A medida será realizada por empresas aéreas no principais aeroportos do país, como os de Narita, Chubu e Kansai (na imagem acima, o Aeoroporto Internacional de Kansai em Osaka)
As principais empresas aéreas japonesas vão começar a verificar, aleatoriamente, os dispositivos eletrônicos dos passageiros para detectar explosivos antes do embarque na aeronave, atendendo a um pedido dos Estados Unidos para melhorar a segurança na aviação no combate ao terrorismo, de acordo com fontes do aeroporto na sexta-feira (14).
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A nova medida começará a ser aplicada a partir do dia 18 de julho, afetando os aeroportos de Narita (Chiba) e Haneda (Tóquio), assim como outros cinco no país que têm voos diretos para os EUA. A implementação poderá causar atrasos em voos, já que muitos passageiros podem não estar cientes da nova norma.
A verificação aleatória será conduzida em dispositivos eletrônicos que os passageiros têm como bagagem de mão, como computadores pessoais, tablets, leitores de e-book e câmeras, segundo fontes. Telefones celulares e smartphones estão isentos da fiscalização.
De acordo com a reportagem da Kyodo, as verificações serão conduzidas nos portões de embarque, ao invés das áreas de controle de segurança, visto que os EUA pedem que os passageiros já verificados não se misturem àqueles que estão embarcando em outros voos.
Os outros cinco aeroportos que têm voos diretos para os EUA são o New Chitose (Hokkaido), Sendai (Miyagi), Chubu (Aichi), Kansai (Osaka) e Fukuoka (Fukuoka), citou o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo.
No final de junho, os EUA revelaram suas medidas de segurança melhoradas que afetarão os voos comerciais com destino ao país através de verificação expandida de passageiros e seus aparelhos eletrônicos carregados como bagagem de mão nos aeroportos de partida.
O Departamento de Segurança Interna dos EUA mostrou preocupação de que terroristas estão melhorando seus métodos para colocar explosivos dentro de aparelhos eletrônicos. O país afirma que um laptop carregado com explosivos foi usado em um caso de terrorismo na Somália em fevereiro de 2016.
Fonte: Japan Today/ Kyodo
Imagem: Bank Image