Mulher é condenada a 43 anos de prisão por insultar monarquia tailandesa

A ex-funcionária pública compartilhou clipes de áudio na mídia social que foram vistos como insulto à monarquia.

A mulher de 65 anos, que foi presa em 2015, inicialmente foi condenada a 87 anos de prisão (NHK)

Um tribunal tailandês condenou uma mulher a mais de 43 anos de prisão por criticar a família real.

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Acredita-se que essa seja a condenação mais longa já decidida por violar a lei de lesa-majestade do país. Grupos da direita manifestaram preocupação de que isso representa uma ameaça de liberdade de expressão.

O Tribunal Criminal de Bangkok considerou culpada a ex-funcionária pública Anchan Preelert por 29 violações de compartilhar clipes de áudio na mídia social que foram vistos como insulto à monarquia. A rigorosa lei de lesa-majestade do país implica uma pena de 3 a 15 anos por cada violação.

A mulher de 65 anos, que foi presa em 2015, inicialmente foi condenada a 87 anos de prisão, mas o termo foi reduzido pela metade porque ela concordou em confessar a culpa.

A sentença ocorre em um momento quando a polícia está cada vez mais abordando manifestantes antigoverno que questionam abertamente o papel e riqueza da família real.

Nos meses recentes, mais de 40 manifestantes foram chamados para interrogatório da polícia, mas nenhum foi preso.

Na semana passada, um estudante que havia participado de vários protestos foi preso e depois solto sob fiança após ter sido pego criticando a monarquia.

Advogados dizem que essa foi a primeira vez que a lei foi aplicada a manifestantes.

Fonte: NHK

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Kobe chega a 97,5% de ocupação de leitos

Publicado em 20 de janeiro de 2021, em Sociedade

Kobe divulga que chegou a 97,5% de ocupação dos leitos atingindo o limite dos hospitais.

Imagem Ilustrativa

Nesta quarta-feira (20), a cidade de Kobe explicou que a situação médica atingiu um nível crítico devido ao aumento dos casos de coronavírus. A província de Hyogo lutava contra a pandemia sob a política de “não ter pacientes em reabilitação dentro de casa”. A cidade tratava os pacientes assintomáticos ou com sintomas leves em hotéis, e utilizava os leitos para a internação de pacientes com sintomas graves apenas.

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Entretanto, com o aumento de casos e 722 pessoas esperando por tratamento segundo dados do dia 18, a prefeitura de Kobe abandonou essa política e começará a permitir tratamentos em domicílio a partir de quinta-feira (21).

Kobe, que disponibiliza 160 leitos para pacientes com Covid-19, divulgou que a taxa de ocupação está em 97,5%. Segundo a prefeitura, 562 pessoas estão à espera da internação, e todos os dias o serviço de emergência está atendendo chamados dos pacientes que tiveram piora no quadro clínico.

“A situação médica na cidade atingiu o limite”, afirmaram as autoridades. Kobe confirmou 100 novos casos, o terceiro maior número já registrado.

Fonte: Yomiuri

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