Imagem ilustrativa de SARS-CoV-2 (MaxPixel)
Em meio à pandemia do coronavírus, a cada dia são divulgados mais resultados de pesquisa sobre a variante ômicron.
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Desta vez uma equipe da Universidade de Medicina da Província de Quioto, liderada pelo professor Ryohei Hirose, divulgou o resultado de uma investigação sobre o período de tempo que a ômicron adere e sobrevive às diferentes superfícies.
O pesquisador Hirose destacou que a ômicron é ‘persistente’. O coronavírus convencional sobrevive cerca de 9 horas na pele e na superfície do plástico por 2 a 3 dias. Mas essa nova variante permanece ativa sobre a pele por quase um dia, ou seja, cerca de 21 horas.
E na superfície de plástico, sua equipe constatou que sobrevive por mais de uma semana, ou 8 dias em média.
De acordo com o professor Hirose, a ômicron é mais ‘persistente’ que sua antecessora, permitindo que sobreviva por longo tempo em uma variedade de ambientes e superfícies.
“Esse pode ser um fator na rápida disseminação da ômicron”, disse ele.
Mulher lavando as mãos (Pixabay) e o professor que liderou a pesquisa (FNN)
Em relação a essa variante, no dia 15 de janeiro a China alertou para que as pessoas usem luvas e máscara ao receberem encomenda do exterior porque uma pessoa testou positivo depois de ter tido contato com uma correspondência que chegou do Canadá.
Hirose explica que embora o risco da infecção pelos aerossóis seja grande, há que se cuidar com a transmissão por contato com as superfícies, pois essa variante é também resistente.
Por isso, recomenda lavar bem as mãos e friccionar bem o álcool para a desinfecção, no mínimo por 30 segundos em ambas as situações.
Fonte: FNN