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Vegetais típicos do verão: saiba quais são e como preparar

Publicado em 19 de julho de 2023, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

O povo japonês privilegia as 4 estações até na mesa: hortaliças típicas de verão.

Diversas hortaliças de verão (Wallpaper Flare)

Os alimentos de cada estação são funcionais. Eles ajudam o corpo a enfrentar a transição de uma estação para a outra, bem como têm a função de prepará-lo para as característica desse período.

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Por exemplo, no verão, as verduras e frutas ajudam a “esfriar” e nutrir o organismo com tudo o que é necessário para passar essa época quente. Outra função é nutrir o organismo com minerais, vitaminas e proteínas para combater o cansaço de verão.  

O pai da medicina, Hipócrates, na era 460 – 377 a. C. deixou uma herança para a humanidade: “Que seu remédio seja seu alimento e que seu alimento seja seu remédio”. Portanto, quem sabe se alimentar bem tem um corpo e mente mais saudáveis.

Conheça essas verduras e legumes, e suas respectivas traduções, para ir às compras e experimentar novos sabores. Além disso, tudo da época custa mais barato e é muito mais nutritivo. Que tal colorir os seus pratos com as verduras, frutos e raízes do verão?

Vegetais japoneses e do mundo já conhecidos dos brasileiros

As hortaliças conhecidas pelo público brasileiro e que estão nas quitandas e supermercados nesta época de fim de primavera e começo de verão são:

  • vagem (いんげん-隠元豆),
  • quiabo (おくら-陸蓮根),
  • abóbora kabocha (かぼちゃ-南瓜),
  • repolho (キャベツ),
  • pepino (きゅうり-胡瓜),
  • agrião (クレソン),
  • inhame (さといも-里芋),
  • batatinha (じゃがいも-馬鈴薯),
  • gengibre novo (しんしょうが-新生姜),
  • abobrinha (ズッキーニ),
  • milho (とうもろこし-玉蜀黍),
  • tomate (とまと),
  • berinjela (なす),
  • alho (にんにく-大蒜),
  • páprica (パプリカ),
  • pimentão (ピーマン),
  • rúcula (ルッコラ),
  • chuchu (ハヤトウリ),
  • beterraba (ビート),
  • couve (ケール), em geral, é crespa
  • ervilha (グリーンピース) e
  • alface (レタス).

Vegetais do mundo que podem ir à mesa dos brasileiros

Pimentas: nessa linha há a pimenta verde (あおとうがらし-青唐辛子), pimenta colhida verde (ししとう-獅子唐辛子) e folha da pimenteira (はとうがらし-葉とうがらし). A pimenta verde é um tanto quanto ardida. Já a shishito é menos picante, pois é colhida antes de se tornar madura, na cor vermelha. Pode ser preparada como tempurá, refogada, grelhada ou cozida.

Rica em vitamina C, ajuda a combater o cansaço do verão. As folhas de pimenteira também são verduras que podem ser refogadas, preparadas em conserva ou colocadas em pratos com molho. Seu sabor é levemente ardido mas não tão picante quanto as pimentas vermelha ou amarela.

Sansho (さんしょう-山椒) é conhecida no Brasil como pimenta-do-Japão. Consome-se tanto as folhas como frutos e as sementes. Apesar do nome, não é picante, pois tem um sabor mais cítrico, parecido com as frutas como a laranja ou limão. Outro detalhe é que tem um aroma muito especial. Pode cozinhar junto com o arroz, colocando azeite de oliva, como pode ser usado como tempero adicional. 

Folha e fruto do sansho (à esq.), indispensável no unagi e a pimenta verde (à dir.)

Ashitaba (アシタバ-明日葉), tem o nome científico de Angelica keiskei e é um vegetal típico do Japão. Essa verdura é usada desde antigamente para fins medicinais, de tão rica que é, e era chamada de verdura da longevidade.

Rica em minerais, vitaminas, fibras e proteína de alta qualidade. Nos últimos anos tem sido considerada verdura top, especialmente por conta da calcona (cetona aromática) do seu caule.

É uma planta com incrível poder vital. Se cortada hoje, amanhã já está brotando, por isso a planta é chamada de “verdura do amanhã”. Ela pode ser preparada picada e cozida com arroz, colocada no misoshiru, tempurá, refogada e nos cozidos. Se encontrá-la pode comprar, pois é muito saudável. Combina com maionese, frango e atum.

Ashitaba tem incrível poder de vida: do corte logo nascem outras folhas. Pode ser usado para o preparo de vários pratos, inclusive de molho com bacon

Edamame (えだまめ-枝豆) ou soja verde vem chamando à atenção do mundo. O soja em vagem é colhido e vendido fresco para ser cozido, como se fosse ervilha. Pode ser servido só com sal integral ou nas saladas, molhos, caldos, sopas, como quiser. Para quem gosta de uma cerveja, é imprescindível servir-se do edamame como aperitivo.

