Covid-19: Japão tem o maior número de casos diários desde o fim do estado de emergência

O Japão registrou um recorde de 455 novos casos de Covid-19 em 15 de julho.

Mulher usando máscara de proteção em Tóquio (banco de imagens PM)

O Japão registrou um recorde de 455 novos casos de Covid-19 em 15 de julho – o maior número desde a suspensão do estado de emergência em 25 de maio.

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A última vez que o número diário de novos casos passou de 450 foi em 22 de abril. Das novas infecções, 13 foram descobertas durante verificações de quarentena de aeroporto.

Incluindo cerca de 700 passageiros e tripulação do navio de cruzeiro Diamond Princess, os novos casos levaram o número de infecções no Japão para 23.694.

Em Tóquio, uma pessoa na faixa dos 90 anos morreu, levando para 988 o número nacional de mortes em decorrência do vírus.

A capital confirmou 165 novas infecções em 15 de julho. Várias outras regiões também marcaram altas no número de infecções desde o fim do estado de emergência. A província de Osaka registrou 61 novos casos, Kanagawa 43, Aichi 16 e Hyogo 12.

A província de Kanagawa anunciou que uma pessoa listada em 13 de julho como infectada testou negativo para o vírus.

Baseado na cobertura original do jornal Mainichi e comunicados de imprensa do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, o número de pessoas no Japão que recebeu alta de hospitais após terem contraído o vírus situou-se a 18.312 desde 15 de julho.


Atualização em 16 de julho de 2020 às 22h50

Novos casos diários de coronavírus no Japão passam de 600, pela primeira vez desde 11 de abril

Mais de 600 novos casos de coronavírus em todo o país foram registrados nesta quinta-feira pela primeira vez desde 11 de abril, levando o total para cerca de 23,5 mil, excluindo cerca de 700 do Diamond Princess, o navio de cruzeiro que ficou sob quarentena no mês de fevereiro em Yokohama.

Fonte: Mainichi

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População mundial em 2100 menor do que as projeções da ONU

Publicado em 16 de julho de 2020, em Notícias do Mundo

Mais de 20 países, incluindo Japão, Espanha, Itália, terão seus números diminuídos em pelo menos a metade.

Pessoas em Bangkok, Tailândia, de máscara em meio à pandemia de coronavírus em 2020 (banco de imagens PM)

A Terra será lar para 8,8 bilhões de pessoas em 2100, dois bilhões a menos das atuais projeções nas Nações Unidas, de acordo com um grande estudo publicado na quarta-feira (15) que prevê novos alinhamentos globais de poder modelados pelas taxas de fertilidade em declínio e populações em envelhecimento.

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Até 2100, 183 de 195 países não terão taxas de fertilidade necessárias para manter a atual população, de acordo com a publicação no Lancet da equipe internacional de pesquisadores.

Mais de 20 países – incluindo Japão, Espanha, Itália, Tailândia, Portugal, Coreia do Sul e Polônia – terão seus números diminuídos em pelo menos a metade.

Os da China cairão para cerca do mesmo nível, de 1,4 bilhão de pessoas hoje para 730 milhões em 80 anos.

A África subsariana, enquanto isso, triplicará em tamanho para cerca de 3 bilhões de pessoas, com a Nigéria expandindo para quase 800 milhões em 2100, segunda apenas atrás do 1,1 bilhão da China.

“Essas previsões sugerem boas notícias para o meio ambiente, com menos estresse sobre sistemas de produção de alimentos e menos emissões de carbono, assim como oportunidade econômica significativa para partes da África subsariana”, disse o autor do estudo Christopher Murray, diretor do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME) na Universidade de Washington.

“Entretanto, a maioria dos países da África verão forças de trabalho em encolhimento e pirâmides populacionais invertidas, as quais terão profundas consequências negativas para a economia”.

Problemas Sociais

Para países de alta renda nessa categoria, as melhores soluções para níveis sustentáveis de população e crescimento econômico serão políticas flexíveis de imigração e suporte social para famílias que querem filhos, concluiu o estudo.

Serviços sociais e sistemas de saúde precisarão ser revisados para acomodar populações muito mais velhas.

Visto que a fertilidade cai e a expectativa de vida aumenta no mundo, o número de crianças com menos de 5 anos deve diminuir em mais de 40%, de 681 milhões em 2017 para 401 milhões em 2100, de acordo com o estudo.

Por outro lado, 2,37 bilhões de pessoas – mais de um quarto da população global – terá mais de 65 anos até lá.

Aquelas com mais de 80 anos vão aumentar de cerca de 140 milhões hoje para 866 milhões.

Declínios acentuados no número de proporção de população em idade ativa também representarão amplos desafios em muitos países.

“Sociedades terão que se esforçar com menos trabalhadores e contribuintes”, citou Stein Emil Vollset, professor no IHME.

Previsão da economia

Até 2050, o PIB (produto interno bruto) da China ultrapassará o dos EUA, mas cairá para o segundo lugar até 2100, preveem.

O PIB da Índia aumentará e tomará o terceiro lugar, enquanto Japão, Alemanha, França e Reino Unido ficarão entre as 10 maiores economias do mundo.

O Brasil deve cair do 8º no ranking hoje para o 13º, e a Rússia do 10º para o 14º lugar. As potências históricas Itália e Espanha, enquanto isso, cairão do topo das 15 para o 25º e 28º lugares, respectivamente.

A Indonésia poderia se tornar a 12º maior economia globalmente, enquanto a Nigéria – atualmente em 28º lugar – deve ficar entre as 10 mais.

“Até o fim deste século, o mundo será bipolar, com Índia, Nigéria, China e os EUA sendo as potências dominantes”, disse Richard Horton, descrevendo o estudo como delineando “mudanças radicais no poder geopolítico”.

Fonte: Japan Times

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