Marido e filhas da brasileira assassinada relatam a dor da perda

Tanto o marido como as duas filhas que vivem em Yokkaichi deram entrevista para duas emissoras japonesas.

Polícia no local onde a brasileira foi assassinada (Tokai TV)

A polícia continua investigando o caso de latrocínio, cuja vítima foi a trabalhadora brasileira Roseli Almeida Aihara, 46, na escadaria do prédio onde morava, na cidade de Suzuka (Mie), pouco depois das 22h de 3 deste mês, há uma semana.

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Na quarta-feira (10), ainda sem que a polícia tenha encontrado o assassino, a Tokai TV levou ao ar uma entrevista feita com o marido e as duas filhas da vítima, na segunda-feira (8). 

Os três vivem em Yokkaichi (Mie) e o marido disse que “foi uma tragédia, foi cruel. Queria que ela fosse feliz na vida dela”. 

A filha caçula, de 22 anos, lamenta porque as pessoas comentam que “o meu pai é assassino” ou “foi ele quem matou”.

“Ele já mostrou todo o conteúdo do seu telefone celular para a polícia, além de que sua roupa e os calçados foram levados”, desabafou. “Nós estamos cooperando com a polícia”, deixou claro.

“É muito triste. É mãe. Quero que resolvam isso logo, prendendo o criminoso”, disse a filha mais velha, de 25 anos.

Da esq. p/ dir. a filha caçula, o marido e a filha mais velha, sem mostrar o rosto (Tokai TV)

Vítima vivia separada da família

No dia anterior, a Nagoya TV apresentou no noticiário a entrevista com o marido da brasileira, vítima de latrocínio ou assassinato. “Eu não queria o mal dela. Eu queria que ela fosse feliz, que vivesse a vida dela”, declarou.

A vítima, brasileira Roseli, deixou São Paulo e chegou ao Japão quando tinha 17 anos.

Viveu em outras províncias como Chiba e Nagano, trabalhando em indústrias automotivas. No país dos seus ancestrais constituiu família e há 9 anos todos se mudaram para Yokkaichi. Mas, por causa de um problema entre o casal decidiu se mudar para Suzuka, em novembro do ano passado, onde vivia sozinha.

A informação recebida pela Nagoya TV é de que ela gostava de fazer doces e estava estudando para abrir um salão de estética.

“Sinceramente, eu queria que ela vivesse feliz. Não sei por que foi envolvida nesse tipo de incidente. Estávamos distantes, mas não deixava de ser minha mãe, isso não vai mudar. Então espero que o culpado seja preso logo”, declarou uma das filhas.

A polícia continua a investigação, levando em conta os testemunhos de que um homem suspeito foi visto nas imediações do prédio onde ocorreu o crime.

Caso queira assistir aos noticiários veiculados, estão no YouTube, abaixo.

Fontes: Tokai TV e Nagoya TV

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Japoneses estão pagando especialistas para ensiná-los a sorrir

Publicado em 10 de maio de 2023, em Sociedade

Os que estão se voltando para ‘aulas de sorriso’ dizem que esqueceram como fazer isso após 3 anos usando máscara por causa da Covid.

Muitos temem que tenham esquecido como sorrir após usar máscaras por 3 anos e estão se voltando a especialistas para redescobrir isso (ilustrativa/banco de imagens)

Pessoas no Japão estão pagando especialistas para ensiná-las como sorrir novamente após passar 3 anos escondendo suas faces atrás de máscaras em meio à pandemia de covid-19.

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O Japão acaba de declarar fim às restrições da pandemia, removendo controles de fronteira restantes na semana passada e deixando opcional o uso de máscara para a população.

Enquanto muitos ainda estão escolhendo usar suas máscaras em público, outros temem que por terem usado o item de proteção por muito tempo esqueceram como sorrir.

Outros estão preocupados que seus sorrisos não serão autênticos, enquanto os demais estão simplesmente ansiosos em mostrar ao mundo a parte inferior de seus rostos novamente.

Com isso, muitos estão se voltando a especialistas para redescobrirem suas expressões alegres.

Miho Kitano disse que sua empresa Smile Facial Muscle Association viu os negócios dispararem com pessoas querendo redescobrir sua alegria pré-pandemia.

A “especialista em sorriso” passa exercícios aos seus alunos para ajudá-los.

Eles recebem canudos para segurar com a boca com o objetivo de elevar os músculos das bochechas para ajudá-los a mostrar seus dentes.

“Acabo conhecendo pessoas as quais dizem que não são boas em sorrir, mas tudo é questão de músculos, e temos que usá-los e treiná-los para ficar bom nisso”, disse ela.

A população no Japão foi muito aderente à política de uso de máscara durante a pandemia. Taxas de infecções e mortes foram bem menores no país do que em nações ocidentais.

O uso de máscara agora é opcional no Japão após o fim das regras oficiais no início deste ano.

Miho diz que deu aulas de sorriso para 4 mil pessoas até agora.

Fonte: Daily Mail

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