Stan Lee, o dínamo criativo que revolucionou os quadrinhos e ajudou a fazer bilhões para Hollywood ao apresentar as fragilidades humanas em super-heróis Marvel como o Homem-Aranha, Quarteto Fantástico e o Incrível Hulk, morreu na segunda-feira (12). Ele tinha 95 anos.
Como escritor principal na Marvel Comics e posteriormente editor, Lee foi amplamente considerado o arquiteto dos quadrinhos contemporâneos. Ele reavivou a indústria nos anos 1960 ao oferecer os costumes e ação cravados por leitores mais jovens enquanto insistia em enredos sofisticados, diálogo de nível universitário, sátira, ficção científica e mesmo filosofia.
Milhões responderam à improvável mistura de fantasia realista, e muitos de seus personagens, incluindo o Homem-Aranha, o Hulk e o X-Men continuaram sendo estrelas de filmes que foram sucessos de bilheteria. Lee ganhou a Medalha Nacional de Artes em 2008.
Algumas das criações de Lee se tornaram símbolos de mudança social – o tumulto interno do Homem-Aranha representado na América dos anos 60, por exemplo, enquanto Pantera Negra e Savage She-Hulk refletiram o trabalho das minorias e das mulheres.
A influência direta de Lee se dissipou nos anos 1970 quando ele desistiu de algumas de suas tarefas editorias na Marvel. Contudo, com sua marca registrada que era seu bigode branco e óculos de sol colorido, ele foi a figura mais reconhecida da indústria.
Fonte: Japan Today Imagens: Wikimedia, pxhere