Tragédias causadas pelo tufão Talas em Shizuoka, com vítimas fatais

O tufão de número 15 assolou a província de Shizuoka, causando 2 mortes e pessoas feridas, além de ter impactado a vida com os cortes de água e eletricidade.

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Casas destruídas em Kakegawa, pelo deslizamento, causando a morte de um residente (Shizuoka Shimbun)A região Tokai passou por momentos de temor com a aproximação do 15.º tufão do ano, nas províncias de Aichi, parte de Gifu, Mie e Shizuoka.

A população de Shizuoka passou horas de tensão, resultando em danos humanos e materiais causados pelas chuvas históricas desde a noite de sexta-feira (23) ao amanhecer de sábado (24). Em muitos locais foram registrados índice pluviométrico de 110mm por hora.

Situação na cidade de Shima, em Mie (ANN)

Cinco locais, incluindo Suruga-ku, na cidade de Shizuoka (província homônima), registraram a maior precipitação de 24 horas da história. Deslizamentos, alagamentos nas rodovias, inundações, apagões e falta de água ocorreram seguidamente, principalmente nas regiões centro e oeste, impactando fortemente a vida das pessoas.  

Duas vidas foram levadas pelo tufão, sendo uma de Kakegawa e outra de Fukuroi, além de 3 pessoas feridas em Tenryu-ku, cidade de Hamamatsu por causa do deslizamento, e uma pessoa ainda desaparecida em Kawanehon.  

Por causa das chuvas, as companhias de trem suspenderam as operações e ocorreu impedimento do tráfego nas rodovias e vias expressas.  

Deslizamento em Hamamatsu, Tenryu-ku (Yomiuri) e Tomei sob forte maresia (FNN)

A vítima fatal de Kakegawa foi por causa de um deslizamento que caiu sobre a casa. A outra era um motorista cuja camionete kei foi encontrada submersa em Fukuroi.

Em Hamamatsu, um deslizamento sobre uma residência em Tenryu-ku, causou ferimentos nos 3 residentes.

Apagão, casas inundadas e corte de água

Segundo o levantamento do governo da província, até as 18h de sábado, são 1.190 casos de casas inundadas acima do piso e 690 que chegaram no nível do chão, em 12 cidades. Mas esses números podem ser maiores. 

Foram emitidos alertas de risco de deslizamento em 23 cidades. Estima-se que 55 mil famílias de Shimizu-ku na cidade de Shizuoka estejam com corte de abastecimento de água desde antes do meio-dia de sábado.

Além disso, por causa dos deslizamentos sobre os cabos, 120 mil locais tiveram apagão desde sábado, em Aoi-ku, cidade de Shizuoka. Até as 11h30 de domingo, ainda faltava restabelecer 1.430 residências e pontos comerciais.

Tráfego afetado

Alguns trechos da via expressa Tomei e via expressa Shin-Tomei foram fechados devido à chuva e à queda de sedimentos na linha principal. 

Logo depois da inundação em Shizuoka, a foto aérea mostra rio barrento (NHK)

De acordo com a JR Tokai, o Tokaido Shinkansen retomou a operação por volta do meio-dia do mesmo dia, mas a linha principal de Tokaido entre Fuji e Shizuoka foi suspensa a partir das 19h. Havia vários lugares onde os sedimentos fluíram sobre os trilhos.

Fontes: Shizuoka Shimbun, NHK, ANN, Yomiuri e FNN

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Coreia do Norte lança míssil balístico no domingo

Publicado em 25 de setembro de 2022, em Ásia

Embora não tenha caído na ZEE do Japão, não deixa de ser uma ameaça para desestabilizar a paz, tanto da Coreia do Sul quanto do Japão.

Imagem do desfile de janeiro de 2021 (Televisão Central da Coreia via NHK)

O Ministério da Defesa do Japão (MOD) anunciou na manhã de domingo (25) que a Coreia do Norte lançou um míssil balístico em direção ao Japão, por volta das 6h52, mas estima-se que tenha caído fora da Zona Econômica Exclusiva (ZEE). 

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A altitude máxima atingida foi de cerca de 50 quilômetros, e a distância de voo foi estimada em cerca de 400 quilômetros, sendo a análise do governo japonês. Mas, a Coreia do Sul estimou em 60 e 600 quilômetros, respectivamente. 

Coincidentemente, foi 3 dias depois que o porta-aviões dos EUA, Ronald Reagan, chegou à base naval sul-coreana em Busan. Além disso, a vice-presidente norte-americana Kamala Harris está com programação para visitar a Coreia do Sul em alguns dias.

O porta-aviões Ronald Reagan chegou no dia 23 em Busan (NHK)

Foi o 19.º lançamento de projéteis pela Coreia do Norte este ano, sendo que 15 foram mísseis balísticos e 2 mísseis de cruzeiro de longa distância. Foram 7 em janeiro, 1 em fevereiro, 3 em março, 1 em abril, 4 em maio, 1 em junho, 1 em agosto e este em setembro. 

Em resposta ao lançamento de mísseis balísticos da Coreia do Norte, o Comando Indo-Pacífico dos EUA emitiu um comunicado dizendo: “Estamos em estreita consulta com aliados e parceiros sobre o lançamento de mísseis balísticos. Embora este não represente uma ameaça imediata para nossos aliados, destaca a natureza desestabilizadora do desenvolvimento ilegal de armas de destruição em massa e programas de mísseis balísticos da Coreia do Norte“.

Além disso, enfatizou que o compromisso dos EUA com o Japão e a Coreia do Sul é inabalável.

Fontes: NHK e ANN

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