Reino Unido tem agora o maior número de mortes por Covid-19 na Europa

Apenas os EUA, com uma população 5 vezes maior, sofreram mais fatalidades confirmadas em decorrência do vírus do que o Reino Unido.

Ponto de ônibus vazio em rua de Londres e painel sobre coronavírus (PM)

O Reino Unido ultrapassou a Itália e registra agora o maior número oficial de mortos em decorrência do novo coronavírus na Europa, mostraram números divulgados na terça-feira (5), aumentando a pressão sobre o primeiro-ministro Boris Johnson em sua resposta à crise.

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Números semanais do Escritório para Estatísticas Nacionais (NOS) britânico adicionaram mais de 7 mil mortes na Inglaterra e País de Gales na semana até 24 de abril, aumentando o total do Reino Unido para 32.313.

Somente os EUA, com uma população aproximadamente 5 vezes maior, sofreram mais fatalidades confirmadas em decorrência do vírus do que o Reino Unido, de acordo com dados até agora.

Os números de terça-feira são baseados em menções de Covid-19 em certidões de óbito, a doença causada pelo novo coronavírus, incluindo casos suspeitos.

Enquanto maneiras diferentes de contagem tornem as comparações com outros países difíceis, o número confirmou que o Reino Unido estava entre aqueles mais afetados por uma pandemia que matou mais de 250 mil pessoas no mundo.

Políticos da oposição disseram que os números provaram que o governo tem agido muito lentamente para fornecer equipamento de proteção suficiente a hospitais e introduzir testes em massa.

Respondendo aos números da ONS, um porta-voz da Downing Street apontou os comentários recentes de Boris Johnson de que o Reino Unido havia passado o pico da doença, mas continuou em uma “fase perigosa”.

Ele também citou a orientação do chefe médico da Inglaterra, Chris Whitty: “Diferentes países estão registrando diferentes coisas em relação às mortes”.

Itália e Espanha, as outras nações mais afetadas na Europa, têm populações menores do que o Reino Unido, complicando ainda mais as comparações.

Fonte: Agência Reuters

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Medicamento antirreumático pode ajudar aqueles com sinais severos de Covid-19

Publicado em 6 de maio de 2020, em Sociedade

Pesquisadores apontam que a segurança e eficácia do medicamento imunossupressor precisam ser avaliadas através de ensaios clínicos em grande escala.

(Imagem ilustrativa/PM)

Um medicamento imunossupressor para reumatismo mostra sinais encorajadores de inibir sintomas de pneumonia severa causados pela Covid-19, dizem pesquisadores.

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Alguns pacientes afetados severamente pelo novo coronavírus tiveram melhoria em suas condições em um hospital na província de Osaka após receberem o Actemra, também conhecido como tocilizumab, que é usado no tratamento de artrite reumatoide.

O Actemra é desenvolvido para inibir a atividade de uma proteína citocina chamada interlucina-6 (IL-6) que é associada ao sistema imunológico. Ela foi descoberta por Tadamitsu Kishimoto, professor de imunologia especialmente apontado na Universidade de Osaka, e sua equipe.

Quando a IL-6 se torna hiperativa, ela causa um fenômeno conhecido como tempestade de citocina em que febre, hipoxia e outros problemas surgem, resultando ocasionalmente em choque fatal ou falência múltipla dos órgãos. Acredita-se que tempestades de citocina contribuam para casos graves de coronavírus.

A China e outros países começaram a administrar o Actemra para pacientes de Covid-19, e um relatório disse que 19 de 20 pessoas tratadas com o medicamento recuperaram suas saúdes.

Em um artigo divulgado no início de abril, uma equipe de pesquisadores principalmente ligado à Universidade de Toronto no Canadá disse que pacientes de coronavírus com um nível significantemente alto de IL-6 desenvolveram condições severas mais facilmente e que o Actemra é útil em tratar sintomas graves.

A equipe apontou que a segurança e eficácia do medicamento imunossupressor precisam ser avaliadas através de ensaios clínicos em grande escala.

O artigo, que ainda precisava ser revisto em pares (peer review), analisou compreensivamente oito relatórios, incluindo esses que ainda devem ser reexaminados por peritos para avaliação.

No Centro Médico de Habikino de Osaka, uma equipe de terapia de vírus liderada pelo especialista em doenças infecciosas Takayuki Nagai testou o Actemra em sete pacientes com pneumonia severa.

Uma melhoria dos sintomas foi reportada em cinco dos sujeitos ao teste desde 13 de abril, embora a condição de saúde dos dois pacientes restantes tenha se deteriorado.

Os pacientes foram cuidadosamente verificados com base em resultados de testes de inflamação, progressos de sintomas e grau de hipoxia porque o Actemra não foi aprovado para uso no tratamento de pneumonia.

“Nosso próximo passo é compreender quando começar a administrar o medicamento assim como maximizar seus efeitos”, disse Toshio Tanaka, vice-diretor do centro médico.

O Actemra, medicamento imunossupressor para reumatismo (Chugai Pharmaceutical via Asahi)

Kishimoto, que descobriu a IL-6 disse acreditar que controlar tempestades de citocina para permitir que o sistema imunológico de um paciente funcione apropriadamente ajudará aqueles infectados a se recuperarem da doença.

“O Actemra não elimina o vírus, mas ele pode ajudar a salvar a vida dos pacientes”, disse ele.

Empresas farmacêuticas estão avançando com planos para ensaios clínicos a fim de confirmar a eficácia e segurança do medicamento no contexto de tratamento do coronavírus.

O Grupo Roche, sediado na Suíça, anunciou em março que iniciou um ensaio clínico do Actemra cobrindo 330 pacientes em todo o mundo.

A Chugai Pharmaceutical, que lançou o Actemra como o primeiro anticorpo-droga, também está planejando um ensaio clínico no Japão.

Fonte: Asahi

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