Considerando que o ano de 2010 seja 100%, pois foi quando ocorreu o ápice de vendas de câmeras digitais, o mercado consumidor teve um superencolhimento, chegando a 30,2% em 2018.
A perspectiva para 2019 é pior ainda. Em outubro foi de 21,2%, portanto, os fabricantes não esperam chegar sequer a 30%.
Em 2010 os fabricantes japoneses venderam 121.463.234 unidades, recorde na história. As duas maiores do mercado amargam resultados financeiros em queda, ano após ano.
A Canon prevê que as vendas de seus sistemas de imagens (câmeras) sejam revisadas para abaixo de 822 bilhões de ienes na previsão para o ano fiscal que termina em dezembro de 2019. A queda deverá chegar a 15% em relação ao ano anterior.
A Nikon também deverá fechar o ano fiscal com queda de 20% fechando com um prejuízo de 10 bilhões de ienes.
Ambas as empresas estão tomando medidas para cobrir o declínio nos lucros. A Canon tem como objetivo expandir as fontes de receita se posicionando em impressão comercial, câmeras de rede, equipamentos médicos e industriais como novos negócios. A Nikon está definindo seu negócio de processamento de materiais para equipamentos industriais, como uma nova área de foco.
Pode ser que se as indústrias que façam o mesmo que as empresas como Sony e Leica, as quais entraram no fornecimento de peças para câmeras de smartphones, possam continuar atuando nesse segmento. Caso contrário, fica difícil ver luz no futuro.
O Ranking BCN é um banco de dados que coleta e agrega dados diários de vendas e monetários de smartphones, câmeras digitais, TVs 4K, etc. através de dados de POS (acrônimo de Point of Sales) das principais lojas de eletrônicos e redes de lojas em todo o país.
Fonte: BCN