Navio de cruzeiro na Califórnia tem 21 infectados pelo coronavírus

No navio de cruzeiro na Califórnia, EUA, 21 pessoas testaram positivo para o novo coronavírus e 19 delas são tripulantes.

O navio de cruzeiro Grand Princess tem 21 infectados pelo coronavírus (NHK)

Vinte e uma pessoas a bordo do gigantesco navio de cruzeiro na costa da Califórnia, nos EUA, testaram positivo para o novo coronavírus e 19 delas são tripulantes, anunciou o vice-presidente Mike Pence na sexta-feira (6), em meio a evidências de que a embarcação era o solo fértil para um aglomerado (cluster) mortal de mais de 10 casos durante sua jornada anterior.

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Ele disse que oficiais federais estavam trabalhando com autoridades da Califórnia para trazer o Grand Pricess, com mais de 3,5 mil a bordo, para um porto não comercial no fim de semana e submeter todos a testes para o vírus. Não houve informação imediata sobre onde a embarcação vai atracar.

“Aqueles que precisarem ser colocados sob quarentena serão colocados. Aqueles que precisarem de auxílio médico vão recebê-lo”, disse Pence.

A embarcação estava viajando do Havaí a São Francisco quando recebeu a ordem na quarta-feira (4) para manter distância da costa para que 46 pessoas com possíveis sintomas do coronavírus pudessem ser submetidas a testes.

No dia seguinte, uma equipe de helicóptero militar desceu de corda até navio de 290 metros de comprimento para levar testes de kits e posteriormente os levaram para um laboratório do estado.

Oficiais da saúde realizaram o teste após reportarem que um passageiro em uma viagem anterior do navio, em fevereiro, morreu em decorrência da doença.

Nos últimos dias, autoridades da saúde revelaram que pelo menos outras 10 pessoas que estavam na mesma viagem também estavam infectadas.

E alguns passageiros naquela jornada permaneceram a bordo para a atual – aumentando a exposição de membros da tripulação ao vírus.

A Princess Cruise disse que o médico do navio começou a informar os passageiros e tripulação sobre os resultados após confirmação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças.

Um outro navio Princess, o Diamond Princess, foi colocado sob quarentena por 2 semanas em Yokohama (Kanagawa) no mês passado por causa do vírus, e por fim 700 das 3,7 mil pessoas a bordo acabaram sendo infectadas pelo vírus no que especialistas pronunciaram como falha de saúde pública, com a embarcação se tornando essencialmente uma fábrica de germes flutuante.

Enquanto isso nos EUA o número de mortos vítimas do coronavírus subiu para 14, a maioria no estado de Washington. O número de infecções no país passa de 200.

No mundo o vírus infectou mais de 100 mil pessoas e causou a morte de mais de 3,4 mil, a grande maioria na China. Grande parte dos casos foi amena, e mais da metade dos infectados se recuperou.

Fonte: AP

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OMS: coronavírus pode não desaparecer no verão

Publicado em 7 de março de 2020, em Notícias do Mundo

O diretor executivo da OMS alertou que não há evidência para sugerir que o surto pode diminuir no verão, como a influenza.

Número de infectados no mundo excedem 100 mil (ilustrativa/PM)

Um oficial junto à Organização Mundial da Saúde – OMS diz que todos os países devem tornar suas prioridades o impedimento da propagação do novo coronavírus, Covid-19.

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Ele também alertou que não há evidência para sugerir que o surto pode diminuir no verão, tal como a influenza.

Michael Ryan, diretor executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, falou com repórteres em Genebra, na Suíça, na sexta-feira (6).

Ele também disse que a atividade e comportamento do coronavírus em diferentes condições climáticas são desconhecidos. Acrescentou que é uma “falsa esperança” que o Covid-19 vai desaparecer no verão.

O oficial pediu a todos os países que se concentrem no que podem fazer, e não esperem o surto terminar de uma forma natural.

A coletiva de imprensa ocorre enquanto o número de infecções excede a marca de 100 mil.

O diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus manifestou profunda preocupação com o crescente número de novos casos em países de baixa renda e sistemas médicos mais debilitados.

Michael Ryan, diretor executivo (à esq.), Tedros Adhanom Ghebreyesus , diretor-geral (centro) e Maria Van Kerkhove, líder técnica (à dir.) – NHK

Ele enfatizou a necessidade de reduzir a velocidade da epidemia, permitir a hospitais e governos que se preparem e salvem vidas, assim como desenvolver vacinas e tratamentos.

Ryan também falou sobre as medidas tomadas pelo Japão e Coreia do Sul para limitar a entrada de pessoas de cada país. Ele descreveu a situação como “disputa política” e pediu aos países que a colocassem de lado, porque “esses tipos de restrições não estão ajudando”.

Fonte: NHK

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