O governo decidiu a terça-feira (2) estender o período de estado de emergência para até o dia 7 de março em 10 províncias. O governo continuará com as mesmas medidas de prevenção e pedirá para as pessoas evitarem sair sem necessidade durante o dia.
As províncias que tiveram o estado de emergência prolongado são Tóquio, Kanagawa, Saitama, Chiba, Aichi, Gifu, Osaka, Quioto, Hyogo e Fukuoka. A maioria delas registra altas taxas de ocupação de leitos e estão no estágio 4, o maior nível de emergência.
No início do pronunciamento na noite desta terça-feira, o primeiro-ministro Suga se desculpou pelos escândalos de políticos que visitaram clubes de madrugada e pelas mentiras contadas. “É algo que nunca deveria ter acontecido. Peço minhas sinceras desculpas”, disse, curvando sua cabeça às câmeras.
Suga explica que o estado de emergência poderá ser encerrado antes do dia 7 de março caso as províncias consigam diminuir o nível de alerta. “Vou fazer o máximo para todas as províncias (saírem do estado de emergência) dentro de 1 mês”, enfatiza. “Em relação ao número de novos casos, será necessário que Tóquio fique abaixo dos 500, e Osaka abaixo dos 300. Também há a necessidade de melhorar a ocupação de leitos.” comenta.
As medidas são as mesmas desde a última coletiva. Redução do expediente de estabelecimentos até as 20h, redução de 70% do trabalho presencial, abstenção de sair de casa sem necessidade após as 20h e limitação na capacidade de jogos esportivos e concertos são as 4 diretrizes básicas.
O governo continuará a oferecer o auxílio de ¥60.000 por dia aos estabelecimentos que respeitarem o pedido de expediente reduzido. Suga também comenta que o “Go To Travel” assim como a entrada de pessoas de outros países continuará suspenso.
Em relação à vacinação, Suga disse que quer começar em meados de fevereiro assim que for confirmada a eficácia e segurança. “Os procedimentos do Japão, que são extremamente cautelosos, acabaram atrasando o início da vacinação. Mas, assim que começar, a união do povo japonês fará com que chegue a muitas pessoas”, disse.
Fonte: Nikkei