Pena de morte para o réu que matou 19 em instituição de pessoas com deficiência

O réu acusado de matar 19 pessoas com deficiência de uma instituição foi condenado à pena capital no Tribunal de Yokohama.

Foto do réu antes de ser preso (JNN)

O julgamento do réu japonês Satoshi Uematsu, 30, acusado de matar 19 pessoas com deficiência de uma instituição onde trabalhava, em Sagamihara (Kanagawa), terminou no final da tarde de segunda-feira (16).

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Uematsu, além de matar as 19 pessoas a facadas, ainda deixou 26 feridas, sendo 2 funcionários. O juiz do Tribunal de Yokohama (Kanagawa) bateu o martelo para a pena capital.

“As consequências de tirar dezenove vidas são tão sérias que não podem ser comparadas a outros casos”, disse o magistrado.

O crime ocorreu em julho de 2016 no Tsukui Yamayurien e um dos pontos do julgamento foi o seu nível de responsabilidade criminal. “O crime foi cometido por assassinato intencional e intenso, por isso não é aceitável que um transtorno  mental como o uso da cannabis tenha efeito”, pontuou o juiz. Portanto, considerou “tem plena habilidade para cumprir com sua responsabilidade”.

Em relação à “ideia de que pessoas com deficiência grave, as quais não conseguem se comunicar, devem ser ‘sacrificadas’, é inadmissível”, expressou o juiz. O réu admitiu o crime ao longo do julgamento que teve 16 sessões.

Um dos familiares que perdeu o filho mais velho disse “o resultado foi o que esperávamos”, em relação à sentença.

Antes do juiz considerar encerrado o julgamento o réu levantou a mão e disse “só uma coisa”. Mas, o magistrado não lhe concedeu a palavra. Ainda durante a o julgamento o juiz considerou que o réu não tem possibilidade de reabilitação e disse “não há escolha a não ser a prisão”.

Fontes: ANN, Mainichi, NHK e JNN

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Bolsa cai 14% e dólar fecha acima de R$ 5 pela primeira vez

Publicado em 17 de março de 2020, em Brasil

O dólar comercial encerrou a segunda-feira vendido a R$ 5,047 na maior cotação nominal desde a criação do real.

Cédulas de R$5 e de US$100 (ilustrativa/PM)

Apesar de uma ação coordenada dos principais bancos centrais do mundo para injetar dinheiro e estimular a economia mundial, os mercados financeiros globais tiveram mais um dia de nervosismo.

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A bolsa de valores caiu quase 14% e voltou aos níveis de julho de 2008. O dólar fechou acima de R$ 5 pela primeira vez na história.

O índice Ibovespa, da B3, a Bolsa de Valores brasileira, fechou a segunda-feira (16) aos 71.168 pontos, com queda de 13,92%. Pela quinta vez em oito dias, a bolsa acionou o circuit breaker, mecanismo que suspende as negociações quando o índice cai mais de 10%. Das 10h24 às 11h02, a B3 ficou paralisada, mas o Ibovespa continuou a cair após a retomada da sessão.

O dólar comercial encerrou a segunda-feira vendido a R$ 5,047, com alta de R$ 0,234 (+4,86%), na maior cotação nominal desde a criação do real. A divisa subiu durante toda a sessão, mas superou a barreira de R$ 5 por volta das 15h30, até fechar próxima da máxima do dia.

A divisa acumula alta de 25,77% em 2020. Ao contrário dos últimos dias, o Banco Central (BC) não interveio no câmbio. A autoridade monetária não vendeu dólares das reservas internacionais nem contratos de swap (venda de dólares no mercado futuro).

O pacote de estímulos dos principais bancos centrais do mundo, que diminuíram juros e injetaram dinheiro nos mercados globais, não conteve as tensões. Os investidores interpretaram a medida como sinal de que a recessão mundial provocada pelo coronavírus será maior que o inicialmente previsto. O Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, diminuiu para zero os juros da maior economia do planeta e injetou US$ 700 bilhões.

Petróleo

A intensificação da guerra de preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia também contribuiu para abalar o mercado. Na noite de domingo (15), o governo saudita anunciou que aumentará ainda mais a produção de petróleo, inclusive alugando navios petroleiros para ficarem estacionados na costa do país.

A decisão derrubou o preço do barril do tipo Brent para abaixo de US$ 30 pela primeira vez desde 2003. As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, desabaram. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) caíram 17,21% nesta segunda. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) recuaram 15%.

Via Agência Brasil

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