Dicas alimentares eficazes para o kafunsho

Saiba se alimentar para controlar melhor os sintomas do kafunsho.

Imagem ilustrativa

O kafunsho, ou polinose, também conhecida como alergia ao pólen é muito comum nesse período do Japão. Embora não tenha cura, através de uma alimentação saudável é possível obter uma melhoria do quadro geral de saúde e reduzir, assim, os danos da alergia, como os sintomas de rinite e sinusite.

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Leia algumas dicas nutricionais:

– Alimentos que desinflamam de modo geral seu organismo: alimentos ricos em ômega-3 e vitamina E, como peixe de fundo do mar (salmão, atum, sardinha, arenque, robalo), ovos, oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas, pistashe) e sementes (semente de girassol, abóbora, linhaça, chia), ajudam a reduzir o quadro alergênico, a inflamação no corpo e o stress de células reativas e aliviar os sintomas da rinite/sinusite/coriza.

– Alimentos frescos e coloridos (frutas, legumes e vegetais): esses alimentos são ricos em antioxidantes e vitaminas importantes que fortalecem o nosso sistema imunológico, reduzindo a inflamação. Para além disso, possuem também propriedades antialérgicas naturais. Exemplos de alimentos antioxidantes: frutas cítricas (Laranja, limão, tangerina, kiwi, abacaxi), abacate, chá verde, couve, espinafre, alface, rúcula, abóbora.

– Não consuma alimentos industrializados processados e ultraprocessados na fase ativa do kafunsho: quando sentir que seu organismo está com uma “janela imunológica” aberta, evite consumir os alimentos processados e ricos em açúcar, como lámen, bolos recheados e sorvetes, hambúrguer e batata frita, pois eles elevaram os processos inflamatórios no seu organismo e agravará os sintomas da alergia.

– Evite frituras e comidas gordurosas: tais alimentos possuem baixo teor de qualidade nutricional e alta densidade calórica, o que traz risco para comprometimento da saúde, imunidade e aumento da inflamação corporal. No lugar disso, busque consumir frango, peixe, carne vermelha magra e frutos do mar em preparos mais leves como: grelhados, refogados, ensopados assados ou cozidos.

– Consuma alimentos/bebidas quentes: chás de ervas, como o chá de camomila, sopas, caldos, ajudam a reduzir os sintomas da alergia, como a congestão nasal e a coceira nos olhos.

Consuma água em jejum e nos intervalos das pequenas e grandes refeições: a água é o melhor remédio, é ela a grande responsável em diminuir as toxinas do nosso corpo. Para além disso mantém o corpo hidratado, o que ajuda no alivio da congestão nasal e na redução da produção de muco.

Evite alimentos alérgenos

Evite-os completamente para não amplificar a exposição a processos inflamatórios. Alguns alimentos comuns que causam mais sintomas de alergia são o leite, soja, trigo, alimentos transgênicos e ricos em agrotóxicos.  Os transgênicos são identificados com um símbolo triangular, da cor amarela e com um “T” em caixa alta no meio do triângulo. Tais alimentos passam por processos de modificação em sua estrutura de DNA com combinações de soja, lactose, glúten e etc. causando alergias e intolerâncias nos consumidores. Já os agrotóxicos provocam o aumento da inflamação por serem venenos e identificados como corpos estranhos em nosso organismo.

E para finalizar lanço algumas dicas extra nutrição, mas que elevam a nossa imunidade: lavagem nasal com ajuda se uma seringa e soro fisiológico, pois expulsa o corpo estranho  que provoca a alergia. E além disso máscaras, janelas do carro e casa fechadas, troca de roupa e lavagem das mãos. Munir-se dessas estratégias ajudará a passar pelo kafunsho com mais força.

É importante lembrar que todas essas estratégias não curará a polinose. É essencial consultar também um médico e seguir o tratamento adequado para gerenciar os sintomas da alergia.

Veja aqui uma lista de produtos para combate ao kafunsho que são muito vendidos no Japão.

Se precisar de dicas nutricionais específicas, consulte uma nutricionista. Uma análise detalhada pode identificar possíveis soluções.

Veja também:  Aumente sua imunidade contra gripes e resfriados

Nutricionista Silvia Tsutsumi

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Para quem busca orientações sobre nutrição e planos de dietas alimentares personalizados, entre em contato com a Silvia. Faça uma consulta e tenha suporte de uma profissional qualificada. Há planos específicos para quem mora no Japão.

