foi a principal causa de mortes entre jovens de 10 a 14 anos no Japão

Publicado em 25 de março de 2019, em Sociedade

O número total de pessoas que cometeu suicídio em todo o país diminuiu de forma notável nos últimos anos, mas as estatísticas de 2017 mostraram que mais de 100 crianças de 10 a 14 anos tiraram suas próprias vidas.

O suicídio se tornou a principal causa de mortes entre jovens com idade entre 10 a 14 anos pela primeira vez no período pós-guerra (ilustrativa/banco de imagens)

O suicídio se tornou a principal causa de mortes entre jovens com idade entre 10 a 14 anos pela primeira vez no período pós-guerra, soube o jornal Kyodo, após analisar dados demográficos do governo.

Enquanto o número total de pessoas que cometeu suicídio em todo o país diminuiu de forma notável nos últimos anos, as estatísticas de 2017 divulgadas pelo ministério da saúde mostraram que mais de 100 crianças no grupo etário tiraram suas próprias vidas, contando por cerca de 22,9% das mortes na geração deles.

O câncer foi a segunda maior causa no grupo etário, a 22,7%, seguido por acidentes, a 11,7%.

O número total de suicídios atingiu o pico em 2003, com mais de 32 mil pessoas antes de começar a diminuir e cair para 20.465 em 2017. No entanto, o número de suicídios a cada 100 mil pessoas no grupo etário de 10 a 19 anos continuou inalterado.

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Dentre aqueles com idades entre 15 e 39 anos, enquanto isso, o suicídio vem sendo a principal causa de mortes desde 2012, compreendendo cerca da metade daqueles na faixa etária dos 20.

Os fatores individuais que estimularam crianças de 10 a 14 anos a tirarem suas próprias vidas não foram esclarecidos suficientemente, de acordo com o livro branco do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar sobre prevenção de suicídio e outros documentos.

Muitos daqueles que cometeram suicídio não haviam tentado se matar anteriormente, dificultando para que pessoas a volta deles reconhecessem sinais, disse o documento.

Uma tendência recente no Japão em que suicídios cometidos por crianças aumentam logo após temporadas de feriados, como na primavera e verão, se tornou um problema social.

Junko Sakanaka, orientadora escolar e membro de um painel do governo com a tarefa de prevenir o suicídio, denomina isso uma “situação grave”, que o suicídio seja a causa principal de mortes entre jovens com idades entre 10 e 14 anos.

Para prevenir que crianças tirem suas próprias vidas, precisamos compreender com mais detalhes as condições atuais. Agora nós adultos estamos sendo questionados sobre o quão longe podemos captar sinais de angústia que são difíceis de perceber”, disse ela.