Cientistas na China acreditam que novo medicamento pode deter a Covid-19

O medicamento testado pode não somente reduzir o tempo de recuperação para os infectados, como também oferecer imunidade a curto prazo contra o vírus.

Cientista em laboratório (ilustrativa/PM)

Cientistas em um laboratório chinês vêm desenvolvendo um medicamento o qual eles acreditam ter o poder de deter a pandemia de coronavírus.

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O surto foi reportado pela primeira vez na China no fim de dezembro passado antes de se espalhar pelo mundo, levando a uma corrida internacional para encontrar tratamentos e vacinas.

Pesquisadores dizem que um medicamento sendo testado por cientistas na prestigiosa Universidade Peking pode não somente reduzir o tempo de recuperação para os infectados, como também oferecer imunidade a curto prazo contra o vírus.

O Dr. Sunney Xie, diretor do Centro de Inovação Avançada Genômica, disse que o medicamento teve sucesso no estágio de testes em animais.

“Quando injetamos anticorpos neutralizantes nos ratos infectados, após 5 dias, a carga viral foi reduzida em um fator de 2,5 mil”, disse ele. “Isso significa que esse medicamento em potencial tem um efeito terapêutico”.

O medicamento usa anticorpos neutralizantes – produzidos pelo sistema imunológico humano para prevenir que o vírus infecte células – os quais foram isolados do sangue de 60 pacientes que se recuperaram.

Um estudo na pesquisa, publicada no domingo (17) no jornal científico Cell, sugere que o uso dos anticorpos oferece uma “cura” em potencial e reduz o tempo de recuperação.

O Dr. Sunney Xie (Wikimedia/Sunney xie)

O Dr. Xie disse que “a experiência de sua equipe é em estudos dos genes de células únicas ao contrário da imunologia ou virologia. Quando percebemos que abordagem de estudo de célula única pode encontrar de forma eficiente o anticorpo neutralizante, ficamos entusiasmados”.

Ele disse que o medicamento deve estar pronto para uso no fim deste ano e em tempo para qualquer surto de inverno do vírus, o qual infectou cerca de 4,9 milhões de pessoas em todo o mundo e causou a morte de mais de 320 mil.

Planejamento para ensaio clínico teve início, disse o Dr. Xie, acrescentando que ele será realizado na Austrália e em outros países, visto que casos diminuíram na China, oferecendo poucas pessoas para testes.

“A esperança é que esses anticorpos neutralizantes podem se tornar um medicamento especializado que deteria a pandemia”, disse ele.

A China já tem 5 vacinas em potencial em estágio de teste em humanos, disse um oficial da saúde na semana passada.

Entretanto, a Organização Mundial da Saúde – OMS alertou que o desenvolvimento de uma vacina poderia levar de 12 a 18 meses.

Cientistas também apontaram para os benefícios em potencial do plasma – um fluido sanguíneo – de pacientes que se recuperaram e desenvolveram anticorpos contra o vírus, possibilitando que as defesas do corpo o ataquem.

Mais de 700 pacientes foram submetidos à terapia de plasma na China, um processo o qual as autoridade disseram ter mostrado “efeitos terapêuticos muitos bons”.

Fonte: Straits Times

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Empresa japonesa está desenvolvendo óculos para cura de miopia

Publicado em 20 de maio de 2020, em Tecnologia

A Kubota, empresa de remédios para tratamento de doenças oculares está desenvolvendo óculos para tratamento da miopia.

Protótipo em desenvolvimento da Kubota

A Kubota Pharmaceutical divulgou em meados de maio que confirmou resultados positivos no tratamento de miopia com um tipo de luz especial. A pesquisa está sendo feita pela subsidiária Kubota Vision, em Washington (EUA).

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A miopia é um distúrbio causado pelo alongamento do globo ocular, fazendo com que o foco seja formado antes da retina. O projeto em desenvolvimento pela Kubota visa reverter esse mecanismo.

Os testes foram feitos com 12 pessoas míopes entre 21 a 32 anos. Os pacientes passaram por um processo de estimulação ativa ao serem expostos a um tipo de luz artificial. “Confirmamos que os olhos dos pacientes testados diminuíram. Esta é uma descoberta sem precedentes no mundo”, relata a empresa. Os dados dos testes serão publicados posteriormente em formato de artigo científico.

Entretanto, como o dispositivo utilizado tinha o tamanho de uma mesa, e cada sessão de tratamento demorava algumas horas, a empresa decidiu criar óculos e lentes de contato para melhorar o conforto dos pacientes. A empresa pretende terminar os testes do “Kubota Glass” ainda nesse ano e criar o primeiro protótipo.

“Obtivemos ótimos resultados acima do esperado”, disse Ryo Kubota, presidente e CEO da Kubota Pharmaceutical.

Fonte: IT Media

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