Os textos publicados nesta página não refletem necessariamente a opinião do Portal Mie, são de criação e responsabilidade do autor Nutricionista Silvia Tsutsumi


– Pós-graduada em Nutrição do Nascimento a Adolescência pelo Centro Universitário São Camilo – SP
– Formada em Nutrição há 14 anos, onde concluí com Honra e Mérito, sendo homenageada como 1º lugar no curso pela Reitoria.
Tive a oportunidade de viver uma experiência incrível trabalhando em uma creche no Japão. Essa experiência me permitiu aprender muito sobre alimentação saudável, principalmente para crianças.
Atualmente moro no Brasil, atendendo via teleconsulta brasileiros que moram em diversos países, mas em especial no Japão. Hoje mais de 1000 vidas foram transformadas.

WhatsApp: +55 11 97315-7409 (toque para conectar)

Site: www.nutricionistasilviatsutsumi.com

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Felicidade: é possível alcançar?

Publicado em 17 de fevereiro de 2024, em Psicóloga Flavia Shiroma de Paula

Felicidade pode ser um estado de espírito passageiro ou duradouro? Como encontrar? Será que sou feliz e não percebi?

A busca pela felicidade (ilustrativa)

Tanto a filosofia quanto a psicologia afirmam que a felicidade é um dos principais propósitos dos seres humanos. De acordo com as experiências de vida e as suas expectativas, cada pessoa entenderá, de maneiras diferentes, o que seria a felicidade para si. Porém, de um modo geral, a felicidade é um estado emocional não contínuo, ou seja, não é uma condição que acontece o tempo todo sem intervalos.

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Por exemplo, a felicidade ligada ao trabalho vem como consequência e não como processo. Enquanto você trabalha, por mais que faça aquilo que gosta, sempre haverá algo de que não gosta que deverá ser feito. Por exemplo, um vendedor pode amar atender os clientes, mas não gosta de arrumar o estoque; ou uma dona de casa que adora cozinhar, mas não gosta de lavar a louça depois; ou um trabalhador de fábrica de autopeças que gosta da sua atividade laboral, mas não gosta de acordar cedo.

Esta é a vida real e na vida real a felicidade não está presente o tempo todo para ninguém, até porque seria extremamente cansativo para o aparelho psíquico estar no modo alegre, entusiasmado e fervilhando de dopamina (conhecido como hormônio da felicidade) o tempo inteiro!

É como se alguém estivesse de férias o tempo todo! À primeira vista, seria maravilhoso, mas não é bem assim. O ser humano precisa se sentir útil, conquistar e produzir. Sentir que possui algo conquistado com seu suor, mas para isso, paga-se o preço de ter que lidar com momentos não tão prazerosos assim.

Sendo assim, acredito que fique mais fácil compreender por que a felicidade ligada ao trabalho, por exemplo, chega a todos nós como consequência e não como processo.

Outro ponto importante sobre a felicidade é você saber que existe a felicidade que você deve se esforçar para alcançar e aquela que vem sem esforço.

A felicidade por esforço é aquela que você trabalha, luta, abre mão de coisas que você gosta durante o processo, sabendo que “lá na frente” colherá frutos ou realizará seu sonho, como uma viagem especial ou a compra da sua casa própria.

A felicidade sem esforço são aqueles flashes de alegria no dia a dia que acontecem por acaso ou que são mais fáceis de você realizar, por exemplo, quando você tem a chance para sair com alguém de você gosta para tomar um sorvete e jogar conversa fora; ou quando você admira um lindo pássaro que pousa na sua janela enquanto você almoça; ou se você, ao dirigir, percebe o horizonte com um lindo por do sol à sua frente e começa a admirar.

Então, além da felicidade ser breve e descontínua, ora conquistada, ora gratuita, há algo dentro de você que determinará o que é felicidade ou não.

Tem pessoas que podem ver mil pássaros e não sentem nada; outras, mesmo comprando uma casa também não conseguem perceber a felicidade implicada nisso porque estão emocionalmente ligadas a outras coisas desprazerosas da sua vida.

Por isso, falar sobre a felicidade sempre será um desafio, pois para que ela exista na sua vida, você também tem que estar receptivo à ela.

A felicidade por si só não existe. É preciso que alguém a sinta.

Psicóloga Flavia Shiroma de Paula

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