Adeus à designer de moda Hanae Mori

Ela expressou ao mundo a beleza tradicional do Japão de forma elegante.

Portrait de Hanae Mori e ela no centro, ao lado de sua neta, modelo Izumi Mori, no final da apresentação de sua coleção em Paris, em 2004 (Yomiuri Shimbun)

Os familiares da designer de moda japonesa Hanae Mori informaram na quinta-feira (18), que ela morreu “de velhice” em sua residência aos 96 anos, no dia 11. O funeral foi realizado apenas com os parentes próximos.

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Hanae Mori nasceu na província de Shimane. Depois de se formar na Tokyo Women’s Christian University, aprendeu a costurar depois de se casar. Em 1951, abriu um ateliê de costura em Shinjuku, Tóquio. A partir daí criou muitos figurinos para filmes famosos.

Em 1965 a designer de moda japonesa apresentou sua primeira coleção no exterior, em Nova Iorque, Estados Unidos, usando uma borboleta voando, com cores da beleza tradicional do Japão. E a borboleta acabou se tornando sinônimo de sua marca. “Quero mudar a imagem do Japão com minhas roupas”, disse a designer nessa época e conseguiu, pois foi muito elogiada e atraiu muitos clientes.  

Em 1977, Hanae Mori se tornou a primeira pessoa do Japão a ingressar na Associação de Alta Costura de Paris, um grupo de designers que cria roupas de alta qualidade sob medida. E lá permaneceu ao longo dos 30 anos.

Graças ao seu pioneirismo no mundo da alta costura internacional, abriu portas para outros japoneses como Issey Miyake

Além disso, criou roupas memoráveis ​​para cenas que simbolizam a época, como o traje da imperatriz Masako em seu casamento, o uniforme da seleção japonesa nas Olimpíadas de Barcelona, o uniforme dos comissários de bordo da Japan Airlines, entre outros.

Em 1996, foi premiada com a Ordem do Mérito Cultural do Japão, pela primeira vez no mundo da moda. Também foi premiada com a Légion d’honneur pelo governo francês.

Hanae foi uma mulher além de seu tempo no Japão, criando dois filhos enquanto trabalhava, o que era raro naquela época. “Ele sempre confiou em mim e me apoiou”, disse ela após receber a honrosa Ordem do Mérito Cultural, pouco depois do falecimento do marido.

Fontes: Yomiuri Shimbun e Sponichi

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Pavilhão de Gelo atrai visitantes com temperatura de – 41ºC em meio ao calor extremo

Publicado em 18 de agosto de 2022, em Artigos de Turismo

O Hokkaido Ice Pavilion tem tobogãs de gelo e uma sala onde os visitantes podem vivenciar a temperatura de 41ºC negativos.

O pavilhão tem tobogãs de gelo e uma sala onde os visitantes podem vivenciar a temperatura de 41ºC negativos (Mainichi e IcePavilion)

Uma atração na cidade de Kamikawa (Hokkaido) está chamando a atenção de visitantes interessados em se refrescar em temperaturas de 41 graus Celsius negativos enquanto o calor recorde continua a afetar o país neste verão.

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O ar na maioria das áreas do Hokkaido Ice Pavilion (Pavilhão do Gelo de Hokkaido) é mantido a -20ºC e visitantes usando capas aquecidas podem ser vistos se divertindo na diferença de mais de 40 graus de temperatura entre o lado externo e interno da instalação.

Kamikawa fica perto da cidade de Asahikawa, o local da temperatura externa mais baixa observada no Japão, -41ºC, registrada em 1902.

O pavilhão tem tobogãs de gelo e uma sala onde os visitantes podem vivenciar a temperatura de 41ºC negativos, permitindo que as pessoas sintam o inverno de Hokkaido em pleno verão.

A entrada custa 1.100 ienes para estudantes do ensino médio e acima, 650 ienes para estudantes do primário e ginásio e 200 ienes para crianças de 3 anos ou acima.

Fonte: Mainichi

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