Possibilidade do começo da 7.ª onda de infecção do coronavírus no Japão

É possível que seja um efeito rebote, mas também pode ser o início da 7.ª onda, ainda mais que as pessoas voltaram a sair.

Imagem estilizada do SARS-CoV-2 (Pixabay)

O número crescente de novos casos de infecção pelo coronavírus aponta sinais de efeito rebote ou emendando da sexta para a sétima onda, pois fazia 7 semanas que os números diários não chegavam a tanto.  

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“Embora os novos casos diários estejam em alta, também podem ser consequência do feriado”, disse, escolhendo cuidadosamente as palavras, Takaji Wakita, diretor do NIID-Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, que preside o conselho consultivo, de assessoria ao MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão.

Índice médio regular e sistema médico controlado, por enquanto

O índice médio do país, de pessoas testadas positivo, é de 240 a cada 100 mil habitantes, na última semana. Foi 1,04 em relação à semana anterior e não ultrapassou o da 6ª onda no início de fevereiro. Mas, em Okinawa o índice médio é o maior do país e já chegou a 414, quase o dobro da média nacional.

No entanto, teve o feriado do Dia do Equinócio da Primavera, quando as pessoas se deslocaram. Há que se considerar também que o número de testes PCR diminuiu.  

Ele apontou também que o sistema médico está controlado. Em 29 de março a taxa de ocupação dos leitos das províncias estava na faixa de 20 a 30%, enquanto em relação à dos leitos para pacientes em estado grave, a média é de 20% mas destacou que em 8 províncias é zero.

“Existe a possibilidade de que sinais do efeito rebote estejam começando a aparecer, mas não se pode dizer que houve expansão da infecção”, respondeu Wakita quando questionado sobre a sétima onda.

Causas da expansão

Ele analisa que na primavera há muitos eventos como festas de despedida, festas de boas-vindas aos novos colegas e outros transferidos, cerimônias de ingresso nas escolas e mais saídas do povo. A infecção aumenta à medida que as pessoas passam a ter mais contato com outras, como já ocorreu no passado.

Outro fator para o aumento é stealth omicron, subvariante BA.2, a qual tem infectividade é 1,25 vezes maior, o tempo para infectar outra pessoa é menor e a taxa de infecção é rápida.

Segundo estimativas do Instituto de Doenças Infecciosas, mais de 90% dos casos serão substituídos por BA.2 na primeira semana de maio, quando tem o feriado de Golden Week. Em Tóquio, estima-se que já tenha substituído 60% dos casos com resultado positivo.

O cada um pode fazer

A terceira dose da inoculação e imunidade de rebanho são as chaves, analisa.

Imagem ilustrativa da vacina contra covid (Flickr)

Uma das medidas contra a subvariante BA.2 é a vacina, como um dos supressores. Em um estudo da Universidade de Yokohama, as pessoas que receberam as 3 doses da vacina têm anticorpos eficazes contra a variante ômicron convencional e também para a BA.2.

A sexta onda tem o maior número de pessoas infectadas desta epidemia, pois a média é de 40 mil testados positivo ao dia, consideravelmente superior ao pico da quinta onda, de cerca de 26 mil.

Por isso, a recomendação do médico e especialista é ventilar bem o ambiente, principalmente agora que a temperatura facilita isso. Além disso, aqueles outros cuidados básicos como distanciamento social, higienização das mãos e uso de máscara.

Uma fonte da ANN, de um centro de saúde de Tóquio, disse que “a 7.ª onda já começou”. Por isso, recomenda fortemente a vacinação da terceira dose, como Wakita. 

Ventilação do ambiente (PxHere)

Fontes: ANN e Tokyo Shimbun

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Vacina da Novavax deve ser aprovada no Japão, a quarta disponível no país

Publicado em 1 de abril de 2022, em Sociedade

O governo já assinou contrato com a empresa para receber fornecimentos de 150 milhões de doses.

Frascos de vacina da Novavax e seringa (banco de imagens)

O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão deve aprovar uma vacina contra coronavírus desenvolvida pela gigante da biotecnologia dos EUA, a Novavax, após reunião de uma força-tarefa especial no fim de abril, de acordo com reportagem do jornal Mainichi.

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Uma vez que receber aprovação, a vacina da Novavax será a quarta disponível contra covid-19 no Japão. O governo já assinou contrato com a empresa para receber fornecimentos de 150 milhões de doses.

O produto da Novavax é uma vacina de proteína recombinante que usa partes da proteína do coronavírus. O mecanismo da vacina é diferente daquelas já aprovadas no Japão – as vacinas de RNA mensageiro (mRNA) da Pfizer e a da Moderna e a vacina de vetor viral da AstraZeneca.

O imunizante da Novavax pode ser refrigerado a temperaturas de 2 a 8 graus Celsius, facilitando o transporte e gerenciamento.

Nos resultados provisórios de ensaios clínicos domésticos, uma reação imune ao coronavírus ocorreu após duas doses da vacina da Novavax ter sido administrada em um intervalo de 21 dias. A eficácia do imunizante foi de aproximadamente 90%. 

A vacina da Novavax deverá ser usada como reforço no Japão.

Fonte: Mainichi

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