Companhia aérea sul-coreana fechará metade de seus escritórios no Japão

Em julho, o Japão endureceu os controles de exportação sobre certos produtos para a Coreia do Sul, o que fez as relações entre os 2 países afundarem ainda mais.

Aeronave da Air Seoul taxiando na pista no Aeroporto de Narita, em Chiba (ilustrativa/banco de imagens PM)

A companhia aérea de baixo custo (low cost carrier – LCC) Air Seul planeja fechar metade de seus 12 escritórios no Japão após suspender alguns voos face às relações desgastadas entre os vizinhos asiáticos, disseram fontes próximas ao assunto na segunda-feira (11).

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A Air Seoul fechará escritórios em Hokkaido, Shizuoka, Toyama, Yamaguchi, Kumamoto e Okinawa após uma queda acentuada no número de viajantes sul-coreanos ter levado a companhia a suspender voos que conectam as seis províncias e Seul no mês de setembro, disseram fontes.

A LCC Air Seoul, unidade subsidiária integral estabilizada em 2015 da aérea sul-coreana Asiana Airlines, opera 10 rotas que conectam o Japão e Seul, incluindo aquelas atualmente suspensas.

As relações entre os vizinhos asiáticos afundaram ao nível mais baixo em anos após o Japão ter endurecido os controles de exportação em julho sobre certos produtos para a Coreia do Sul, o que Seul vê como retaliação por decisões de tribunais ordenando que firmas japonesas compensassem grupos de sul-coreanos por questões de trabalho em tempo de guerra.

O número de turistas sul-coreanos no arquipélago japonês diminuiu em 58,1% em setembro ante o ano anterior, totalizando 201.200, após uma queda de 48% em agosto, de acordo com a Agência de Turismo do Japão.

A Asiana Airlines e a Korean Air Lines também suspenderam ou reduziram voos, enquanto a LCC Peach Aviation, subsidiária da ANA Holdings, se tornou a primeira aérea japonesa a diminuir voos em resposta ao número reduzido de viagens feitas por sul-coreanos.

Fonte: Mainichi

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Fabricante Onkyo fará corte de 30% dos funcionários

Publicado em 12 de novembro de 2019, em Economia

Conhecida internacionalmente pela qualidade de seus equipamentos, a Onkyo reduzirá seu quadro de funcionários para otimizar sua gestão.

Marca reconhecida internacionalmente (Nikkei)

A fabricante de equipamentos de som Onkyo, que suspendeu a negociação da produção do setor de áudio doméstico, informou na segunda-feira (11) sobre o corte de 30% do seu quadro de pessoal para revisão urgente de sua gestão. 

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A redução de pessoal vai atingir também 50% dos postos da diretoria. A fabricante possui três bases, sendo 2 em Osaka e uma em Tóquio. Irá enxugar mantendo apenas 1 em Osaka e continuar com a da capital japonesa. Essas medidas reduzirão os custos em cerca de 1 bilhão de ienes por ano.

Em maio deste ano a Onkyo havia anunciado que venderia seu setor de áudio doméstico para a empresa americana Sound United. Mas, as condições não foram atendidas e a negociação foi suspensa em outubro. Esse é o principal negócio da fabricante, respondendo por 70% das vendas consolidadas.

Ela venderia por cerca de 8 bilhões de ienes, mas com a desistência foi forçada a revisar sua estratégia.

A Onkyo pretende continuar sua atividade de áudio doméstico e fortalecer seus negócios para a produção de alto-falantes para fabricantes de eletrodomésticos e de automóveis a fim de obter ganhos estáveis.

Com o avanço da digitalização da músicas, as quais podem ser ouvidas pelo smartphone, as fabricantes de equipamentos de áudio do Japão, que já foram top no mundo, estão em declínio.

Em 2008 a Kenwood se integrou à Japan Victor formando a JVC Kenwood, a Sansui faliu em 2014, o setor de áudio doméstico da Pioneer foi comprado pela Onkyo em 2015.

Fontes: NHK e Nikkei 

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