Como aperitivo ou nos pratos, o edamame é da cultura gastronômica do Japão

Orelha de Judas (きくらげ-木耳) é um cogumelo, que depois de seco fica com uma cor escura, quase preta. É um alimento indispensável na gastronomia chinesa, também muito usado em Taiwan, Vietnã e Japão. Um de seus tesouros é a vitamina D, além de outras como a C, B1, B2, B6 e muitos minerais. Se não encontrá-lo fresco pode comprar o desidratado nos supermercados. Ele é usado em molhos, caldos, missoshiru e refogados. Combina com outras verduras e também com frango e carne de porco.

Orelha-de-Judas ou kikurage: indispensável nas culinárias chinesa e japonesa, de cor preta na foto à direita

Perilla (しそ-紫蘇): no Japão é consumida em folhas verdes ou vermelhas (tem um tom roxo) e também é conhecida como ooba (大葉). Além do uso culinário, no sushi, por exemplo, ela tem propriedades medicinais: antialérgica, antibacteriana, antisséptica, expectorante e tônica. É rica em cálcio, ferro e ômega 3. Pode ser usada cruas, em saladas (folhas cortadas bem fininhas) e acompanhamentos de molhos. Combina com verduras, tofu, kimchi, peixes e frutos do mar.

Perilla: shiso ou aoba em japonês, é indispensável na gastronomia tradicional japonesa, especialmente no sushi

Baby corn (ベビーコーン): como o próprio nome diz, é o milho bebê, ainda não no ponto de colheita. Esse vegetal deve ser consumido com a palha, espiga inteira e até o cabelo. É macio e todo o conjunto tem gosto de milho verde. Todos os vegetais baby têm uma concentração de nutrientes e o milho não foge a essa regra. Pode ser preparado como tempurá, cozido no vapor e servido em salada, refogado ou grelhado.

O baby corn é vendido com as folhas. Basta remover algumas e preparar o prato com o cabelo e palha, pois tudo tem sabor de milho verde

Baby melon ou melãozinho (小メロン) ou komeron: esse pequeno fruto pode ser cultivado como colhido por perto dos rios. Pode ser consumido com casca e seu sabor se assemelha a um pepino doce. No entanto, a crocância é maior do que o pepino. As sugestões são fazer tsukemono (conserva japonesa) só com sal integral, missô ou cerveja com sal e pimenta, picles, tempurá, marinado para servir com peixe, salada ou refogado com frango ou carne moída.

O melãozinho ou baby melon tem cerca de 6 cm de altura, mais crocância que o pepino e levemente doce. Fica delicioso na salada

Nigauri ou goya (にがうり-ゴーヤ-苦瓜): é conhecido como melão-de-são-caetano no Brasil e teria sido levado para lá pelos africanos, apesar de ser originário da Ásia. É um fruto amargo e, no Japão, é consumido verde.

No Brasil, costuma-se esperar ficar maduro, de cor vermelha, e come-se as sementes. O povo de Okinawa difundiu esse tipo de “melão” pois é muito usado, tanto para a culinária local, quanto para o chá.

Superdica: para não ficar com o sabor amargo acentuado, antes de prepará-lo, basta passar uma colher de sopa e retirar a película branca que fica entre as sementes e o fruto verde. Depois, pode ser preparado em salada (cru), refogado, no missoshiru, suco detox, tempurá, assado e desidratado só com sal (chips) e no tradicional prato de Okinawa, o goya champuru, que é um refogado com carne de porco, ovo e tofu.

É riquíssimo em proteína, vitamina C, outras vitaminas e sais minerais.

Prato típico de Okinawa, goya champuru, e o nigauri, conhecido como melão-de-são-caetano no Brasil

Caruru-da-bahia (モロヘイヤ em japonês ou originalmente Mulukhiyah): Sob o nome científico Corchorus olitorius é originária da Índia e África.

É uma planta com um pouco de gosma, não tanto quanto o quiabo, é riquíssima em nutrientes, ao ponto de ser chamada de “da família real”, no idioma árabe. Tem poucos anos que ela entrou para a mesa das famílias por ter se adaptado para ser cultivada no Japão.

Se for servi-la crua, a recomendação é usar somente as folhas em saladas ou cortadas e misturadas com o natto. O caule pode ser cortado, depois levemente fervido e usado em salada, sopas, caldos, missoshiru. Depois de levemente fervida, perde-se a gosma. As folhas podem ser usadas para tempura e refogados. As folhas e caule podem ser batidos para smoothie ou suco detox.

Caruru-da-bahia ou “moroheya” na pronúncia japonesa (Shirogohan)

Leia também as matérias sobre as frutas e peixes do verão.

Fontes: Kondate, Shun no Shokuzai e K52
Imagens: internet

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