Diplomata russo renuncia ao cargo por guerra na Ucrânia

Boris Bondarev renunciou ao cargo na ONU em protesto contra a invasão de seu país à Ucrânia. ‘Nunca senti tanta vergonha do meu país’, disse ele.

Boris Bondarev enviou uma carta às missões diplomáticas estrangeiras em Genebra anunciando sua partida (NHK)

Um diplomata russo no Escritório das Nações Unidas em Genebra, na Suíça, renunciou ao cargo em protesto contra a invasão de seu país à Ucrânia.

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Fontes disseram na segunda-feira (23) que Boris Bondarev enviou uma carta destinada às missões diplomáticas estrangeiras em Genebra anunciando sua partida. A declaração criticou duramente o presidente russo Vladimir Putin.

“Por 20 anos em minha carreira diplomática vi diferentes mudanças de nossa política estrangeira, mas nunca senti tanta vergonha do meu país desde 24 de fevereiro deste ano”, disse Bondarev na declaração.

Esse foi o dia quando a Rússia iniciou sua invasão à Ucrânia.

“A guerra agressiva provocada por Putin contra a Ucrânia, e de fato contra o mundo ocidental inteiro, não é apenas um crime contra os ucranianos, mas também, talvez, o crime mais grave contra as pessoas da Rússia”, continuou ele.

“Hoje, o Ministério de Relações Exteriores não é sobre diplomacia. É tudo sobre belicismo, mentiras e ódio”, disse.

Ele concluiu dizendo, “Estudei para ser um diplomata e tenho sido diplomata há 20 anos. O ministério se tornou meu lar e família. Mas simplesmente não posso mais compartilhar essa ignomínia sangrenta, estúpida e absolutamente desnecessária”.

A mesma declaração também foi enviada para uma conta de mídia social de negócios sob o nome de Bondarev. Comentários apoiando sua renúncia foram postados.

Fonte: NHK

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Tablet ajuda os alunos das escolas de Hamamatsu

Publicado em 24 de maio de 2022, em Educação

Os dispositivos são recursos importantes para os professores e alunos das escolas públicas, mas é preciso tomar cuidado com a visão.

Classe de uma escola em Sanarudai, cidade de Hamamatsu (Chunichi Shimbun)

A cena tradicional da lição no quadro-negro para ser copiada em um caderno está mudando. Como parte do Conceito Escola Giga promovido pelo governo do país, estão sendo introduzidas aulas com notebooks e tablets nas escolas do primário e ginásio da província de Shizuoka. 

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As vantagens são de respeitar as opiniões individuais durante a aula, através do chat, e a introdução de aulas online quando a escola precisa fechar por algum motivo.

Na escola ginasial de Sanarudai, em Hamamatsu, os alunos usaram o tablet durante uma aula de história. Através do app Jam Board, os alunos puderam digitar a sua opinião.

Na aula convencional com o quadro negro não era possível ouvir a opinião de todos. “Com o tablet se pode ver imediatamente o que todos pensam, o que facilita a interação, permitindo ensinar uns aos outros”, comentou o aluno Mitsumasa Terada, de 14 anos. 

Aluna brasileira opina 

Também ajuda na compreensão dos alunos que não falam japonês como língua materna. Kaori Kushimizo, 15, nikkei brasileira, a qual estava criando um roteiro de viagem escolar para Quioto, manifestou sua opinião.

“Se pode procurar rapidamente palavras que não entende claramente e aprofundar sua compreensão em sala de aula”, disse, se referindo a alguns termos mais difíceis em japonês.

Na cidade de Hamamatsu, a introdução do tablet para cerca de 65 mil alunos, de 146 escolas, foi concluída no final do ano passado. Em Sanarudai uma escola teve que ser fechada por causa da epidemia do novo coronavírus e o novo dispositivo foi muito útil. Os alunos puderam receber aulas online por dois dias.  

Problemas oftalmológicos

Por outro lado, o efeito sobre a visão tornou-se um problema. De acordo com as estatísticas de saúde escolar do Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia (MEXT), a proporção de alunos com problemas na visão no teste de acuidade chegou a 37% nas crianças do primário e 63% nos alunos ginasiais.

Por isso, Takumi Yamashita, diretor da Divisão de Promoção da Educação do Conselho Municipal de Educação de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) de Hamamatsu, disse que instruiu “para não ficar apenas com o tablet ou PC na aula, por longo tempo. E em casa também recomendo afastar a tela dos olhos”.  

Fonte: Chunichi Shimbun

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