Infratores de regras anticovid na China são expostos publicamente

Indivíduos que não obedeceram regras relacionadas à covid-19 foram envergonhadas publicamente nas ruas carregando placas com suas fotos e nomes.

Quatro suspeitos, usando máscaras e roupas de proteção, foram expostos em frente a uma grande multidão na cidade de Jingxi (Twitter/diclose.tv)

A polícia armada no sul da China desfilou com 4 alegados infratores das regras relacionadas à Covid-19 pelas ruas levando a críticas da abordagem severa do governo.

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Quatro suspeitos mascarados com roupas de proteção – carregando placas exibindo suas fotos e nomes – foram expostos na quarta-feira (29) em frente a uma grande multidão na cidade de Jingxi na região de Guangxi.

Fotos da situação mostraram cada suspeito mantido por dois oficiais da polícia – usando escudos faciais, máscaras e roupas de proteção – e rodeados por um círculo de outros policiais, alguns segurando armas.

A humilhação pública fez parte de medidas disciplinares anunciadas pelo governo local em agosto para punir aqueles que não obedecem as regras de saúde.

A China proibiu tais exposições públicas de suspeitos de crimes em 2010 após décadas de campanhas feitas por ativistas de direitos humanos, mas a prática ressurgiu, visto que governos locais enfrentam dificuldades em aplicar a políticas nacional zero-covid.

Isso ocorre quando residentes locais em uma das maiores cidades da China, Xian, terem dito que estão sob risco de passar fome em suas casas após eles terem sido proibidos de sair mesmo para comprar comida sob novas medidas severas anticovid-19 disseminadas por apenas poucos casos do vírus.

Os quatro indivíduos que foram expostos nas ruas de Jingxi também foram acusados de transportar migrantes ilegais enquanto as fronteiras da China continuam amplamente fechadas devido à pandemia, de acordo com a Guangxi News.

Jingxi fica perto da fronteira chinesa com o Vietnã.

Fonte: Daily Mail

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Coronavírus em Okinawa: se continuar nesse ritmo, aplicação das medidas especiais

Publicado em 30 de dezembro de 2021, em Sociedade

Okinawa tem o maior índice de infecção do coronavírus do Japão e também é o segundo em número da variante ômicron.

Imagem ilustrativa de SARS-CoV-2 (Pixabay)

Na quinta-feira (30) a província de Okinawa teve 50 novos casos de infecção pelo coronavírus, o maior desde 30 de setembro. Nas bases americanas a soma foi de 45 testados positivo.

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Desde a semana anterior, quando teve 33 testados positivo na véspera do Natal, os números têm sido de dois dígitos por dia, exceto na segunda-feira (27).

Além do contágio do coronavírus tradicional, a província já confirmou 20 casos de ômicron, cuja maioria (18) são funcionários japoneses que trabalham nas bases americanas Camp Hansen, em Kin, e também de Kadena, cidade homônima, os quais infectaram parentes e familiares. Mas há casos de disseminação comunitária, cujo índice chegou a 58% no norte de Okinawa.

Portão 1 do Camp Hansen, em Kin (FNN)

A epidemia aumentará no início do ano, e o índice de alerta da província pode atingir o nível 2 e 3 ou mais”, prevê Denny Tamaki, o governador, na quinta-feira. Além disso, expressou “acho que a infecção comunitária já começou”.

“Estou preocupado que, se a infecção continuar aumentando, terei que solicitar a aplicação das medidas prioritárias como prevenção da disseminação ao governo do país”, disse Tamaki.

Índice de infecção mais elevado do Japão

Até quarta-feira (29) o índice a cada 100 mil habitantes é de 10 em Okinawa, o mais elevado do país. Em segundo lugar está Gunma, com 6, enquanto a média nacional é de 1,3.

O governador apelou para a continuidade da implementação completa das medidas básicas de controle de infecção, como evitar aglomerações, manter distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos.

Reflexo imediato no turismo

Pelo fato de Okinawa apresentar um elevado número de pessoas testadas positivo para o coronavírus com a variante ômicron o turismo está sendo afetado

Na quarta-feira alguns hotéis da província informaram que começaram os cancelamentos de reservas por causa disso. A estimativa era uma taxa de ocupação de 80 a 90% dos leitos, mostrando recuperação, mas os cancelamentos na faixa dos 5%, no final e começo de ano, vão prejudicar os planos. 

Uma parte dos turistas está atenta à expansão da epidemia.

Se desencadear a 6.ª onda de infecção a campanha Go To Travel será suspensa, por isso, o setor de turismo de Okinawa pede que aperte ainda mais as medidas de fronteira do país, para que isso não aconteça.

Gráfico mostra o aumento nos últimos dias de dezembro (News Digest)

Fontes: Okinawa Times, Ryukyu Shimpo, FNN, Mainichi e News Digest

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