Yamato também anuncia aumento nas tarifas

O takkyubin passará a ficar mais caro no começo do novo ano fiscal.

Logo da Yamato (NHK)

A Yamato Holdings, a maior empresa de serviço de entrega de encomendas, anunciou na segunda-feira (6) que aumentará as tarifas do takkyubin – sua marca registrada – em média de 10% a partir de 3 de abril

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A Sagawa Express já anunciou um aumento de preços e, diante da grave escassez de mão de obra no setor de logística, há um movimento crescente para garantir recursos humanos e melhorar o tratamento dos motoristas.

A faixa dos aumentos de preços varia de 1% a 64%, dependendo do tamanho da encomenda, valendo para as entregas dentro do Japão, mas também as internacionais.

Por exemplo, em uma entrega de Kanto a Kansai, o comprimento total de um pacote de até 60 centímetros aumentará em 20 ienes. Passará dos atuais 1.040 para 1.060 ienes.

Tabela dos preços atuais e novos para takkyubin de Kanto a Kansai, como exemplo (divulgação)

Por outro lado, se o total dos três lados for de até 160 centímetros, a tarifa aumentará em 450 ienes. Ou seja, passará dos atuais 2.180 para 2.630 ienes.

Em relação ao motivo, a Yamato disse que além dos elevados custos do combustível e matérias-primas, considera adequado oferecer aumento de salário aos seus funcionários, e que futuramente pretende revisar as tarifas a cada ano fiscal.

Fontes: divulgação e NHK

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Mitsubishi Heavy dará fim a projeto de construção de avião de passageiros

Publicado em 7 de fevereiro de 2023, em Sociedade

Fim de um empreendimento público-privado lançado há 15 anos para tornar a fabricação de aeronaves uma indústria chave no Japão.

Mitsubishi MRJ900 em 2016 (Wikimedia Commons/Alec Wilson)

A Mitsubishi Heavy Industries Ltd. planeja encerrar o desenvolvimento do primeiro avião comercial de fabricação nacional, disseram na segunda-feira (6) fontes com conhecimento do assunto, dando fim a um empreendimento público-privado lançado há 15 anos para tornar a fabricação de aeronaves uma indústria chave no Japão.

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Cerca de ¥1 trilhão (US$7.6 bilhões) haviam sido injetados no projeto SpaceJet, lançado oficialmente em 2008, mas a companhia o suspendeu em outubro de 2020 após ele ter sido afetado por vários atrasos devido a uma falta de experiência e a pandemia de coronavírus.

A companhia vinha reduzindo gradualmente o desenvolvimento desde que congelou o projeto, incluindo o fechamento de sua base de teste de voos nos EUA.

A Mitsubishi Heavy disse que dede a segunda-feira (6) ainda mantém cerca de 270 pedidos para a aeronave. Ela tinha 450 pedidos em um ponto, mas o número diminuiu devido a cancelamentos de clientes.

A cultura corporativa da Mitsubishi de preferir desenvolvimento interno, ao invés de buscar ajuda no exterior, também contribuiu para seu fracasso, dizem alguns especialistas na indústria.

Fonte: Mainichi

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