Morte de 37 pessoas pelo ciclone devastador no Rio Grande do Sul

O ciclone foi devastador, deixando milhares de desabrigados e 37 mortes. As vítimas ainda esperam por ajuda do governo.

Estado de calamidade nas cidades assoladas pelo ciclone no RS (Defesa Civil do RS)

O número de mortes em decorrência das chuvas intensas dos últimos dias no Rio Grande do Sul subiu para 37, até quarta-feira (6). O governo do estado irá decretar estado de calamidade pública.

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Do total de 37 óbitos confirmados no estado em decorrência dos temporais, 14 ocorreram em Muçum, nove em Roca Sales, três em Lajeado, dois em Estrela, dois em Ibiraiaras, três em Cruzeiro do Sul, um em Mato Castelhano, um em Passo Fundo, um em Encantado e um em Santa Tereza.

Até o início da noite de hoje, a Defesa Civil estadual contabilizou 79 municípios atingidos, 2.319 pessoas desabrigadas e 3.575 desalojadas. Segundo o levantamento, 1.777 pessoas foram resgatadas, e há 9 desaparecidas. Estima-se em 56.787 o número total de vítimas.

Dois municípios decretaram situação de emergência: Santa Tereza e Nova Roma do Sul. A decretação é o primeiro passo para a solicitação de ajuda humanitária e de recursos financeiros. Após a inclusão, o estado realiza a análise e o processamento da homologação estadual e encaminha à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para o reconhecimento federal.

Em visita nesta quarta-feira (6) ao Rio Grande do Sul, os ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), Paulo Pimenta, garantiram que não faltarão recursos para a assistência às vítimas das fortes chuvas que atingem a região Sul do país, devido à passagem de um ciclone extratropical.

O ministro Waldez Góes lembrou que, neste ano, na ocorrência de dois outros ciclones, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por uma medida provisória, destinou 280 milhões de reais para assistência às vítimas e reconstrução nos municípios afetados.

Ajuda: diferença entre Japão e Brasil

Diferente do Japão, cujas prefeituras das cidades assoladas em caso de desastres causados por tufões, enchentes e terremotos, liberam rapidamente o certificado de vítima de desastre, chamado risaishomeisho (罹災証明書) para que possam receber uma ajuda financeira e apresentá-lo à seguradora, as vítimas no Brasil, precisam sacar o FGTS.

Vale lembrar que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é uma conta que o trabalhador pode usar quando perde o emprego ou para pagar prestações do financiamento da habitação.

Segundo a Agência Brasil, a Caixa Econômica Federal (CEF) vai liberar o saque do FGTS por calamidade aos trabalhadores residentes nas localidades do Rio Grande do Sul atingidas pelo ciclone extratropical.  

Assim, se as vítimas dos desastres forem informais ou autônomos não poderão contar com isso.

Estragos feito pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul (Foto: Defesa Civil/RS)

Fontes: Agência Brasil e CEF

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Japão lança satélite de raio-X e módulo lunar ‘Moon Sniper’ com sucesso

Publicado em 7 de setembro de 2023, em Sociedade

O lançamento da JAXA, que foi reagendado várias vezes devido ao mau tempo, ocorreu a bordo de um foguete H-2A do Centro Espacial de Tanegashima às 8h42 desta quinta-feira (7).

O foguete foguete H-2A partiu do Centro Espacial de Tanegashima, em Kagoshima, às 8h42 desta quinta-feira, 7 de setembro (NHK)

Um satélite revolucionário que revelará objetos celestes em uma nova luz e o módulo lunar “Moon Sniper” foram lançados na manhã de quinta-feira (7).

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O lançamento da Agência Aeroespacial Japonesa (JAXA), que foi reagendado várias vezes devido ao mau tempo, ocorreu a bordo de um foguete H-2A do Centro Espacial de Tanegashima às 8h42.

O evento transmitido ao vivo no canal do YouTube da JAXA.

O satélite XRISM (pronunciado “crism”), também chamado de X-Ray Imaging Spectroscopy Mission, é uma missão conjunta entre a JAXA e a NASA, junto com a participação da Agência Espacial Europeia e a Agência Espacial Canadense.

Junto com a viagem estava o SLIM da JAXA, ou Smart Lander for Investigating Moon. Esse módulo de exploração de pequena escala é designado a demonstrar um pouso de precisão em um local específico dentro de 100 metros, ao invés da faixa típica de quilômetros, ao se basear em tecnologia de pouso de alta precisão.

O satélite e seus dois instrumentos observarão as regiões mais quentes do universo, maiores estruturas e objetos com a gravidade mais forte, de acordo com a NASA. O XRIMS detectará luz de raio-X, um comprimento de onda invisível aos humanos.

Fonte: CNN

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