Acompanhe as tendências de moda e beleza no Japão

Vamos conhecer os looks considerados mais fashionistas nas passarelas e nas ruas japonesas!

Jovem japonesa fashion (iStock)

O ocidente e o oriente possuem suas singularidades, especialmente no que diz respeito à moda.

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Mas é fato que o Japão ocupa uma posição privilegiada entre as nações que exportam cultura fashion. Basta perceber as influências presentes nos cortes de cabelo até tecidos e formas dos calçados. Em razão do nível de dominância no mercado, quem se interessa por esse nicho deve se atualizar constantemente sobre as tendências do momento.

No Brasil, apesar dos mais de 17 mil quilômetros de distância, a cultura japonesa se mantém forte, principalmente na culinária, arte, visual e moda. Essa relação se justifica nas relações históricas que começaram a ser construídas no início do século XX, após a chegada dos primeiros imigrantes vindos da terra do Sol Nascente. Desde então, os laços envolvendo esses dois países ganharam novos sentidos.

Devido à miscigenação dos povos e modos de vida, não é difícil reproduzir nacionalmente os looks considerados mais fashionistas nas passarelas e nas ruas japonesas. Portanto, a fim de atualizar o guarda-roupa e garantir um bom visual, vale a pena conferir o que está em alta para os próximos meses, de acordo com o que tem sido usado recentemente no Japão.

Lolita

A imagem de uma cintura bem marcada em contraste com a saia rodada é marcante no imaginário no Nippon e voltou a ser referência no universo da moda. As categorias mais recorrentes são a tradicional, com tons neutros e tecidos elegantes; a do gótico romântico, que flerta com o punk e usa com intensidade as cores pretas; e o sailor, que reproduz ícones náuticos. As três vertentes se complementam com um estilo de maquiagem natural, capaz de transparecer delicadeza e inocência.

Make básica

Por falar em maquiagem, após um período de propulsão de maquiagens coloridas e blushes avermelhados, retorna ao topo das preferências um visual mais “clean”. Porém no melhor estilo japonês. Isso significa exaltar a translucidez da pele, através do truque de preparar a face com camadas finas de base, levemente realçada por um pó iluminador. Sustentar essa make, no entanto, exige uma rotina de skin care para preservar a saúde facial.

Saia máxi

Outro retorno triunfal é das saias máxi. Junto do movimento oversized, essas peças incorporam os demais estilos tradicionalmente usados pelas fashionistas japonesas, como girlie style, visual kei, decora kei e até mesmo o queridinho das Gen-Z, o e-girl. A partir de informações de moda na combinação de tecidos e na escolha das botas ou sandálias plataformas, é possível montar um look ideal para a rotina urbana durante os meses mais frios e secos do ano.

Osoroi

Sair com alguém vestindo roupas que combinam é uma das tradições mais afetuosas no Japão. Geralmente, o casal ou grupo de amigos escolhe estampas ou peças semelhantes, seja uma camiseta de algum personagem de anime ou um item mais clássico como um jeans masculino. O sentido é transparecer a união e o afeto que unem as pessoas que fazem o osoroi.

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O que é a geração Alpha? Conheça e saiba como lidar com ela

Publicado em 27 de maio de 2023, em Psicóloga Flavia Shiroma de Paula

Conselhos práticos e informações atualizadas para ajudar você a enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades emocionantes de criar filhos nesta era digital.

Crianças entretidas com seus smartphones (banco de imagens)

Você já deve ter ouvido ou pronunciado a expressão: “Nossa, essa geração parece já ter nascido sabendo mexer no celular!”.

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Realmente, é de se espantar com a velocidade com que as crianças e pré-adolescentes apresentam tamanha afinidade com todas as tecnologias. Estamos falando da geração Alpha.

A geração Alpha é composta por crianças ditas “digitais” nascidas a partir do ano de 2010. Já estão envolvidas com o mundo digital desde os primeiros meses de vida e isso faz com que estejam cada vez mais numa relação de intimidade com celulares, tablets e computadores. Além disso, conseguem acompanhar a velocidade com que a evolução tecnológica avança.

As Alphas, como são chamadas essas crianças hoje, chegam a interagir praticamente 100% do seu tempo com múltiplas telas para diferentes funcionalidades e essa enxurrada de informações, tanto as capacita para desenvolverem certas habilidades para lidarem com várias atividades ao mesmo tempo; quanto as prejudica levando-as a desenvolverem quadros de ansiedade, impaciência e dificuldades de concentração.

É aquela velha história de que tudo na vida tem dois lados: ao mesmo tempo que são consideradas as crianças mais inteligentes dos últimos tempos, também são elas que poderão ser causadoras de novos e futuros tipos de conflitos ou transtornos emocionais. Pouco se sabe sobre esta nova geração. Pesquisas estão sendo realizadas, mas os resultados ainda são rasos.

Relembrando as gerações: X, Y E Z

Vamos relembrar rapidamente como eram as gerações consideradas passadas?

Geração X (1960-1980): viu nascer os primeiros computadores e a sua principal preocupação era solidificar uma carreira profissional estável e duradoura. Inclui as pessoas da era baby boom, frutos da alta taxa de natalidade pós Segunda Guerra Mundial.

Geração Y (1980-1995): também conhecidos como Millennials, são os filhos da geração X, passaram pela popularização da internet na década de 1990 e, geralmente, tiveram condições econômicas melhores que as de seus pais. Foi uma geração marcada pelo imediatismo, busca por maior flexibilidade no trabalho, preocupação com o meio ambiente e hábito de praticar várias atividades ao mesmo tempo.

