Rosto de paciente pega fogo durante procedimento cirúrgico na Austrália

Um hospital na Austrália está sendo processado por uma enfermeira que foi diagnosticada com transtorno de estresse pós-traumático após testemunhar o incidente de horror.

Ilustrativa (banco de imagens)

Um hospital está sendo processado por uma enfermeira que viu o rosto de uma paciente pegar fogo durante um procedimento cirúrgico, deixando a idosa com a pele “carbonizada” e queimaduras graves em suas mãos e vias respiratórias.

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A enfermeira Marilyn Espinola foi diagnosticada com transtorno de estresse pós-traumático (PTSD), depressão e ataques de pânico após testemunhar o incidente de horror em 2 de março de 2020.

Isso aconteceu durante um procedimento para remover uma parte de uma artéria para teste no Hospital Sunshine em St. Albans, no noroeste de Melbourne, na Austrália.

Espinola ouviu “fogo, fogo” durante a biópsia arterial temporal bilateral e então o rosto da paciente em chamas. Ela então disse que os mantos que estavam cobrindo a mulher pegaram fogo antes de serem jogados ao chão.

Descobriu-se depois que o fogo foi causado por oxigênio ativado por uma ferramenta no procedimento.

Ela disse havia gritos enquanto a paciente chorava de dor e funcionários do hospital diziam para ela que ajuda estava chegando.

Espinola disse que todos estavam gritando para desligar o oxigênio e que ela achava que todos na sala iam morrer em uma explosão. Ela conseguiu conter o fogo, evitando que o desastre ficasse pior, mas não pôde entender por que a ajuda não chegou.

Depois, ela achou que pode ter sido porque o botão de emergência foi apertado apenas 2 vezes e pode ter sido confundido como um engano. Segundo o relatório inicial WorkSafe, o fogo foi causado por oxigênio vazando da “máscara de Hudson” que fornece o elemento químico ao paciente.

Descobriu-se que uma ferramenta usada para remover lesões do rosto e pescoço da paciente havia acionado o oxigênio, causando queimaduras em sua face, mãos e vias respiratórias.

Ela foi levada para a unidade de queimaduras do Hospital Alfred e subsequentemente passou por cirurgias em seu rosto, pescoço e queixo e em uma de suas mãos.

Ataques de pânico

Sofrendo de PTSD e tendo ataques de pânico de 3 a 4 vezes por semana, Espinola foi incapaz de retornar ao trabalho, embora ela tenha feito várias tentativas.

Ela disse que ficou praticamente presa em casa e dependente de seu marido, que se aposentou há 1 ano para cuidar dela.

Erin Jobling dos advogados Shine, que está representando Espinola, disse que o Hospital Sunshine deveria saber que havia um risco maior do que o comum de incêndio cirúrgico com procedimento de biópsia da artéria temporal bilateral.

Ela disse que o uso de oxigênio suplementar próximo ao equipamento usado criou “um risco elevado de incêndio que poderia ter sido evitado”.

“Como resultado desse incidente, nossa cliente está incapacitada de voltar a sua carreira como enfermeira, e seus sintomas de trauma continuam a impactar sua vida”.

Espinola está buscando compensação pelo seu prejuízo passado e futuro de salário e pelo seu sofrimento.

Fonte: Daily Mail

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Salário mínimo do Japão: média nacional poderá passar de mil ienes pela primeira vez

Publicado em 27 de julho de 2023, em Política

A iniciativa privada e o governo discutem para chegar à média nacional de salário mínimo de mil ienes/hora, enquanto o sindicato quer 1,5 mil ienes.

Cédula de mil ienes (PM)

O debate sobre o aumento do salário mínimo chegou a um beco sem saída. Espera-se que a taxa de aumento no ano fiscal de 2023 exceda 4%, em comparação com o anterior, e a média do salário mínimo por hora, provavelmente, exceda mil ienes pela primeira vez em cerca de 30 anos. A decisão deverá ser tomada na sexta-feira (28).

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Embora a meta estabelecida pelo governo possa ser seja atingida, o nível fica aquém dos países desenvolvidos. Atualmente a média do Japão é de 961 ienes a hora e o primeiro-ministro Fumio Kishida pediu que alcançasse os mil ienes. 

Contracheque de um arubaito, com salário líquido de ¥118 mil ienes, na linha da pobreza (NHK)

Até junho, as médias do salário mínimo de alguns países de primeiro mundo são (equivalência em ienes):

  • ¥1.733 na Inglaterra
  • ¥1.749 na Alemanha
  • ¥1.679 na França
  • ¥1.001 na Coreia do Sul
  • ¥2.091 na Califórnia, nos Estados Unidos

Na Austrália, houve um aumento em julho, chegando ao equivalente a 2,2 mil ienes a hora. E na Coreia do Sul chegou a 1.080.

Há uma grande diferença entre os salários mínimos dos países desenvolvidos e do Japão. Por outro lado, a diferença entre eles e os países emergentes está diminuindo. Há uma grande preocupação de que o número de estrangeiros que desejam trabalhar no Japão diminua.

Salário mínimo de 1,5 mil ienes a hora

Manifestação em Tóquio pedindo salário mínimo de 1,5 mil ienes/hora (NHK)

Alguns grupos civis estão pedindo um salário mínimo de 1,5 mil ienes por hora, pois é essencial que os trabalhadores ganhem o mínimo necessário para sua  subsistência.

Um deles é o Aequitas, que lida com o problema da pobreza dos trabalhadores. Chegou a esse valor com base em uma pesquisa realizada pela Confederação dos Sindicatos (Zenroren).

Atualmente, somente Kanagawa e Tóquio têm estabelecido o salário mínimo de pouco mais de mil ienes.

Mas, há províncias de Kyushu e Okinawa que ainda têm como salário mínimo estabelecido, o valor de ¥853, bem inferior aos das províncias de Kanto, Tokai e Kansai. Veja a tabela em vigor até outubro deste ano.

Mesmo que o debate defina média nacional de mil ienes a hora, é preciso ver como as províncias vão ajustar esses valores. No Japão, os governadores de cada província definem o mínimo.

Fontes: Nikkei e NHK

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