Atualmente o número máximo de passageiros do exterior com permissão de entrada no Japão é de 3,5 mil por dia, sendo que a partir de 1.º de março será mudado para 5 mil, incluindo os que vêm com visto pela primeira vez, exceto para aqueles com objetivo de turismo.
Segundo o pronunciamento do Primeiro-Ministro do Japão, Fumio Kishida, às 19h de quinta-feira (17), além de aumentar esse número, permitindo que mais estudantes e trabalhadores entrem, o período de quarentena exigido para o controle da infecção pelo coronavírus será reduzido para 3 dias, sob certas condições.
São a apresentação dos certificados de vacinação (2 doses) e dependendo do país, como para aqueles procedentes de locais com menos risco. Também será necessário apresentar o comprovante de teste negativo do coronavírus, antes da entrada, quando da entrada e 3 dias depois.
Para os passageiros com comprovação de ter recebido as 3 doses da vacina não terá quarentena.
Disse ainda que pretende relaxar as medidas de fronteira de forma gradual.
Japão é um dos países com mais rigor e foi criticado
Por causa desse rigor, o Japão deixou de aceitar a vinda de 150 mil estudantes estrangeiros em um ano, até o final de 2021, informou o secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno, no dia 15.
Kengo Sakurada, diretor da Associação Japonesa de Executivos Corporativos, destacou em uma reunião que a flexibilização das medidas de fronteira foi tardia.
Enfatizou que as atividades corporativas e as políticas econômicas devem ser consideradas na premissa do chamado “with corona”, como fazem outros países desenvolvidos.
“Não há dúvida de que o colapso do sistema médico deve ser evitado, mas não acho que haja uma ligação entre a chegada de pessoas do exterior e a situação de aperto nos hospitais”, criticou Sakurada.
Fontes: Mainichi, ANN, Asahi e NHK