A Rússia descartou um “cessar-fogo de Natal” após cerca de 10 meses de guerra na Ucrânia e rejeitou um pedido de Kiev para começar a retirar tropas até 25 de dezembro como medida para encerrar o maior conflito da Europa desde a 2ª Guerra Mundial.
Atualmente, a Rússia e a Ucrânia não estão engajadas em negociações para encerrar o combate, o qual está devastando o leste e sul com pouca movimentação em cada lado.
A violência retornou a Kiev na quarta-feira (14), com o primeiro grande ataque de drones contra a capital da Ucrânia.
Dois prédios administrativos foram atingidos, mas defesas aéreas repeliram amplamente o ataque.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenksy disse que 13 drones haviam sido abatidos.
Dezenas de milhares de pessoas foram mortas, milhões mais deslocadas e cidades reduzidas a detritos desde a invasão da Rússia à Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano.
Questionado na quarta-feira se Moscou havia visto propostas para um “cessar-fogo de Natal”, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse aos repórteres: “Não, nenhuma oferta do tipo foi recebida de ninguém. Esse assunto não está na agenda”.
Zelensky disse nesta semana que a Rússia deveria começar a se retirar até o Natal como passo para o fim do conflito, mas Moscou rejeitou a proposta, dizendo que a Ucrânia deve aceitar a perda de território para o Kremlin antes que qualquer progresso possa ser feito.
A Rússia, que chama a guerra de “operação militar especial”, atacou com mísseis infraestruturas de energia desde outubro, interrompendo fornecimentos de energia e deixando ucranianos sem aquecimento em condições de inverno congelantes.
Fonte: Channel News Asia