Quatro da Guarda Costeira salvam tartaruga marinha em Shimane

Os quatro da equipe móvel de resgate estavam fazendo um treinamento de mergulho quando viram uma tartaruga enroscada e imobilizada em uma rede.

 

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Imagem do salvamento cedida pela Guarda Costeira via ANN

Dois noticiários da tevê japonesa mostraram, na segunda-feira (24), como os integrantes da equipe móvel de resgate da Guarda Costeira salvaram a vida de uma tartaruga marinha.

No sábado (22) quatro integrantes dessa equipe, de Sakaiminato (Tottori) estavam em um treinamento de mergulho no Porto Sugaura, na cidade de Matsue (Shimane). 

Por volta das 10h viram uma tartaruga imobilizada, toda emaranhada em uma rede de pesca, perto de uma rocha próxima ao local onde fariam o treinamento. 

Os especialistas em atendimento aos acidentes no mar, mais do que depressa iniciaram o processo para salvá-la. Instintivamente a tartaruga tentava sair da rede, por isso, enquanto um a segurava os demais 3 cortaram as redes que envolviam o pescoço e as patas, com uma faca de mergulho. Viram inclusive um ferimento no pescoço causado pelo fio da rede. 

Segundo os especialistas o casco da tartaruga marinha media cerca de 1 metro e o peso era de aproximadamente 60 quilos. Contaram que cerca de 10 minutos, livre, ela saiu nadando em direção ao oceano.

Eles relataram que foi a primeira experiência no resgate e salvamento de uma tartaruga marinha.

Fontes: ANN e FNN

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‘Primeiro caso’ de reinfecção por coronavírus é confirmado

Publicado em 25 de agosto de 2020, em Notícias do Mundo

Especialistas dizem que reinfecções podem ser raras e não necessariamente graves.

Homem de máscara aguardando voo em aeroporto (ilustrativa/banco de imagens PM)

Cientistas em Hong Kong estão reportando o primeiro caso de um homem saudável na faixa dos 30 anos que foi infectado pelo novo coronavírus quatro meses e meio após seu primeiro episódio da doença.

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Eles dizem que o sequenciamento genético mostra que as duas cepas do vírus são “claramante diferentes” tornando o caso o primeiro provado de reinfecção no mundo.

Análise genética sugeriu que a primeira infecção foi de uma cepa do coronavírus mais relacionadas às dos EUA ou Inglaterra e a segunda mais próxima daquelas da Suíça e Inglaterra.

A Organização Mundial da Saúde – OMS alerta que é importante não tomar conclusões baseado no caso de um único paciente.

Especialistas dizem que reinfecções podem ser raras e não necessariamente graves.

Houve mais de 23 milhões de casos de coronavírus em todo o mundo. Os que foram infectados desenvolvem uma resposta imune quando seus corpos combatem o vírus que ajuda a protegê-los contra sua volta.

A reposta imune mais forte foi encontrada em pacientes com quadro mais grave da doença Covid-19.

Contudo, ainda não está claro o quão forte essa proteção ou imunidade  é – ou por quanto tempo ela dura.

E a OMS disse que estudos mais amplos ao longo do tempo com pessoas que já foram infectadas eram necessários.

De acordo com reportagem da CNN, durante seu primeiro episódio da doença, o paciente teve tosse, dor de garganta, febre e dor de cabeça por 3 dias, segundo o estudo. Ele testou positivo para Covid-19 em 26 de março.

Então, durante seu segundo episódio, o paciente estava retornando da Espanha, via Reino Unido, para Hong Kong, e testou positivo durante a verificação de entrada no aeroporto nacional em 15 de agosto, disseram os pesquisadores. O homem foi hospitalizado, mas continuou assintomático.

“O paciente foi reinfectado quatro meses e meio após a primeira infecção. Portanto, isso mostra que para esse paciente a imunidade induzida pela primeira infecção durou pouco”, disse o Dr. Kelvin Kai-Wang To da Universidade de Hong Kong, que trabalhou no estudo.

“Isso é um exemplo raro de reinfecção”, disse Brendan Wren, professor de patogênese microbiana na Escola de Londres de Higiene e Medicina Tropical.

O Dr. Jeffrey Barett, alto consultor científico para o projeto genoma de Covid-19 no Instituto Wellcome Sanger, disse: “Dado o número de infecções globais até o momento, ver um caso de reinfecção não é surpresa mesmo que seja uma ocorrência rara”.

“Pode ser que segundas infecções, quando elas realmente ocorrem, não sejam graves – embora não saibamos se a pessoa seria capaz de infectar outras durante seu segundo episódio”.

Fonte: CNN, BBC

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