Indústrias de cerâmica de Tokai investem para demanda futura dos semicondutores e componentes eletrônicos

As indústrias de cerâmica da região central do Japão mostram um futuro promissor, em breve.

Foto meramente ilustrativa de MLCC montada sobre uma PCB (Wikimedia)

Enquanto a demanda por semicondutores e componentes eletrônicos das indústrias de cerâmica da região Chubu do Japão está estagnada, há as que estão adotando uma postura ofensiva em preparação para a reversão da situação.

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Uma delas é a Noritake, que investirá 20 bilhões de ienes na aquisição de fornos especiais para a fabricação de peças para baterias de íons de lítio (LiB). 

A NGK também aumentará seu investimento de capital em semicondutores e componentes eletrônicos para 25 bilhões de ienes até o final do ano fiscal de 2023. Esse aumento é de 150% em relação ao ano anterior, com a expectativa de recuperação da demanda em 2 a 3 anos.  

No caso da Noritake, os investimentos são para aumentar a capacidade de produção dos MLCCs (Multi Layered Ceramic Capacitor), componentes eletrônicos que armazenam e liberam eletricidade. Desempenham o papel de estabilizar a tensão e remover o ruído, sendo que os maiores produtores do Japão são Murata, TDK e Taiyo Yuden.

Foram investidos 2,5 bilhões de ienes na planta de Komaki, cidade homônima (Aichi), para a construção de um novo prédio, com o objetivo de começar a operar em março de 2025. Mas a Noritake não para aí. Para aumentar a produção de pasta eletrônica, a empresa planeja investir 6 bilhões de ienes na fábrica de Miyoshi, cidade homônima (Aichi), e 7 bilhões de ienes na de Minato, na cidade de Nagoia (Aichi). 

A NGK também se prepara para a demanda a médio prazo. A empresa planeja aumentar as vendas de produtos relacionados ao digital, como wafers e sensores, para 400 bilhões de ienes em 2030, cerca de 250% a mais do que o ano fiscal encerrado em março de 2023. Aproximadamente 10 bilhões de ienes serão investidos para iniciar a operação de um novo edifício de pesquisa e desenvolvimento na área da sede, em Mizuho-ku, cidade de Nagoia, em 2025. 

A subsidiária da NGK, a NTK Ceratec, com sede em Izumi-ku, Sendai (Miyagi), está construindo uma nova fábrica na cidade de Tomiya.

Com o objetivo de iniciar as operações em abril de 2025, a empresa aumentará a produção de peças cerâmicas para equipamentos de fabricação de semicondutores.

O investimento maciço de cada uma dessas grandes indústrias tem como pano de fundo a diminuição dos produtos para motores de combustão interna, da indústria automotiva, atualmente a principal fonte de receita. A NGK Insulators, que lida com purificadores de gases de escape, espera que a demanda continue crescendo até cerca de 2025, mas acelerará o desenvolvimento de semicondutores e componentes eletrônicos como um segundo negócio principal. A NGK Spark Plug espera começar a declinar em meados dos anos 2030.

A fase de ajuste da demanda por semicondutores e componentes eletrônicos acabará chegando ao fim. Com os preparativos atuais, as indústrias de cerâmica da região Chubu estão pisando no acelerador dos investimentos para colher os frutos do mercado em crescimento.

Fonte: News Switch

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Bebês criados em laboratório poderão ser realidade dentro de alguns anos

Publicado em 30 de maio de 2023, em Notícias do Mundo

A produção de esperma e óvulos humanos em laboratório é conhecido como gametogênese in vitro. Já alcançada em ratos, cientistas dizem que isso seria possível em humanos dentro de 5 anos.

Bebês poderão ser criados a partir do zero em laboratório, dizem pesquisadores do Japão (ilustrativa/banco de imagens)

Criar bebês humanos a partir do zero em um laboratório poderia ser possível dentro de 5 anos graças a um novo avanço.

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Pesquisadores no Japão estão à beira de conseguir criar óvulos e esperma humanos no laboratório a partir do zero, os quais então se desenvolveriam em um útero artificial.

O professor Katsuhiko Hayashi, cientista na Universidade de Kyushu que já compreendeu o processo em ratos, acredita que ele está apenas a 5 anos de replicar os resultados em humanos.

Mas há preocupações éticas, visto que isso significa que mulheres de qualquer idade poderia ter filhos.

Famílias também podem querer conceber seus filhos para terem certos traços usando ferramentas de edição de genes, abrindo espaço para a noção de uma considerada criança perfeita.

Recentemente, Hayashi e sua equipe criaram 7 ratos com dois pais biológicos, usando células de pele de um macho para formar um óvulo viável e então fertilizá-lo.

A habilidade de produzir esperma e óvulos humanos sob medida no laboratório é chamada de gametogênese in vitro.

Ela funciona ao pegar células do sangue ou pele de uma pessoa e reprogramá-las para se tornarem células-tronco pluripotentes induzidas (iPS cells).

Em teoria, essas células podem transformar qualquer outra no corpo, incluindo as de óvulo e esperma.

Elas poderiam então ser usadas para criar embriões e implantados no útero de uma mulher.

Cientistas conseguiram criar óvulos humanos básicos e esperma desta maneira, mas ainda não foram capazes de desenvolver embriões.

Hayashi deduziu que levaria 5 anos para produzir células similares a óvulos a partir de humanos, com mais 10 a 20 anos de testes antes de médicos sentirem que o processo é seguro para ser usado em clínicas.

Fonte: Daily Mail

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