Pesquisa mostra que 44% das mulheres em empresas japonesas nunca tiram licença menstrual

Segundo uma pesquisa internacional sobre ambientes de trabalho femininos, 44% das mulheres no Japão não tiram dias de descanso no período menstrual.

No Japão, a licença menstrual é um direito legal. Entretanto, não há cláusulas em relação a salários (ilustrativa/banco de imagens)

Cerca de 44% das mulheres no Japão não tiram dias de descanso mesmo quando estão com muito desconforto causado pelo período menstrual, de acordo com uma pesquisa internacional sobre ambientes de trabalho femininos, destacando como elas são simplesmente forçadas a “suportar” estresse físico no ambiente de trabalho.

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Como a administração do primeiro-ministro Fumio Kishida implementou uma política de “promover sucesso das mulheres no local de trabalho”, o governo e companhias japonesas provavelmente serão encorajados a intensificar esforços a fim e endereçar problemas de saúde das mulheres.

A pesquisa com 5 mil pessoas em 10 países foi conduzida pela empresa de consultoria Deloitte Tohmatsu Group, com sede em Tóquio, de outubro de 2022 a janeiro de 2023. No Japão, o questionário cobriu 500 mulheres, entre jovens e aquelas na faixa dos 60 anos, que trabalham em empresas japonesas.

De acordo com os resultados, 35% das entrevistadas no Japão com problemas de saúde relacionados à menopausa indicaram que elas “continuaram a trabalhar sem folga não importando o nível de dor ou sintomas”, muito maior do que a média global de 20%. O número para desconforto menstrual foi de 44% entre mulheres em companhias japonesas, levemente a mais do que a média de pesquisa ampla de 40%.

Enquanto isso, cerca da metade das mulheres que sofreu desconfortos menstruais e da menopausa disse que era importante que empregadores oferecessem dias de folga remunerados para lidar com os sintomas.

No Japão, a licença menstrual é um direito legal. Entretanto, não há cláusulas em relação a salários, e muitas companhias oferecem apenas folga não remunerada. A licença-menopausa não é coberta sob a lei.

A gerente de Igualdade e Inclusão da Deloitte Diversity, Yumi Takahata, que liderou a pesquisa, disse que “não é suficiente” que licença menstrual e licença-menopausa “existam apenas como sistema. As companhias precisam melhorar o ambiente e cultura no local de trabalho ao mesmo tempo que as introduzem”.

Fonte: Mainichi

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Nadavam na costa de Shizuoka, dois se afogam e um deles morre

Publicado em 30 de agosto de 2023, em Sociedade

Um grupo de 3 amigos estavam desfrutando das águas límpidas de uma costa rochosa, quando dois se afogaram e mais tarde um foi a óbito.

Costa da cidade de Atami onde ocorreram os afogamentos (TV Shizuoka)

De acordo com a polícia e a Guarda Costeira, por volta das 12h15 de terça-feira (29), três homens, visitantes, na faixa dos 40 e 50 anos, residentes na província de Kanagawa, nadavam na costa de Kamitaga, cidade de Atami (Shizuoka), sendo que 2 se afogaram.

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Um deles telefonou para o 119 pedindo socorro para os amigos que se estavam se afogando.

Um foi resgatado por um residente local, que usou a sua moto aquática, para entregá-lo à ambulância. Mas, o japonês de 53 anos não resistiu e morreu logo depois no hospital.

Em relação ao outro, conseguiu chegar em uma rocha e foi resgatado ileso.

Segundo informações da Guarda Costeira do Japão, os 3 amigos começaram a nadar por volta das 11h e, por algum motivo, a boia usada por esse que foi vítima fatal rasgou. Então, tentou nadar até uma rocha, mas foi levado.

A polícia está investigando detalhadamente as circunstâncias dessa ocorrência. 

Fontes: TV Shizuoka, SATV e NHK

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