O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão adiou discussões sobre o uso da primeira pílula abortiva do país em clínicas, citando a necessidade de reforçar a infraestrutura médica.
A pílula abortiva “Mefeego Pack”, aprovada em abril do ano passado para abortos medicamentosos, atualmente, exige administração em uma instalação com capacidade de internação.
Após pesquisas que confirmaram um certo nível de segurança, o ministério vinha considerando o uso das pílulas em clínicas sem instalações para pacientes internados. No mês passado, essa proposta foi apoiada por um comitê especializado.
Entretanto, em resposta a esse plano, a Associação de Obstetras e Ginecologistas do Japão apresentou uma declaração ao ministério, argumentando que preparações necessárias para o sistema médico, incluindo treinamento para clínicas e coordenação com instalações médicas, ainda não estão em vigor.
Reagindo a isso, o ministério anunciou em uma reunião de conselho na quarta-feira (25) que reconsideraria o uso da pílula em clínicas sem instalações de internação através de mais discussões com o comitê especializado.
É considerado incomum que uma conclusão alcançada pelo comitê especializado seja reconsiderada dessa maneira.
“Visamos estabelecer um sistema rapidamente que torne o medicamento facilmente acessível para mulheres que precisam dele”, declarou o ministério.
Fonte: News on Japan