Ansiedade que adoece

Até que ponto, a ansiedade é considerada normal? A partir de quando ela começa a te adoecer?

Imagem ilustrativa (PM)

Ansiedade é uma condição que afeta milhares de pessoas, mas nem todas sabem exatamente o que sentem, e o conceito de ansiedade vai se tornando cada vez mais distorcido, ou seja, “tudo” passa a ser ansiedade; equivalente ao conceito de virose para a Medicina, onde “tudo” é virose.

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Nem todo desconforto emocional é ansiedade, por isso a importância do autoconhecimento. A ansiedade é um sintoma causado por algum desajuste emocional onde a pessoa vive mais através das expectativas, do que do presente e da realidade dos fatos.

Sentir ansiedade é natural do ser humano; é como um tempero. Todos nós devemos sentir ansiedade, medo, raiva, alegria e outras tantas emoções que, dependendo da situação, têm sua importância em nossas vidas. O que torna a ansiedade uma possível doença é quando há um descontrole ou quando ela aparece sem motivo. Explico.

A ansiedade natural não é ruim, ela nos protege de situações ameaçadoras, pois nos deixa em alerta e nos prepara para dar o nosso melhor (seja numa conquista ou numa luta), porém quando você começa a se fixar em situações que ainda vão acontecer, ou que você sente que a sua preocupação está muito além do que a situação realmente pede; ou que este sentimento está atrapalhando o seu cotidiano causando insônia, falta de apetite ou muito apetite, irritação, dor de estômago, taquicardia, e em casos extremos, sentir que vai morrer de falta de ar, literalmente; é porque chegou o momento de alerta de que a sua ansiedade atingiu o sinal vermelho.

Se você tem uma prova, um teste, um encontro com um crush, uma reunião importante ou algum evento muito significativo, a ansiedade vai aparecer e deve aparecer! Isso significa que você está atento à sua volta e está focado. Porém, quando essa sensação ansiosa chega de repente e sem evento nenhum, ou seja, seu coração dispara “do nada” (nunca é do nada!); ou te dá falta de ar; ou vontade de chorar sem nada ter acontecido de fato, significa que você deve se atentar para a sua saúde mental.

Então, a ansiedade em si não é um problema. O problema é quando fica descontrolada e sem motivo consciente.

Medicação

Nem sempre a ansiedade deve ser tratada com medicação. Em inúmeros casos que já atendi no consultório, a eficiência da psicoterapia somada ao engajamento do paciente nas sessões, já são o suficientes para trazer alívio e ótimos resultados, sem depender de medicação! Em casos mais graves, eu solicito que o paciente procure um psiquiatra de sua confiança para ele indicar a dose medicamentosa adequada, que será cuidadosamente reavaliada junto com a terapia. Se você só se medicar sem fazer terapia, só estará tapando o sol com a peneira.

Não se medique sem orientação! O risco de dependência química é grande.

Psicoterapia

Normalmente, os fatores desencadeantes dos chamados transtornos de ansiedade (chamamos de transtorno quando a doença já se instalou no indivíduo) têm origem na infância. Enquanto psicanalista, eu acredito que uma análise dos seus processos psicológicos ajudará a se conhecer melhor; a identificar as raízes dos seus conflitos internos; e a encontrar maneiras mais saudáveis de lidar com as suas emoções.

Se você deseja iniciar um processo de psicoterapia, não hesite em entrar em contato. Cuide sempre as sua saúde mental.

Psicóloga Flavia Shiroma de Paula

Se você deseja iniciar um processo de psicoterapia, não hesite em entrar em contato. Cuide sempre as sua saúde mental.

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Os textos publicados nesta página não refletem necessariamente a opinião do Portal Mie, são de criação e responsabilidade do autor Psicóloga Flavia Shiroma de Paula

Flavia Shiroma de Paula (CRP 14/09688) – Psicóloga graduada pelo Centro Universitário Unigran Capital e pós-graduanda em Psicanálise pelo ESPE. Residiu no Japão por 10 anos. Atualmente realiza palestras para pais, alunos e professores e oferece atendimento clínico nas modalidades presencial
ou online.

Para solicitar informações sobre atendimentos:
Instagram: @psi.flaviadepaula (toque para abrir)
WhatsApp: +55-67-996707381 (toque para conectar)

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Debruçar sobre o caixão para se despedir do falecido pode causar morte

Publicado em 22 de setembro de 2023, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

Já ocorreram mortes após a despedida, colocando o rosto no caixão. Por isso, veja quais são os cuidados no velório ao se despedir do falecido.

Simulação com um manequim dentro do caixão, com 10 quilos de gelo seco (CAA via Sankei)

No velório, é comum ver os familiares, parentes e amigos se debruçarem no caixão para dar o último adeus à pessoa que faleceu. Mas isso pode ser perigoso.

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A Agência de Defesa do Consumidor do Japão (CAA) alerta as pessoas sobre a despedida da pessoa falecida, para não se debruçar e colocar a cabeça dentro do caixão, pois há risco de morte.

Segundo a CAA já ocorreram 3 mortes, entre 2020 e 2022, causadas por essa atitude. No Japão, coloca-se gelo seco dentro do caixão para manter o corpo da pessoa que está sendo velada. O dióxido de carbono (do gelo seco) intoxicou essas 3 pessoas, que morreram por inalação desse produto químico.

Foram constatadas situações em que a pessoa estava perto do caixão aberto, de outras pessoas com perda de consciência após terem colocado o rosto para se despedir do falecido e outras que ficaram muito perto durante o velório. Também soube de casos de pessoas que tiveram mal-estar depois da despedida.

Diante dos relatos, a CAA realizou um experimento para medir a concentração de dióxido de carbono colocando 10 quilos de gelo seco em um caixão, sobre um manequim. Descobriu que quando a tampa foi fechada a concentração aumentou rapidamente. Após 20 minutos a concentração ultrapassou os 30%, o suficiente para a perda de consciência. Passadas 4 horas, a taxa foi de 90% de concentração.

Depois, passados 50 minutos com a tampa aberta, a concentração ainda continuava superior a 30%

Portanto, durante o velório é importante assegurar ventilação adequada do ambiente, não ficar sozinho e sair imediatamente de perto do caixão caso passe mal. Além disso, recomenda-se evitar colocar o rosto dentro do caixão para se despedir.

Jamais se deve colocar o rosto dentro do caixão para se despedir do falecido (NHK)

Fontes: NHK e Sankei 

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