Oitava onda de infecção pelo coronavírus no Japão e a XBB, nova classe da ômicron

Os especialistas apontam que a 8.ª onda virá depois do feriado de fim e começo de ano, quando as pessoas se movimentam e fazem festas.

Coronavírus (Public Domain Pictures)

Segundo uma matéria especial da NHK, os especialistas do Japão estão preocupados com a 8.ª onda de infecção pelo coronavírus, apesar da sétima ter caído e estacionado em um nível controlável.

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“Compartilhamos o reconhecimento de que existe o risco de uma disseminação bastante grande de infecção pelo coronavírus no Japão neste inverno”, disse o médico, epidemiologista e presidente do comitê especial do governo, Shigeru Ohmi. Destacou que a situação ficará pior se ocorrer simultaneamente a epidemia da influenza.

Takaji Wakita, presidente do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID), destacou que no exterior o número de pessoas infectadas e o número de pessoas hospitalizadas está no mesmo nível da onda de infecções do Japão, até agora ou maior. O gráfico mostra crescimento na Singapura e França.

Epidemia do coronavírus em Singapura, Alemanha, França e Japão, com números diários a cada 1 milhão de habitantes (NHK)

“A oitava onda definitivamente ocorrerá no Japão e, em uma situação em que fortes restrições de movimento são difíceis de implementar, devemos começar a pensar sobre quais medidas podem ser tomadas em caso de emergência médica”, ponderou Wakita.

No Japão a 7.ª onda de infecção pelo coronavírus foi marcada pela subvariante ômicron BA.5. O número médio semanal de pessoas testadas positivo no país diminuiu de cerca de 227 mil em 24 de agosto para cerca de 26 mil em 11 de outubro. Recentemente, no entanto, o número ficou estável ou aumentando, chegando a aproximadamente 31.600 em 17 de outubro.

Mas, o risco de uma infecção explosiva não pode ser descartado com a chegada do frio, quando as pessoas deixam de ventilar suas casas ou ambientes de trabalho, como vem ocorrendo em Hokkaido, onde os números diários voltaram a subir.

Com as festas de fim e começo de ano os números poderão subir muito

O professor Terumasa Hirata, do Instituto de Tecnologia de Nagoia, diz que as previsões usando IA (inteligência artificial) mostram aumento, do final do ano até o início do ano novo. 

Se as atividades das pessoas, como festas de fim de ano, se tornarem ativas durante o feriado, o número médio de novas infecções por dia em Tóquio poderá chegar a cerca de 10,3 mil casos.

Previsão da 8.ª onda em Tóquio no pós-feriado, usando IA: em vermelho se as ações forem restringidas, em azul se as ações voltarem à normalidade no Ano Novo e em roxo se as ações forem como antes da epidemia (NHK)

Além disso, supondo que as ações preventivas sejam flexibilizadas no feriado prolongado, prevê-se que o número de pessoas infectadas comece a aumentar a partir de meados de dezembro e chegue a mais de 14 mil por dia em meados de janeiro até o final do mês.  

Imunidade de rebanho versus ômicron

Mesmo que se estime a imunidade de rebanho no Japão, se as pessoas voltarem a fazer festas com grande número de pessoas no feriado e participarem de encontros sem o uso da máscara, há grande possibilidade da infecção se espalhar.

Essa percepção é baseada nas pesquisas no exterior, as quais mostram que a velocidade com que as cepas ômicron sofrem mutação é anormalmente rápida. Na Alemanha e na França, onde o quadro da infecção está aumentando novamente, se deve à subvariante BA.5, a qual representa cerca de 90% no início de outubro.

XXB, entenda o que é

Atsuo Hamada, professor da Universidade de Tóquio, explica sobre a XBB, uma “nova classe” das subvariantes ômicron que se dissemina em outros países como a Singapura. 

Segundo o Ministério de Saúde de Singapura, a XBB representava 6% das infecções em setembro, mas aumentou rapidamente para 54% até o dia 9 de outubro.

“A XBB é uma versão híbrida de duas cepas da forma BA.2 da ômicron”, explica Amesh A. Adalja, MD, acadêmico sênior do Johns Hopkins Center for Health Security.

“Se outros tipos das cepas ômicron chegarem ao Japão, é possível que se expandam além do BA.5″, destacou Hamada, mostrando preocupação.

No exterior já foram confirmadas outras subvariantes como BA.4, BA.4.6, BQ.1.1, BQ.1, BA.2.75.2, BA.2.7 e mais.

Ainda não está claro como essas afetam, mas quando analisadas ​​usando sangue humano, verificou-se mais queda do sistema imune do que a BA.5, explicou.

O que cada um deve fazer 

O uso da máscara continua sendo importante (PixaHive)

Segundo o professor, as 4 ações rotineiras continuam sendo importantes:

  1. Lavar bem as mãos sempre e usar desinfetante
  2. Ventilar bem o ambiente e, no caso de sair para algum restaurante ou café, verificar se o local é bem ventilado
  3. Manter o distanciamento social das pessoas
  4. No caso de conversar com alguém ou em um grupo, a máscara é indispensável

Essas ações ajudam a prevenir também a influenza, por isso, recomenda que continue para não infectar terceiros e evitar testar positivo. E, se sentir que está com febre, a recomendação é repouso em casa e fazer o teste PCR ou de antígeno.

Fontes: NHK, Prevention e CNA

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Peixe ósseo de quase 3 toneladas é o mais pesado já encontrado no mundo

Publicado em 19 de outubro de 2022, em Notícias do Mundo

O peixe ósseo mais pesado do mundo é um sunfish (peixe-lua) de 2.744 quilos descoberto no arquipélago de Açores.

O peixe-lua quebrou recorde com quase 3 toneladas (Facebook/AtlanticNaturalist.org)

Um peixe-lua (sunfish) gigante, o qual acredita-ser o peixe ósseo mais pesado do mundo, foi descoberto no arquipélago de Açores, em Portugal, pesando incríveis 2.744 quilos.

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Pesquisadores disseram que o animal foi encontrado morto, flutuando perto da Ilha do Faial no Oceano Atlântico em dezembro.

Embora tenha sido encontrado no ano passado, detalhes da descoberta só foram publicados recentemente no Journal of Fish Biology.

Estudados por pesquisadores da Associação Naturalista Atlântica e da Universidade de Açores para dados biométricos e morfológicos, ambas em Portugal, o peixe foi retirado da água e levado para a costa onde foi pesado, medido e teve amostras de tecido coletadas para teste de DNA.

Há cerca de 29 mil espécies de peixes ósseos, tornando-os a maioria das espécies de peixe do mundo.

Fonte: CNN

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