Aeroporto de Kansai está afundando? Sim, mas em constante contramedidas de subsidência

As medidas para que o aeroporto não afunde são constantes, mas há preocupações com o aumento do nível do mar por conta do aquecimento global.

Foto meramente ilustrativa do terminal internacional do KIX (Wikimedia)

No ano em que o Aeroporto Internacional de Kansai (KIX), em Izumisano (Osaka), comemora o 30.º aniversário, a grande preocupação é o risco de sofrer uma submersão, segundo informações do Asagei Biz.

Publicidade

Esse aeroporto movimenta mais de 10 milhões de passageiros por ano e mais cem mil voos de partidas e chegadas. É a segunda maior porta de entrada e saída aérea do Japão.

O KIX foi o primeiro aeroporto offshore do mundo, construído a 5 quilômetros da costa da Baía de Osaka, inicialmente, sobre uma ilha artificial. Há vozes indicando que desde a sua construção ocorre uma subsidência em grande escala.

A subsidência na geologia, geografia e topografia é o afundamento da superfície terrestre causado por diversos fatores como compactação do solo devido à construção de edifícios e infraestruturas pesadas, pela erosão do solo, entre outros. Nesse caso do KIX, ao parecer, é por causa do fundo submarino composto de uma camada de argila macia.

KIX afunda sim, mas desigualmente

Vista aérea das duas ilhas artificiais do KIX (Wikimedia)

Segundo informações da página web do KIX, as medidas de levantamento são constantes. No período de dezembro de 86 quando começaram as obras de aterro da primeira ilha, até a abertura do aeroporto em setembro de 1994, o volume de subsidência foi de 9,82 metros.  

No período da inauguração a dezembro de 2022, cerca de 28 anos, a subsidência foi de 3,73 metros. Portanto, em 36 anos, o total é de 13,55 metros afundados.

Em relação à segunda ilha, em utilização desde 2007, o valor é de 5,36 metros em 15 anos. O valor de subsidência é de 17,07 metros desde o início do aterro. Além disso, a subsidência média mais recente foi de 22 centímetros, ultrapassando em muito os 6 centímetros da primeira ilha.

O aeroporto tem afundado de forma desigual, mas as medidas são constantes para que não ocorra distorção da estrutura, segundo explicações no site do KIX.

Tufão de 2018 causou inundação parcial no KIX

A altitude máxima do aeroporto é de 10 metros, sendo que as áreas mais baixas só tem um metro acima do nível do mar. O tufão de número 21 em 2018 assolou toda a região Kansai e, nessa ocasião, foi a causa da inundação parcial do aeroporto, pois a água do mar invadiu alguns locais mais baixos, além da chuva.

Segundo a análise de um jornalista de aviação entrevistado pela Asagei Biz, se a subsidência ou o aumento do nível do mar devido ao aquecimento global ocorrerem em um ritmo mais rápido do que o esperado no futuro, é bem possível que o aeroporto fique submerso.

KIX em risco com o megaterremoto

Trabalho contínuo de medidas de levantamento das áreas afundadas (KIX)

Mas, ele também explicou que a gestão do KIX realiza contínuo trabalho de contramedidas, fazendo pleno uso das tecnologias mais recentes, tanto para levantar o terreno como para compactar a camada do aterro.

O jornalista aponta que a maior preocupação é se ocorrer o temido megaterremoto Nankai Trough. Além dos enormes danos causados pelo tsunami, poderá ​​ocorrer liquefação e rápida subsidência. 

Fonte: Asagei Biz

+ lidas agora

> >

Vamos Comentar?

--

Policial processa província por suspeita infundada e ganha a causa

Publicado em 1 de setembro de 2023, em Sociedade

Ele desenvolveu depressão durante o interrogatório como suspeito de furto de 5 munições, sendo obrigado a assinar uma confissão. No entanto, constatou-se que as balas estavam na delegacia.

Foto meramente ilustrativa de ação policial em equipe (Wallpaper Flare)

A juíza do Tribunal Distrital de Nara bateu o martelo para o pagamento de 2,9 milhões de ienes a título de indenização pelos danos causados ao demandante, um policial, na faixa dos 20 anos, da província de Nara.

Publicidade

“Como que para compensar as fracas evidências, lhe foi exigida persistentemente uma confissão”, argumentou a juíza para dar o veredito a favor do policial.

Ele argumentou no processo que acabou desenvolvendo depressão por conta da pressão durante o interrogatório, como suspeito de ter furtado 5 munições da Delegacia de Nara Nishi, em janeiro do ano passado. Ele afirmava persistentemente que não cometeu o furto, mas foi pressionado a confessar um delito que não cometeu.

“A decisão soou como um aviso de que os métodos de investigação policial que enfatizam excessivamente as confissões se tornaram a norma”, disse a defesa do demandante.

No final das contas, as munições não tinham sido furtadas, pois descobriu-se que não foram subtraídas e estavam guardadas nessa delegacia. A causa dessa suspeita foi atribuída à gestão e fiscalização inadequadas.

No processo, o policial pediu uma indenização de 8,2 milhões de ienes contra o governo da província de Nara, pelos danos psicológicos e morais.

Em novembro do ano passado, o representante da província de Nara propôs encerrar o caso com um acordo, o qual foi recusado pelo demandante. Em abril, foi a vez do policial propor um acordo com o governo da província, o qual foi negado, por isso, o julgamento seguiu o curso. 

Fontes: ABC e Mainichi

.
Passagens Aereas para o Brasil
Casa Própria no Japão
Empregos no Japão - Konishi Sangyo
Fujiarte - Empregos no Japão
FUJIARTE - Empregos no Japão
Apartamentos para alugar no Japão
Apartamentos para alugar no Japão
ISA - Empregos no Japão
Banco do Brasil - junto a comunidade no Japão
Kumon - aprenda japonês e tenha mais oportunidades!