Planos do governo vão colocar mais propriedades abandonadas no Japão em uso

Os planos do governo vão fazer com que os municípios conciliem a venda da propriedade ou sua conversão em espaço público. Saiba mais.

Casa abandonada em Inzai, Chiba (Japan Times/Philip Brasor)

O Japão planeja fazer com que municípios reúnam informações sobre patrimônios imobiliários abandonados e conciliem a venda da propriedade ou sua conversão em espaço público, como parques, reduzindo um crescimento no número de terrenos vazios, visto que a população do país encolhe cada vez mais.

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Na última contagem, cerca de 14% das casas no Japão, ou cerca de 8.2 milhões de residências a nível nacional, estavam abandonadas/vazias.

Esse número poderá atingir 30% em 2030, visto que a população do país continua diminuindo, de acordo com o Instituto de Pesquisa Nomura. Enquanto a maior parte das casas vazias sejam propriedades para aluguel, cerca de 2.72 milhões de residências não têm condições de serem ocupadas, tanto porque estão danificadas ou porque seus proprietários são desconhecidos.

Medidas para colocar as casas e terrenos vazios em bom uso

O Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo está planejando agora medidas que fariam com que vários municípios realizassem medidas para colocar as casas e terrenos vazios em bom uso. Enquanto os governos locais já coletam informações sobre propriedades vazias, o novo sistema daria a eles um papel mais ativo em rastrear os donos das propriedades e criar uma organização dedicada em cada município para lidar com tais tarefas.

As localidades ajudarão, então, a organizar essas propriedades como parte de políticas de planejamento urbano mais amplas. Isso envolverá vendas de intermediação entres partes que desejam comprar ou vender, assim como consolidar propriedades vazias para uso, como parques ou abrigar instalações públicas que vão beneficiar as comunidades locais.

O governo planeja introduzir a legislação necessária na assembleia no próximo ano. Incentivos fiscais para os compradores de propriedades vazias serão avaliados para inclusão em um projeto de reforma de impostos para o ano fiscal de 2018.

Casas abandonadas representam riscos

Casas abandonadas representam riscos significantes, caso um desastre aconteça. Uma falta de manutenção pode levar a incêndios, e as casas que desabam em um terremoto, por exemplo podem bloquear estradas.

Há também casos de casas abandonadas que foram usadas para eliminar corpos ou cultivar maconha. O ministério, portanto, visa evitar que o número de casas vazias não usadas para propósito legítimos, tal como aluguéis, aumente para mais de 4 milhões no ano fiscal de 2025.

Fonte: Nikkei
Imagem: Japan Times

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Província de Shiga é a número 1 em trabalho voluntário, revela pesquisa

Publicado em 31 de agosto de 2017, em Comportamento

A nível nacional, Shiga é a nº1 em termos de entrevistados que disseram ter participado de atividades voluntárias no último ano, mostra pesquisa do governo.

Biwako Hall Center (Wikimedia/663highland)

Se você é o tipo de pessoa que prioriza o trabalho voluntário, gosta de praticar badminton e tem interesses em estudar, a província de Shiga pode ser seu lar ideal na região de Kansai.

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Por outro lado, se a educação e aprendizado de novas habilidades são suas principais prioridades, se você não está preocupado com atividades voluntárias e gosta de praticar alguns esportes, você deve considerar se mudar para a vizinha Quioto.

E se você não se importa com atividades de voluntariado, mas gosta de aprender, principalmente língua estrangeiras além do inglês, você deve considerar a província de Osaka.

Essas são somente algumas das conclusões que podem ser tiradas dos resultados da mais recente pesquisa realizada pelo Ministério de Assuntos Internos e Comunicações sobre como as pessoas nas 47 províncias no Japão usam seu tempo de lazer. Os resultados para o ano fiscal de 2016, que obteve respostas de 200.000 pessoas em cerca de 88.000 residências a nível nacional, foram divulgados no mês passado.

Para as províncias da região de Kansai, que competem uma com a outra para negócios e receita fiscal, a pesquisa é uma referência que destaca os locais mais atrativos na região para viver.

Shiga foi a número 1 em todo o país em termos de entrevistados (33.9%) que disseram ter participado de atividades voluntárias no último ano, mas somente Fukui (32.2%) e Nara (26.8%) tiveram pontuação acima da média nacional de 26 nessa categoria, que também foi a média de Hyogo.

Osaka (20.6%) foi a última entre as 47 províncias em termos de atividades de voluntariado.

Por que os residentes de Shiga têm tanta vontade de fazer trabalho voluntário? Uma residente sugeriu que o Biwako, o maior lago no Japão, pode ter algo a ver com isso.

“A presença do Lago Biwa e o sentimento entre os residentes de que eles precisam trabalhar para protegê-lo é provavelmente a maior razão pela qual o espírito de voluntariado é forte na província de Shiga”, disse Ayako Fujii, que mora há anos em Shiga e informou o Ministério do Meio Ambiente e esteve envolvida com muitas organizações locais não governamentais ao longo das últimas 4 décadas. “Há também laços entre os voluntários de Shiga e movimentos ambientais internacionais”.

Osaka, por outro lado, entrou na lista das 10 na categoria de aprendizado e treinamento, na 9ª posição, com 37.7% dos entrevistados da província dizendo que passaram por algum tipo de estudo ou treinamento durante o último ano.

Tóquio (46.2%) foi a número 1 nessa categoria a nível nacional, seguida por Kanagawa (43.9%) e Chiba (41.1%). Mas Quioto (41.1%) ficou em 4º e Shiga (39.9%) em 5º. Hyogo (38.9%) e Nara (38.7%) também ficaram na lista das 10, que ficaram acima da média nacional de 36.9%.

Shiga também foi a principal província de Kansai e ficou empatada com Chiba a nível nacional na categoria de participação em esportes, com 71.6% dos entrevistados dizendo que se envolveram em algum tipo de atividade esportiva.

Quioto (70.1%), Hyogo e Nara (69.5%) também ficaram na lista de 10 nessa categoria, embora Osaka tenha terminado em 22º lugar com somente 66.9% dos residentes dizendo que se envolveram com atividades de esportes durante o ano passado.

Dentre os vários diferentes esportes, Shiga teve o maior número de residentes que disseram ter praticado badminton (8.6% contra a média nacional de 6.7% ).

Quando se fala em aprendizado de línguas estrangeiras, no entanto, Tóquio foi a número 1 a nível nacional em duas categorias.

Mas Quioto foi a província número 1 em Kansai e a 4ª a nível nacional em termos de entrevistados (14.2%) que disseram ter estudado inglês no ano passado. Em relação a estudar outros idiomas, Quioto foi a 3ª a nível nacional (5.3%) e Osaka foi a 4ª (4.1%).

A pesquisa, conduzida a cada 5 anos desde 1976, é realizada com residentes japoneses e estrangeiros acima de 10 anos de idade. Ela é usada por políticos e burocratas em Tóquio e outros governos como uma base para decisões políticas sobre balanço de trabalho e vida, envelhecimento populacional, declínio de natalidade e igualdade de gênero.

Fonte: Japan Times
Imagem: Wikimedia

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