Vacinas contra covid-19 não causam grandes problemas menstruais, diz estudo

Visto que campanhas de vacinação contra covid-19 começaram há cerca de 2 anos e meio, algumas mulheres relataram mudanças em seus ciclos menstruais após tomarem vacinas da Pfizer e Moderna.

O novo estudo observou dados de pacientes do registro de saúde da Suécia, que incluíam cerca de 3 milhões de mulheres (ilustrativa/banco de imagens)

Tomar vacina contra covid-91 não faz com que as mulheres tenham mais probabilidade de buscar cuidado médico por problemas relacionados à menstruação, de acordo com o maior estudo conduzido sobre o assunto divulgado nesta quinta-feira (4).

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Visto que campanhas de vacinação contra covid-19 começaram há cerca de 2 anos e meio, algumas mulheres reportaram mudanças em seus ciclos menstruais após tomarem doses de vacina com base em mRNA da Pfizer-BioNTech e Moderna.

Isso levou à fiscalização de medicamentos da União Europeia (UE) a recomendar que períodos menstruais intensos fossem listados como possível efeito colateral das vacinas.

Isso também foi grandemente exagerado por manifestantes antivacina que buscavam espalhar desinformação online sobre supostos perigos de ser imunizado, de acordo com especialistas.

O novo estudo observou dados de pacientes do registro de saúde da Suécia, que incluíam cerca de 3 milhões de mulheres, cerca de 40% da população feminina do país.

Rickard Ljung, professor na Agência de Produtos Médicos Sueca e autor líder no novo estudo, disse à agência de notícias AFP que isso “foi de longe” o maior já realizado sobre o assunto.

Ele também foi o primeiro a usar dados independentes sobre se mulheres haviam entrado em contato com profissionais da saúde para falar sobre seus problemas menstruais, disse ele.

Pesquisa anterior usou dados autorreportados, incluindo informação de apps que rastreiam períodos menstruais, para indicar que algumas mulheres tiveram mudanças em seus ciclos menstruais após serem vacinadas contra Covid.

O estudo analisou a primeira, segunda e terceira doses de vacinas da Pfizer-BioNTech, Moderna e AstraZeneca em mulheres suecas entre 12 e 74 anos de dezembro de 2020 a fevereiro de 2022.

Para as mulheres que ainda não haviam passado pela menopausa, não houve ligação entre vacinação e distúrbio menstruais, disse o estudo.

Já para mulheres pós-menopausa, houve um aumento leve na busca por cuidado médico para problemas menstruais após a terceira dose de vacina da Pfizer-BioNTech e Moderna.

Entretanto, o estudo disse que a ligação entre os dois fatores era “fraca e inconsistente”.

No geral, o estudo, publicado no jornal BMJ, disse que suas “descobertas não oferecem suporte substancial para uma associação causal” entre vacinas contra covid-19 e busca de cuidado médicos por desordens menstruais ou de sangramento.

Fonte: Channel News Asia

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EUA aprovam primeira vacina contra vírus sincicial respiratório

Publicado em 4 de maio de 2023, em Notícias do Mundo

Sintomas do RSV incluem aqueles similares à gripe comum, como febre e tosse. Mas o vírus também pode causar pneumonia, principalmente entre crianças pequenas e idosos.

A Arexvy é aprovada para prevenir a doença causada pelo RSV em indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos (NHK)

A Administração de Alimentos e Medicamento (FDA) dos EUA diz que aprovou a primeira vacina contra o vírus sincicial respiratório (RSV, sigla em inglês), para uso no país.

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Segundo a FDA, a Arexvy é aprovada para prevenir a doença causada pelo RSV em indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos.

A vacina foi desenvolvida pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK). Esse é o primeiro imunizante contra RSV para adultos mais velhos a ser aprovado no mundo.

Sintomas do RSV incluem aqueles similares à gripe comum, como febre e tosse. Mas o vírus também pode causar pneumonia, principalmente entre crianças pequenas e idosos.

A FDA diz que cerca de 12,5 mil pessoas tomaram a vacina em um ensaio clínico e que o imunizante reduziu o risco de desenvolver sintomas e o risco de casos severos.

Entretanto, a FDA diz que os participantes tiveram fibrilação atrial, um tipo de pulsação irregular, 30 dias após a vacinação.

A administração diz que a farmacêutica continuará a avaliar a situação em um estudo pós-comercialização.

A FDA diz que adultos mais velhos, em particular aqueles com comorbidades incluindo doença cardíaca e pulmonar, ou sistemas imunes enfraquecidos, estão sob maior risco de doença severa causada pelo RSV.

Ela diz que a aprovação da vacina é “uma conquista de saúde pública importante a fim de prevenir doença que pode ser fatal”.

Fonte: NHK

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