As agências governamentais dos EUA analisaram que, no ano passado, a temperatura média da Terra ultrapassou a do ano retrasado por 0.04ºC, sendo o terceiro ano consecutivo de aumento. A análise apontou que, claramente, o agravamento do efeito estufa está afetando no aquecimento global.
A Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês), na quarta-feira (18), anunciou os resultados da análise dos dados das temperaturas do mundo inteiro observadas no ano passado. De acordo com a NOAA, a temperatura média da Terra no ano passado foi o mais quente registrado, ultrapassando o ano retrasado por 0.04ºC e, desde que as primeira medições começaram a ser feitas em 1880, o ano de 2016 foi o mais quente da história.
2016 foi o terceiro ano consecutivo de aumento na temperatura média global e o mais quente da história.
As análises também compilaram dados sobre o derretimento das geleiras polares. No ano passado, as geleiras ficaram no menor nível por praticamente todo o ano. A NOAA relatou que o fenômeno do El Nino originado na costa do Pacífico dos países da América do Sul na Linha do Equador influenciou no clima da Terra, mas o principal agravador foi a liberação de gás carbônico na atmosfera terrestre por todo o globo.
Nos EUA, o presidente eleito Trump, que assumirá no dia 20 deste mês, sempre deixou claro em seus discursos sua posição contrária em relação às teorias sobre aquecimento global. Trump dizia em seus discursos que o “aquecimento global é uma farsa” e anunciou a nomeação de um político totalmente contra às medidas contra o aquecimento global como Secretário da Energia. Entretanto, a NOAA e inclusive a NASA deixaram clara a “tendência de aquecimento global a longo prazo”.
Fonte: NHK News