Governo anuncia subsídio de 92,9 bilhões de ienes para indústria de semicondutores Kioxia

Esse subsídio é para que a Kioxia e Western Digital aumentem a produção dos escassos semicondutores.

Planta de Yokkaichi da Kioxia (press release)

O Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão (METI) anunciou na terça-feira um subsídio de 92,9 bilhões de ienes para a gigantesca fabricante de semicondutores, com fábrica em Yokkaichi (Mie), e Western Digital Corporation. Tem o objetivo de fortalecer o sistema de produção de semicondutores, escassos em todo o mundo.

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As duas empresas vão acelerar o desenvolvimento e a produção de memória flash de ponta na planta de Yokkaichi, a maior fábrica de semicondutores do Japão, com base em uma parceria de 20 anos.

O ministro Koichi Hagiuda disse que “espera-se para contribua para a resiliência da atual cadeia de suprimentos de semicondutores e também para o seu desenvolvimento, o que contribuirá para fortalecer a cooperação Japão-EUA”.  

A Kioxia planeja estabelecer uma nova planta na cidade de Yokkaichi, para produzir semicondutores avançados chamados memória flash 3D em massa, amplamente utilizados na comunicação e indispensável na sociedade digital com serviços nas nuvens, 5G, IoT, IA, condução automática, assistência médica, data centers, etc.

Ao entrar em operação, em fevereiro do próximo ano, será possível produzir 105 mil memórias flash 3D por mês. E a produção em massa está prevista para março de 2024.

Os semicondutores estão em falta em todo o mundo devido à pandemia do coronavírus e, por isso, o governo está empenhado em atrair indústrias para criar um sistema de fornecimento estável.

Em junho, o governo anunciou um subsídio para a parceria entre TSMC de Taiwan e Sony, de até 476 bilhões de ienes, e esse da Kioxia e Western Digital é  o segundo caso. 

Fontes: divulgação, NHK, ANN e JNN 

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Pequisadores reportam avanço no estudo sobre hepatite misteriosa em crianças

Publicado em 26 de julho de 2022, em Notícias do Mundo

A OMS reportou pelo menos 1.010 casos prováveis da hepatite, incluindo 46 que precisaram de transplante e 22 mortes.

Ilustrativa (banco de imagens)

Cientistas britânicos reportaram um avanço de pesquisa na segunda-feira (25) nos casos misteriosos de hepatite que vêm afetando crianças pequenas, descobrindo que a grave condição do fígado estava ligada a uma coinfecção de dois vírus comuns, mas não o coronavírus.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) reportou pelo menos 1.010 casos prováveis, incluindo 46 que precisaram de transplante e 22 mortes em decorrência da doença que remonta a outubro passado.

Teorias anteriores centraram em um aumento em adenovírus comumente encontrados estando por trás dos casos.

Contudo, nos dois novos estudos realizados de forma independente e simultânea na Escócia e em Londres, cientistas descobriram que um outro vírus, o AAV2 (vírus 2 adeno-associado) representou um papel significante e estava presente em 96% de todos os pacientes examinados.

O AAV2 não é normalmente conhecido por causar doença e não pode se replicar sem a presença de um outro vírus “ajudante”.

Ambas as equipes concluíram que coinfecção pelo AAV2 e um adenovírus, ou às vezes o vírus da herpes HHV6, ofereceram a melhor explicação para a doença grave no fígado.

“A presença do vírus AAV2 está associada à hepatite misteriosa em crianças”, disse a professora de doenças infecciosas Emma Thomson da Universidade de Glasgow, que liderou o documento escocês, em uma declaração.

Mas ela também alertou que ainda não era certo se o AAV2 estava causando a doença ou era um biomarcador para infecções por adenovírus subjacente que é mais difícil de detectar, mas que era o patógeno principal.

Ambas as equipes descartaram infecção anterior ou recente por SARS-CoV-2 como causa direta.

Não está claro por que casos de hepatite aumentaram recentemente, mas ambas as equipes ressaltaram a possibilidade de que lockdowns podem ter contribuído ao diminuir a imunidade em crianças ou ao alterar os padrões da circulação do vírus.

“Pode ser que um pico de infecções por adenovírus coincidiu com um pico na exposição ao AAV2, levando a uma manifestação incomum de hepatite em crianças pequenas suscetíveis”, disse Thomson.

Fonte: Channel News Asia

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