Ilustrativa (banco de imagens)
O número de casos de alergia a nozes no Japão aumentou em mais de 10 vezes em 9 anos, revelou uma pesquisa da Agência de Assuntos do Consumidor.
Após o aumento, que pode ter ocorrido parcialmente devido a um crescimento no consumo de noz no país, a agência está planejando incluí-la na lista de alérgenos alimentares que devem ser especificados nas embalagens dos produtos até o fim deste ano fiscal.
De acordo com a pesquisa trienal, o número de casos de alergia a nozes subiu de 40 em 2011 para 74 em 2014, 251 em 2017 e 463 em 2020.
Casos graves de alergia, incluindo reações anafiláticas, contaram por 58 casos em 2020, aumento drástico de 4 em 2011.
Na pesquisa de 2020, 13.5% de todos os casos de alergia foram causados por frutos secos, a terceira maior após 33.4% causadas por ovos e 18.6% por leite.
Dos casos de alergia a frutos secos, as nozes contaram pela maioria.
No Japão, atualmente, há 7 itens alimentícios os quais exige-se que sejam identificados como alérgenos, que são ovos, leite, trigo, trigo sarraceno, amendoim, camarão e caranguejo.
Além disso, há 21 itens, incluindo nozes, assim como soja, banana e carne suína, para os quais a identificação de alérgeno é recomendada.
Se as nozes forem movidas para a lista obrigatória será a primeira adição desde o acréscimo de camarões e caranguejos em 2008.
Fonte: Yomiuri
