Nitto Denko ordenada pagar compensação aos demandantes brasileiros, bem abaixo do pedido

Na segunda instância, o juiz do Tribunal Superior de Nagoia ordenou pagamento de compensação a Nitto Denko para os trabalhadores brasileiros.

Martelo do juiz (PM)

Na quinta-feira (12), ocorreu o julgamento em segunda instância no Tribunal Superior de Nagoia (Aichi), cujos demandantes são 60 trabalhadores nikkeis brasileiros que processaram a grande empresa fabricante de produtos eletrônicos, Nitto Denko de Kameyama (Mie), cuja matriz fica em Osaka.

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O grupo de trabalhadores brasileiros empregados pela Nitto Denko alegou que a disparidade de tratamento com funcionários regulares (seiki shain) viola a antiga Lei de Contrato de Trabalho em uma ação judicial.

Inicialmente, solicitaram uma compensação no valor total de 289,72 milhões de ienes, mas em primeira instância, em 2023, o juiz do Tribunal Distrital de Tsu (Mie), ordenou o pagamento de 32 milhões de ienes, por isso, recorreram.

O juiz do Tribunal Superior de Nagoia ordenou à empresa o pagamento de 35,34 milhões como compensação, alterando parcialmente a decisão do colega de Tsu.

A sentença de primeira instância de março de 2023 afirma que os demandantes que trabalham há muito tempo não têm direito a subsídios de dependentes e não podem gozar férias remuneradas de meio dia, licença para recuperação, etc.

A decisão do tribunal superior, semelhante à primeira instância, concluiu que as diferenças comparando aos funcionários regulares em relação a subsídios de dependentes, licença para atualização, licença especial, etc, são injustificáveis.

Embora não considerasse irracional que os bônus não fossem pagos, o juiz disse que durante o período em que a empresa não havia criado regras de trabalho para funcionários com prazo determinado, “eles deveriam ter sido tratados como funcionários junshain (準社員)”, e que a ela não tinha regras de trabalho para empregados por tempo determinado.

Fontes: Mainichi e Chunichi

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Dois aviões militares da Rússia sobrevoam o arquipélago do Japão

Publicado em 13 de setembro de 2024, em Sociedade

As aeronaves militares russas, Tupolev, voaram sobre o arquipélago japonês, mas não se sabe o motivo.

Um dos aviões da Rússia, o Tupolev Tu-142 (MOD via FNN)

O Gabinete Conjunto do Estado-Maior do Ministério da Defesa do Japão (MOD) anunciou na noite de quinta-feira (12) que dois aviões de patrulha militares russos, Tupolev Tu-142, sobrevoaram ao redor do arquipélago japonês. Nenhuma violação do espaço aéreo foi confirmada. 

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Esta é a primeira vez em cerca de 5 anos, desde junho de 2019, que aviões militares russos voam numa rota que circunavega o arquipélago japonês.

Os dois Tupolev seguiram para o sul a partir da costa da Ilha Oki, província de Shimane, passando entre a ilha principal de Okinawa e a Ilha Miyako e entrando no Oceano Pacífico. Depois, seguiram rumo ao norte através do arquipélago japonês e voou ao largo da costa de Hokkaido em direção ao continente euro-asiático. 

Vários caças da Força Aérea de Autodefesa do Japão se esforçaram para monitorar esse incidente.

Quando ocorreu o sobrevoo em 2019, violou o espaço aéreo da Ilha Minami Daito, na província de Okinawa, e da Ilha Hachijo, em Tóquio.

Os militares russos iniciaram exercícios em grande escala no Mar do Japão na terça-feira (10), com a participação dos militares chineses. “Não podemos dizer nada com certeza”, declarou um porta-voz do MOD sobre a ligação com esse voo.

Dois Tupolev da Rússia (MOD via FNN)

Fontes: Nikkei e FNN

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