Queda dos cabelos: a causa está relacionada mesmo apenas com a água do Japão?

Muito se fala que a água do Japão influencia diretamente para a queda de cabelo, porém conheça as verdadeiras causas e como trazer de volta a saúde capilar pela alimentação.

Imagem ilustrativa (PM)

Quando vivi no Japão, enfrentei um período em que meu cabelo caía em quantidade alarmante. Entre as conversas com amigos locais e comentários lidos em redes sociais, a água do país era apontada como culpada, considerada cheia de químicos que afetavam a saúde capilar.

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No entanto, a queda dos cabelos é um problema multifatorial, e a mudança para um país estrangeiro tem sim grande influência para desencadear, mas não necessariamente sendo relacionado com a água especificamente. Vou listar abaixo alguns fatores que podem influenciar muito mais quando estamos morando fora do nosso país:

– O estresse gerado por uma mudança tão significativa de vida, como a mudança para um país com fuso horário diferente e uma rotina completamente nova, é conhecido como “jet lag” e pode resultar em um cansaço extremo, contribuindo diretamente para o aumento da queda de cabelo. Portanto, para aqueles que chegaram recentemente é crucial descansar o mais rápido possível ao chegar e manter uma rotina de higiene de sono para restabelecer a saúde, embora isso possa ser desafiador diante das muitas obrigações que surgem com nova fase de vida.

– Além disso, as mudanças sazonais no Japão, especialmente durante o outono e inverno, quando o couro cabeludo recebe menos irrigação sanguínea, podem agravar o problema da queda capilar. Nessas estações é necessário buscar uma alimentação reduzida em doces e refinados, frituras, gorduras e embutidos para a redução dos danos à saúde, incluindo-se a do cabelo.

– O estresse físico e mental proveniente da vida no Japão pode afetar o ciclo de renovação capilar, resultando em uma perda prematura de cabelo. Uma dieta anti-inflamatória e antioxidante, rica em frutas, vegetais e legumes, pode ajudar a mitigar esses efeitos negativos, promovendo a absorção de nutrientes essenciais para a saúde capilar. Para além disso, é recomendado a prática de lazer, hobbies, qualidade do sono e redução de idas aos fast-foods.

– A dieta japonesa, apesar de nutritiva, pode ser uma grande mudança para quem está se adaptando, podendo deixar o organismo fragilizado. No entanto, se incorporada de maneira equilibrada, ela pode melhorar as funções gerais do corpo, pois é rica em vitaminas e minerais essenciais.

– O uso indiscriminado de suplementos para fortalecimento capilar, como biotina e complexo B, sem supervisão médica ou nutricional, pode agravar a queda de cabelo. Da mesma forma, alterações hormonais, uso de medicamentos controlados e deficiências nutricionais, como anemia, também desempenham um papel significativo nesse processo.

Algumas matérias que poderão ajudar:

Queda de cabelo: possíveis causas, soluções e produtos

Em resumo, a vida no Japão influencia diretamente na nossa saúde, para tanto, é indispensável termos o auto cuidado e a nutrição e o acompanhamento profissional são fundamentais para preservar a saúde capilar e reduzir a queda.

Uma dieta equilibrada, aliada a orientações específicas, cria as condições ideais para o crescimento saudável dos fios, contribuindo não apenas para a beleza, mas também para o bem-estar geral. Conte comigo para lhe ajudar a melhorar sua saúde  e auto estima. Um grande abraço! E até a próxima!

Nutricionista Silvia Tsutsumi

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Para quem busca orientações sobre nutrição e planos de dietas alimentares personalizados, entre em contato com a Silvia. Faça uma consulta e tenha suporte de uma profissional qualificada. Há planos específicos para quem mora no Japão.

Os textos publicados nesta página não refletem necessariamente a opinião do Portal Mie, são de criação e responsabilidade do autor Nutricionista Silvia Tsutsumi


– Pós-graduada em Nutrição do Nascimento a Adolescência pelo Centro Universitário São Camilo – SP
– Formada em Nutrição há 14 anos, onde concluí com Honra e Mérito, sendo homenageada como 1º lugar no curso pela Reitoria.
Tive a oportunidade de viver uma experiência incrível trabalhando em uma creche no Japão. Essa experiência me permitiu aprender muito sobre alimentação saudável, principalmente para crianças.
Atualmente moro no Brasil, atendendo via teleconsulta brasileiros que moram em diversos países, mas em especial no Japão. Hoje mais de 1000 vidas foram transformadas.

WhatsApp: +55 11 97315-7409 (toque para conectar)

Site: www.nutricionistasilviatsutsumi.com

Instagram: @nutricaovivida

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Fundo Monetário Internacional vê riscos negativos para o Japão em 2024

Publicado em 23 de fevereiro de 2024, em Economia

O FMI vê riscos negativos na economia japonesa, a qual entrou em recessão inesperadamente no fim do ano passado.

A economia do Japão entrou em recessão no fim do ano passado (banco de imagens)

O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse na quinta-feira (22) que o desempenho econômico mais fraco do Japão em 2023 poderia se somar a riscos negativos em 2024, enquanto indicadores de alta frequência estavam apontando para uma recuperação no Reino Unido neste ano.

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A porta-voz do FMI, Julie Kozack, disse aos repórteres que o credor global levaria informação sobre as economias japonesa e britânica – ambas as quais entraram em recessão – em consideração enquanto se preparava para uma nova previsão mundial a ser divulgada em abril.

Ela citou que a inflação vinha diminuindo, mas “o trabalho ainda não foi feito na política monetária” e disse que o FMI estava pedindo que bancos centrais se protegessem contra abrandamento prematuro de taxas de juros.

O Japão entrou em recessão de forma inesperada no fim do ano passado, perdendo seu título de terceira maior economia do mundo para a Alemanha e levantando dúvidas sobre quando o banco central começaria a sair de sua política monetária ultrafrouxa de décadas.

Alguns analistas estão alertando sobre uma outra contração no atual trimestre, visto que fraca demanda na China, consumo lento e suspensões em produção em uma unidade da Toyota apontam para um caminho desafiador para uma recuperação econômica.

Kozack disse que a produção mais fraca do que a esperada do Japão no segundo semestre foi conduzida pelo fraco consumo doméstico e investimento, embora o crescimento em 2023 como um todo tenha se mantido robusto graças a fortes exportações.

“Vemos que o desempenho mais fraco em 2023 pode se somar a riscos negativos para a economia do Japão”, acrescentou ela.

Espera-se que o FMI emita um relatório sobre a economia global no início da próxima semana antes de uma reunião de oficiais financeiros do G20 em São Paulo, no Brasil, em 28 e 29 de fevereiro.

A diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, viajará ao Brasil na próxima semana para falar com oficiais do G20 sobre a economia global e os desafios que ela enfrenta, disse Kozack.

Fonte: Japan Times

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