No mês passado, o país anunciou planos para tornar todo o transporte público – trens, bondes e ônibus – gratuitos a partir de março de 2020 (na imagem acima a cidade de Luxemburgo/banco de imagens)

Com uma população de 602 mil pessoas, Luxemburgo é um dos menores países da Europa e mesmo assim sofre com congestionamentos no trânsito.

Contudo, isso mudará em breve. No mês passado, o país anunciou planos para tornar todo o transporte público – trens, bondes e ônibus – gratuitos a partir de março de 2020.

O governo espera que a mudança alivie o congestionamento no tráfego e traga benefícios ao meio ambiente, de acordo com Dany Frank, porta-voz para o Ministério da Mobilidade e Trabalhos Públicos.

Pequeno país, tráfego intenso

Sem litoral, Luxemburgo é um dos países mais ricos da Europa, com o maior PIB per capita na União Europeia.

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Ocupando 2.586 quilômetros quadrados, Luxemburgo tem quase o tamanho do estado de Rhode Island nos EUA. Da capital da cidade de Luxemburgo, pode-se chegar à Bélgica, França e Alemanha em uma viagem de meia hora de carro.

Altos custos com habitação, principalmente na cidade de Luxemburgo, significam que mais das 180 mil pessoas de sua força de trabalho vêm todos os dias dos países vizinhos citados acima.

“Luxemburgo é um local muito atrativo para empregos”, explica Geoffrey Caruso, professor na Universidade de Luxemburgo e no Instituto de Luxemburgo de Pesquisa Socioeconômica especializado em uso de terra e transporte.

Mas sua “economia crescente” e alta concentração de empregos levaram a problemas no congestionamento”, disse ele.

Em 2016, Luxemburgo tinha 662 carros para cada 1.000 pessoas e dirigir é uma “das maneiras primordiais de transporte” para as pessoas que trabalham, de acordo com um relatório de 2017 do Ministro de Desenvolvimento Sustentável e Infraestrutura.

Luxemburgo é um dos menores países da Europa (Google Maps)

Transporte gratuito para todos

O transporte público de Luxemburgo cobre o país inteiro e custa US$562 milhões (€491 milhões) por ano para funcionar. A cada ano ele gera cerca de US$46 milhões (€40 milhões) em vendas de bilhetes, de acordo com o ministério.

O governo está aumentando custo para torná-lo gratuito, disse Frank. “O país nesse exato momento está realmente em boa forma. Nós, o governo, queremos que as pessoas se beneficiem da boa economia”.

Fonte: CNN Travel