Geração Z (1995-2010): é composta por adultos que não sabem mais o que é ter uma vida sem celulares e tablets. São inovadores, não almejam permanecerem na mesma função para o resto da vida, já idealizam proverem famílias menores, são criativos e conectados.

Características da geração Alpha

Hiperconectada, questionadora e responsável pelo início de novas formas de se relacionar e ver o mundo, para esta geração não há mais separação entre a vida real e digital, ambos fundem-se e dão continuidade às gerações anteriores como as X, Y e Z.

Normalmente são filhos únicos (frutos de pais que já haviam modificado sua estrutura familiar) e estão acostumados com a exposição da próprias vidas nas redes sociais.

Os pré-adolescentes são mais engajados em questões ambientais se comparados às gerações anteriores, as crianças são mais observadoras e atentas.

Demandas vistas em consultório

Nos casos que venho recebendo no consultório, vejo o desconhecimento do mundo off-line por parte das crianças e sua profunda angústia ao se verem longe das telas por algumas horas, e isso preocupa muito os estudiosos sobre a saúde mental da geração Alpha. Também aumentou o número de pais em busca de orientação parental para aprenderem a lidar com os conflitos dentro de casa.

Além disso, muitos pais e/ou mães demandam psicoterapia com o objetivo de descobrirem suas próprias limitações e potencialidades, almejando serem pais cada vez mais adaptativos e que consigam levar a criação dos filhos da forma menos conflituosa possível.

Consequências psicológicas da geração Alpha

Cada vez mais as crianças anseiam por velocidade, querem respostas rápidas, aceleram a velocidade do áudio no aplicativo de mensagem e não conseguem mais esperar por algo que já se sentem ansiosas. Pois é, só para começar, já nos deparamos com as questões da angústia e ansiedade 

O ser humano nasceu para se relacionar. Somos seres sociáveis e precisamos da interação com o outro para nos constituirmos enquanto sujeitos, para aprendermos a nos diferenciar dos demais, aprendermos sobre limites, espaço, etc. Com a vida totalmente mesclada com as telas, a criança passa a se desenvolver sobre a comunicação muda, ou seja, mais recebe informações do que troca. Um exemplo comum disso é quando a mãe precisa do silêncio da criança, algo que só se consegue oferecendo um tablet ou celular. A criança fica quieta na hora!

É justamente essa queda da qualidade de interação com outro ser humano presencialmente que prejudica o desenvolvimento afetivo e social da criança.

Outro ponto para preocupação é a pouca idade associada ao fácil acesso dessas crianças à deep web (mais conhecido como o submundo da internet) sendo que seu aparelho psíquico ainda é imaturo para assimilar corretamente o que consegue assistir, causando possíveis conflitos internos com sintomas como enurese, pesadelos, insônia, síndrome do pânico, etc.   

Floco de neve, o que é?

Esta também é uma geração conhecida no meio acadêmico como floco de neve, que é uma de crianças vulneráveis e frágeis que, principalmente depois da pandemia, ficaram mais suscetíveis a desenvolverem dificuldades de aprendizagem. Essas crianças que, supostamente, não sabem lidar com frustrações, são inseguras, egocêntricas e hipersensíveis a críticas.

Esses comportamentos poderão ser melhores pesquisados com o tempo pois, como disse anteriormente, essa geração é nova e seus reflexos comportamentais virão depois. Mas, o que podemos afirmar desde já é que “as características que definem esse comportamento da geração Alpha, estão relacionadas à superproteção dos pais, devido a ‘síndrome do imperador’, onde crescem com alto grau de importância e grande proteção familiar em proporcionar todos os desejos dos seus filhos”, segundo citação de Dornelles, até porque os pais estão cada vez mais desejando ter menos prole, incluindo filhos únicos.

No entanto, sempre faço questão de nunca generalizar nada. É claro que temos crianças com outras características fazendo parte desta nova geração que não gostam ou usam as telas em momentos muito específicos, ou têm a sorte de serem filhos de pais extremamente conscientes dotados de recursos para lidarem com essa situação desde que nascem.

Como lidar com esta geração?

A solução ou a melhor forma de lidar com essa realidade geracional é compreender que a convivência com a tecnologia veio para ficar, não deve ser banida dos filhos, mas sim dosada. Outra forma de combate aos conflitos é a disposição dos pais para brincarem ao ar livre ou proporcionarem atividades lúdicas sem telas.

Os pais devem ensinar seus filhos que o problema não está nas telas, mas no mal uso delas. Vejam as dicas com relação às idades:

  • menores de 2 anos: evitar a exposição a qualquer tipo de tela
  • entre 2 e 5 anos: no máximo uma hora por dia, com supervisão e acompanhamento de um adulto responsável
  • entre 6 e 10 anos: no máximo duas horas de tela por dia, com supervisão de um responsável
  • entre 11 e 18 anos: não ultrapassar 3 horas por dia, também com supervisão de um responsável, e evitar o período noturno

Também não se recomenda fazer uso de telas durante as refeições e que, em casos de extrema necessidade, que os pais utilizem esporadicamente, em caráter emergencial.

Essas são indicações de especialistas no assunto, mas sabemos que no dia a dia pode parecer impossível seguir à risca, afinal de contas, o que em casa é controlado, na escola se descontrola por influência dos colegas.

No entanto, o mais importante é manter o bom senso e a monitoração.

Para mais orientações de como vocês, mãe e pai ou cuidadores, podem lidar melhor com seus filhos desta geração, entre em contato comigo pelos contatos a seguir. Será um prazer contribuir profissionalmente através de sessões de psicoterapia focada em Orientação Parental.

Psicóloga Flavia Shiroma de Paula

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